Se ele fosse só alto e espadaúdo não me colocava neste suplício que o que não falta por aí são metrossexuais para consumo imediato. Mas sou conservadora no prazer de estar à mesa demoradamente, a degustar os vinhos e as conversas nas papilas gustativas, a enrolar as vitualhas na boca para lhes extrair todos os sucos e, para mim, gajo que é gajo tem de ser uma refeição completa.
Custa quando aquela alma a propósito da notícia corrente do violador discorre sobre as inseguranças profundas dos autoritários e me transmite uma cumplicidade que estala em arrepios pela medula óssea e torna insanos os meus esforços para esconder que estou a tiritar.
É penoso aspirar logo pela manhã no elevador o seu perfume que me catapulta para a sua face macia e escanhoada a anunciar o sorriso de estar vivo suspenso de um corpo escorrido de lípidos que os jeans perfeitamente assentes no resoluto traseiro não desmentem e me aceleram os batimentos cardíacos e me eriçam os mamilos como se gotejassem ali pingos de água fria.
Piora o tormento quando se debruça sobre a minha secretária e os meus olhos ficam no alinhamento do volume que marca desgaste na ganga das calças para me falar de assuntos correntes e termina a sussurrar-me à orelha a última piada que não se pode dizer em público. É que os sons que produz entranham-se-me nas cartilagens e ficam ali a vibrar provocando a palpitação incessante das paredes vaginais até à dor física que se eu fosse gajo até diria que tinha os tomates mesmo a rebentar.
18 novembro 2007
17 novembro 2007
"Em que ano estamos? 1974?!"
A minha Rica Prima São sugeriu-me a leitura da revista «VISÃO» da semana passada, onde havia uma reportagem sobre casais em que um dos parceiros é homossexual. Com o título «Estranhas Alianças», o artigo contava com o testemunho de várias pessoas que vivem ou viveram esta situação e com a opinião de especialistas. Apareceu por lá esta pérola:
"A homossexualidade é um complexo,
um transtorno da identidade sexual.
É uma doença e tem recuperação"
Margarida Cardo
terapeuta familiar
A melhor resposta possível veio do Bruno Nogueira, neste video:
um transtorno da identidade sexual.
É uma doença e tem recuperação"
Margarida Cardo
terapeuta familiar
A melhor resposta possível veio do Bruno Nogueira, neste video:
Aparência, exterior, exterioridade.
A aparência é o efeito que produz a vista de uma coisa, e a ideia que dela nos resulta, pelo que é às vezes enganosa. Exterior é o que cada corpo mostra pela parte de fora: aplicada às pessoas é o aspecto, maneira, porte ou conduta que ela mostra exteriormente, e então se lhe chama exterioridade.
ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 70-71
ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 70-71
16 novembro 2007
Bom fim de semana
Foto: Thorsten Jankowski
CISTERNA da Gotinha
As flores amarelas são muito sensuais, não concordam?!
Gerente de banco alemão rouba dinheiro por sexo - condenado a três anos e nove meses de prisão por roubar dinheiro dos clientes para oferecer empréstimos a uma mulher em troca de favores sexuais.
Na Suécia, um rapaz foi violado por um grupo de raparigas.
Com o nome «Peito Despido», um grupo de mulheres lança campanha para poder fazer ‘topless’ em piscinas.
Gerente de banco alemão rouba dinheiro por sexo - condenado a três anos e nove meses de prisão por roubar dinheiro dos clientes para oferecer empréstimos a uma mulher em troca de favores sexuais.
Na Suécia, um rapaz foi violado por um grupo de raparigas.
Com o nome «Peito Despido», um grupo de mulheres lança campanha para poder fazer ‘topless’ em piscinas.
A funda São esteve no ArtCore
No fim de semana passado, fizemos o 8º Encontra-a-Funda, desta vez por terras da Beira Interior, com o pretexto de visitarmos e darmos uma forcinha à malta da AAUBI que organizou e realiza, até ao dia 21 de Novembro, o programa do
ArtCore - Happening Erótico da Beira Interior
Ficámos alojados no Hotel Alambique de Ouro, no Fundão. Recomendo, quer pelo amável e eficiente serviço, quer pelas óptimas instalações. E até pela fruta à entrada do restaurante, perfeitamente adequada ao espírito do ArtCore:
No corredor do meu quarto encontrei a Vénus... sem camisa:
Quando chegámos, no sábado à tarde, à sede da AAUBI, estavam ainda a fazer os últimos preparativos da exposição «Nu Artístico». Era para ser feita no centro comercial Serra Shopping, da Covilhã, mas os Belmirinhos devem ter visto as fotos e acharam-nas impróprias para "o público em geral". E de facto são, pelo que recomendo uma visita:
Fomos ao Roteiro de Gastronomia Afrodisíaca e Recital de Poesia Erótico-Satiríca, no restaurante do Hotel Turismo da Covilhã, onde passámos por experiências sucessivas a que o JF chamou "um jantar do outro mundo, da twilight zone, da 5ª dimensão". Quanto ao espectáculo do Paulo Patrício, sem pôr em causa o seu profissionalismo e as suas capacidades, ninguém lhe deve ter explicado o que é erotismo. Evitava-se uma meia hora confrangedora de anedotas do tempo do primeiro número do Borda d'Água.
No fim do jantar, depois de nos lerem e de lermos um par de poemas eróticos, fomos convidados para irmos à sede da AAUBI assistir ao filme "9 Songs" (num pequeno anfiteatro em que estavam uns 30 estudantes, dos quais metade fumava!). Depois, a Tuna Meliches tocou no bar algumas das músicas do seu karalhoke. No fim, elogiámos a organização do ArtCore pela coragem de fazerem um evento deste tipo por trás da serra da Estrela... e no Hotel Turismo da Covilhã.
No dia seguinte, subimos à torre de ménage do castelo de Linhares da Beira, onde reina sobranceiro um monumento fálico medieval que dali abençoa toda a Beira Interior:Para terminar em beleza, nada mais erótico que um belo almoço na Carrapichana, no muito elogiado (e com merecimento) restaurante "Escorropicha, Ana!" com o qual não é difícil fazer uma piada fácil.Foi um fim de semana memorável, diz quem lá esteve.
Reservem espaço nas vossas agendas em Junho, para o 9º Encontra-a-Funda.
ArtCore - Happening Erótico da Beira Interior
Ficámos alojados no Hotel Alambique de Ouro, no Fundão. Recomendo, quer pelo amável e eficiente serviço, quer pelas óptimas instalações. E até pela fruta à entrada do restaurante, perfeitamente adequada ao espírito do ArtCore:
No corredor do meu quarto encontrei a Vénus... sem camisa:
Quando chegámos, no sábado à tarde, à sede da AAUBI, estavam ainda a fazer os últimos preparativos da exposição «Nu Artístico». Era para ser feita no centro comercial Serra Shopping, da Covilhã, mas os Belmirinhos devem ter visto as fotos e acharam-nas impróprias para "o público em geral". E de facto são, pelo que recomendo uma visita:
Fomos ao Roteiro de Gastronomia Afrodisíaca e Recital de Poesia Erótico-Satiríca, no restaurante do Hotel Turismo da Covilhã, onde passámos por experiências sucessivas a que o JF chamou "um jantar do outro mundo, da twilight zone, da 5ª dimensão". Quanto ao espectáculo do Paulo Patrício, sem pôr em causa o seu profissionalismo e as suas capacidades, ninguém lhe deve ter explicado o que é erotismo. Evitava-se uma meia hora confrangedora de anedotas do tempo do primeiro número do Borda d'Água.
No fim do jantar, depois de nos lerem e de lermos um par de poemas eróticos, fomos convidados para irmos à sede da AAUBI assistir ao filme "9 Songs" (num pequeno anfiteatro em que estavam uns 30 estudantes, dos quais metade fumava!). Depois, a Tuna Meliches tocou no bar algumas das músicas do seu karalhoke. No fim, elogiámos a organização do ArtCore pela coragem de fazerem um evento deste tipo por trás da serra da Estrela... e no Hotel Turismo da Covilhã.
No dia seguinte, subimos à torre de ménage do castelo de Linhares da Beira, onde reina sobranceiro um monumento fálico medieval que dali abençoa toda a Beira Interior:Para terminar em beleza, nada mais erótico que um belo almoço na Carrapichana, no muito elogiado (e com merecimento) restaurante "Escorropicha, Ana!" com o qual não é difícil fazer uma piada fácil.Foi um fim de semana memorável, diz quem lá esteve.
Reservem espaço nas vossas agendas em Junho, para o 9º Encontra-a-Funda.
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