28 agosto 2023

«Liberta-te» - António F. de Pina

Vieste de longe com olhos incandescentes
Plenos de sol de sal e de incertezas.
Tinhas os sonhos e os remos quebrados.

Entre a serra e o mar apenas o aço forjado
Modelava com afinco o teu destino
Num rubro crepitar de forja acesa.

Agora tens o pôr-do-sol no teu semblante
Que eu contemplo embevecido e inebriado
Da janela itinerante dos sentidos.

Estás nívea assim despida da bruma ofuscante
Que te envolveu nesse obscuro percurso
E sentes-te luzente e leve e livre.

Mas trazes ainda acorrentado ou indeciso
O gesto imprescindível da carícia.
Liberta-te! Liberta-te em mim!

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados



25 agosto 2023

Sabes o que é "Fodografia"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Fodografia - ramo com bolas (e bolinha vermelha no canto superior direito) da fotografia.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

23 agosto 2023

«FOOD? I DO!» - um avental Liberto!



O Liberto Rodrigues inaugurou o seu avental "FOOD? I DO!" logo que o recebeu e "e já fez furor no churrasco do fim de semana".

Quem quiser encomendar o avental, pode fazê-lo aquiA loja-Te!

Avental preto em algodão e poliéster (150 g/m²), com alça superior ajustável e com 2 bolsos frontais. A impressão a duas cores é uma frase em inglês que certamente fará muito furor entre os amantes da língua portuguesa… essa grande badalhoca!

18 agosto 2023

Cozinha erótica - receitas que despertam, estimulam e prolongam o apetite sexual

Guy de Polignac, RedeLivro, Rio de Janeiro, 1ª edição, 1969.
Capa de Ziraldo e ilustrações de Val Passos.
Mais um livro na «sexão» de gastronomia da minha coleção.




15 agosto 2023

14 agosto 2023

Mamoca apertada

Estatueta em bronze com casal nu, deitado. O homem aperta o seio esquerdo da mulher.
Junta-se a muitas outras peças em bronze na minha coleção.





«Rumorejam os sentidos» - António F. de Pina

Rumorejam os sentidos
Pela folhagem da pele
Como pássaros coloridos
Pousados no teu cabelo
Ou como pluma que passa
Pelas frestas da memória.
Meu amor é o momento
Das águas aquietadas
No brilho do teu olhar
Na planície da razão.
Não sei se é dia se é noite
Se é teu ou meu o arfar
Sei que sinto a tua pele
Pela minha a vaguear.
Rumorejam os sentidos
Neste mar neste esplendor
Nesta euforia de vida
De abraçar até à dor.
Meu amor é o momento
Do fluir das intenções
De navegar as marés
Numa canoa ou num beijo
Entre vagas e tufões
Sem remos e sem amarras
Ao infinito do tempo
Ao infinito do ser
Meu amor este é o momento
De te querer... querer... querer...

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados