16 abril 2016

E às escondidas, não?


Tenho um bacamarte tão grande que é natural que goste de brincar ao "toca e fode".

Patife
@FF_Patife no Twitter

«O costureiro» - por Rui Felício

«Serenissima»
Carmen Costea (Roménia), óleo sobre tela, 2002
Colecção de arte erótica «a funda São»




Meigo, atento, ele despiu
aquela bela mulher.
Observou-a, perspicaz,
Sentiu-se de novo rapaz
mas manteve o sangue frio
Porque a profissão o requer.
Pelo corpo nu deslizou
as mãos suaves, cuidadosas
rodeou-lhe as curvas formosas
e nalgumas as quedou.
Nas ancas, nos seios cingidas...
Para costurar o vestido
de cerimonia, comprido,
precisava das medidas...

Rui Felício
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Blog Escrito e Lido

Nem toda a gente gosta de fazer fitas

Crica para veres toda a história
Múmias nada paralíticas


1 página

15 abril 2016

Twerkin antes do banho


Twerkin Before BathTime with Rebequah Rose from Rebequah Rose on Vimeo.

«Sabor» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Menstruação» - Ruim

Nenhum gajo que se preze percebe alguma coisa de menstruação. Não queremos perceber. Não sabemos que raio é um ciclo. Não sabemos a marca do tampão, penso ou rolha que usam. Não percebemos como isso funciona, nem queremos saber. Não percebemos como é possível sangrar durante dias e não cair para o lado. ISSO É TUDO MUITO ESQUISITO, PORRA! Uma vajayjay com o período é desolador, é como ver o nosso carro preferido vandalizado por hooligans.
Sabemos apenas uma coisa e apenas uma em relação à menstruação: não podemos f#der.
Esta é a verdade, por muito que doa. Não tanto como as dores menstruais, mas eu também não percebo nada disso.

Ruim
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«Ainda há bons empregos?» - Shut up, Cláudia!




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14 abril 2016

O Livro da Papoula

Neste momento, atingimos os 37% do objectivo base, financiar O Livro Da Papoula. Com 20 apoiantes actualmente, estamos no bom caminho para o sucesso da iniciativa, o que não seria possível sem a vossa ajuda. Estamos no caminho certo, mas para isso é preciso continuar a apoiar este objectivo, conto convosco, leitores, amigos, todos!

Obrigado a todos!!


Luísa Demétrio Raposo

Para mais informações e saber como pode  contribuir para a publicação desta obra, no link,
http://ppl.com.pt/pt/livros-de-ontem/livro-da-papoula



NOTA: O livro terá o valor de 10€ durante a campanha de crowdfunding e de 12€ após o fecho da mesma.
Escolha o pacote de recompensas que desejar e descubra todas as ofertas exclusivas que temos para si!

1ª edição limitada a 200 exemplares
Todos os exemplares são numerados e assinados.


Postalinho botânico

"Nas lojas de jardinagem, encontram-se sementes para todos os gostos, como estas duas: dild e mastruço..."
João S.



Pornografia a preto e branco... e a cores

«Sexo proibido (novela erótica ilustrada)» de David Days (editor desconhecido) e «Carol e o desejo» de Louis Rudolfo (Edições Vénus, Lisboa) são dois livros de contos pornográficos de 1976.
O primeiro é ilustrado com fotos a preto e branco e o segundo com fotos a cores.
Duas formas diferentes de apresentação para conteúdos idênticos (pelo menos no objectivo)... na minha colecção








Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Mina poliamor» - Adão Iturrusgarai


13 abril 2016

«There is no abyss, however deep, that compares with your bed» - homenagem a Lydia Lunch


"there is no abyss, however deep, that compares with your bed" HOMAGE TO LYDIA LUNCH from African Noise Foundation on Vimeo.

«conversa 2157» - bagaço amarelo

Ela - Não me sinto apaixonada, mas sinto que estou a apaixonar-me. Espero que ele espere por mim...
Eu - Ele está apaixonado por ti?
Ela - Diz que sim.
Eu - Boa sorte. Espero que te corra bem.
Ela - Eu demoro é muito tempo a apaixonar-me. Preciso de tempo. Ao contrário de ti, por exemplo.
Eu - Sim, eu apaixono-me em menos de um minuto. Só que também preciso de muito tempo para me apaixonar em menos de um minuto.
Ela - Bem... no fim vai dar tudo ao mesmo.
Eu - Se calhar.
Ela - A única coisa é que quem já está apaixonado tem que esperar por quem se vai apaixonando.
Eu (suspiro)
Ela - Bebe mais um copo.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Todos deveríamos ter um Zé

O Zé não é um Zé qualquer. Conheci o Zé quando me separei, ele separou-se na mesma época e eu havia alugado uma casa perto da casa da mãe dele. Um sítio pequeno, onde de quem não se sabe o nome, se trata por vizinho/a. Uma tarde, tinha ido encomendar o pão e deparo-me com ele, disse "Boa Tarde" e ele:
" Ó vizinha, ali na sua casa tem o sinal da pen toda?"
"Sim tenho"
" E consegue fazer chamadas de vídeo?"
"Ainda não experimentei"
Estivemos ali uns momentos na conversa e uma senhora que entretanto conheci chamou-me a atenção para ele... E começo a perceber aqueles pormenores, roupas bem escolhidas, de boas marcas, bom corte e uma carrinha que poucos escolheriam na altura...
Como sou uma descarada do caraças, um dia, enfiei na caixa de correio da mãe dele um envelope pequeno com um cartão que dizia: "Quando é que eu sou convidada para jantar?", Porque ali todos o conheciam desde pequeno, só podia ser eu, ele lá arranjou maneira de comparar a letra e pronto.  Uma noite, estava a chegar e ele e os amigos estavam reunidos, a hora era tardia, eu passei depressa (aliás o meu carro ficou conhecido como "foguete") mas percebi que ele estava lá. Fiz marcha-atrás, abri o vidro e fiz-lhe sinal, ele veio ao meu carro e eu: "Então vizinho, quando é que vamos jantar?", e ele respondeu: " Eu ligo-lhe" (sim, ainda nos tratávamos por você). Uma noite, 18 de Novembro de 2008, estava eu no blog que era novinho, e recebo um telefonema: "olá, é o teu vizinho", "Como?, quem?... ahhhhhhhhh Olá!", "Cheguei agora de Espanha e ainda não saí do carro... Ficámos uns 45 minutos ao telefone até que eu disse: "Então e em vez de estares (evolução para tu) a gastar dinheiro, a um minuto de mim, porque não vais comer qualquer coisa, tomar um duche e passas aqui?", "Ok,"

Bem, eu tomei um duche relâmpago, saltos altos, maquilhada qb e atitude.
Ele chegou e levou a um topo de uma serra onde falámos e falámos... "Olha que isto tem caixa automática, com esses saltos, bates nisso e lá vamos nós serra abaixo".
Saí da carrinha e estava um frio enorme, ele veio por trás, rodeia-me com os seus braços e dá-me um beijo na bochecha. Pensei: "Já estás!"... Fomos para a minha casa, "porque estava mais quente" e ele quis ver o meu blog, vimos o blog comigo sentada no colo dele... Digamos que saiu da minha casa, eram 7:30 da manhã... Ainda existiram alguns encontros, e foi com ele que criei a frase: "Comigo podes ser o que quiseres, quando quiseres, à hora que quiseres", dado que as sms eram trocadas de madrugada ou à hora de todos dormirem .Todas as noites, eu imprimia um texto meu e deixava na caixa do correio dele, e ele dizia que gostava dos mimos pois gostava de me ler. No Natal, percebi que o tempo do casamento dele tinha terminado. Nem um sms, nada. Ligou-me para saber como estava, e eu quis saber como ele estava. Disse-me estar infeliz mas que teve que pensar nas filhas. Disse que o queria feliz e ele desejou-me Bom Natal e boa viagem ao Algarve. Quando desligámos, eu não estava sozinha, estava na casa de quem é hoje uma grande amiga, e desatei a chorar.

Eu, sei que o Zé é o amor da minha vida, platónico ou não, ele é lindo, quando o vejo fico "aos saltos", quem trabalha comigo sabe desta pancada. Por muitos homens que passem pela minha vida, o Zé, será sempre o Zé, e por ele, não pestanejava... O Zé, arrepia-me, mudou-me, o Zé ensinou-me a apenas gostar dele e ficar feliz por ele. Há tempos foi para Angola e eu pensei que fosse definitivamente mas um conhecimento, disse-me ser apenas alguns meses, mas até saber disso, eu não andava bem, queria saber se ele estava bem. Eu sou doida por ele, ele é alto, olhos claros, a dar para o magro e sabe falar. Ele nunca irá sair do meu coração e acreditem, nunca vi um homem tirar as cuecas, só com uma mão, a uma mulher como ele. Todos os dias passo em frente à casa dele, e sinto sempre um arrepio quando vejo apenas os carros, a roupa dele no estendal, tudo serve para eu sentir que estará comigo até morrer.
Dizem que ele não presta, mas ele é "o" Zé. Sempre.

O casamento que bom que é... mas o que aborrece é o choro do bebé...


12 abril 2016

Postalinho de Férias - S. Martinho do Porto

Calcorrear as ruas cheias de luz de S. Martinho do Porto abre o apetite e não tive que procurar muito para saber onde ia almoçar...


Uma espécie de Santo Agostinho




Sou péssimo a lidar com emoções perturbadoras como a tentação.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 35

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.








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Cow-girl

Boneca em resina pintada, com 30 cm de altura.
"Vai um tirinho"... na minha colecção.








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10 abril 2016

Luís Gaspar lê «A Natália – Ode» de autor desconhecido



Cópia dactilografada, de autor desconhecido, atribuível aos surrealistas do grupo do Café Gelo, mais provavelmente a Luiz Pacheco, reclamando da não inclusão da sua obra na “Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica” de autoria de Natália Correia.

Publiquei este poema neste blog, em 15 de Janeiro de 2015. Agora, podem ouvi-lo na voz d'ouro do Luís Gaspar (link no final).


Poesia respeitosíssima
pra que o leitor ou leitora
co’os olhos da alma a leia,
dedicada à Ilustríssima
e Excelentíssima Senhora
Cona Natália Correia.
Quando vi na Portugália
essa grande Selecção
publicada pla Natália,
a vaidade emocionou-me,
seguro de haver razão
para lá ver o meu nome,
ou a minha poesia,
pois em lugares dispersos
já publiquei muitos versos
bem dignos de Antologia!
Afinal nem uma linha,
nem uma nota mesquinha,
a Autora me concedeu!
Eu bem sei que pouco valho,
mas por que é que me esqueceu?
Ó Natália! Que caralho!
Acha acaso que os meus versos
não são bastante perversos,
obscenos e porcalhões,
e só por isso os recusa?
Não falam tanto em colhões
como exige a sua Musa?
– Pois vão ver como versejo,
a Natália e sua malta,
literatos de eleição.
Quero dar-lhes um ensejo
pra repararem a falta
numa 2.ª edição.
Bem sei que os versos que faço
não é co’o desembaraço
da Autora da Antologia,
que das Artes tem o ceptro:
ela de noite e de dia
fá-los finos e pequenos
e fá-los com grande metro.
Fá-los grossos e obscenos,
fá-los líricos e puros
e fá-los que até dá brado!
Fá-los erectos e duros
e fá-los de pé-quebrado.
Fá-los brancos, sem ter rima,
e fá-los muito vermelhos,
muito rubros, escarlates.
Fá-los de baixo pra cima,
fá-los até com pentelhos
e um grande par de tomates!,
que a Autora da Antologia
é mestra em falusofia!
Como eu sou da escola antiga,
se quiserem que lhes diga
qual a minha opinião,
não faço disso mistério:
nem sempre aprovo o critério
que serviu à Selecção.
Mas o crítico David,
com seu fino bisturi,
e talentosa centelha,
já afirmou nos jornais
que as poesias são daqui
(mimar atrás da orelha
ou nas partes genitais).
Natália,
Natália que o Tejo salga,
sabe a espuma, sabe a alga,
sabe mais: – sabe a algália!
Natália, não é chacota,
às vezes lembra Bocage:
quando apanha uma pichota,
como aquela boca age!
Só o que é belo a exalta.
A Poetisa, em maré alta,
nunca conhece declives.
E sans peur et sans reproche!
cinzela como um ourives:
cada poema é um broche!…
Adora qualquer manjar
(com tomates, então, pula!)
é simples, é popular,
ingénua, leve, garrula,
é ouvi-la perguntar:
– deito fora, ou quer que engula?
Com um notável desplante
e grande poder de acção,
leva sempre a sua avante.
Levar é sua ambição
pois tem alma até Almeida!:
leva na boca, na peida,
leva, é claro, na vagina,
leva em qualquer orifício,
e com algum sacrifício
até leva na narina!
Tão requintado é seu vício
que onde este amor goza mais
‘inda é nas fossas nasais!
Se manda a criada ao talho
(outra rima do caralho)
a Natália, casta e pura,
a Deusa da maravilha,
a Poetisa da berguilha,
sempre obtém o que procura:
três doses de rabadilha
e uma dose de fressura.
Ninguém há que a ultrapasse,
é um vate de alta classe:
é Vat 69!
Põe casos de geometria
a quem dela se apaixone:
saber se alguém avalia
o volume do seu cone,
que não será conezia,
pois não há qual mais funcione,
seja de noite ou de dia!
Mas uma coisa consola:
quando passa pelas ruas
sua piedade é sem par:
se lhe pedem uma esmola,
Natália dá sempre duas
ou três, sem desencavar.
Em política é extremista
e acha que é preciso sermos
todos assim sem dilema.
Também no leito esta artista
não é lá de meios termos:
“tudo ou nádega” – é seu lema.
Seria uma grande perda
se ela fosse prá masmorra
por causa de tanta merda.
Não é lá por que discorra:
gosta de apartar prá esquerda
pra sentir melhor a porra!
Tão respeitável senhora
digna do tít’lo “honóris”
é ditosa detentora
dum tão comprido clitóris
que cada vate panasca
que ela enraba fica à rasca,
alguns com o seu rasgão,
que gostam de pôr a nu.
Pois tão Ínclitos varões
‘stão todos na Selecção
(todos, todos não cab’rão,
porque há lá muitos cabrões!)
mas a doer-lhes o cu!
É coisa averiguada:
como a Natália é dotada
de grande ivaginação,
tudo a põe em excitação
(como melhor se diria
em termos de Antologia):
– tudo a enche de tesão!
De ir prá cama tem a ânsia
esta notável vedeta.
Não desdenha uma punheta,
mas fode com elegância:
tem garbo naquela greta!
Quando a Natália se vem,
quando a Natália se esvai,
até grita pela mãe,
até grita pelo pai!
E então a morder a fronha,
etérea Natália sonha
no seu leito, casta e pura,
nuvens fofas de langonha
e alguma esporra à mistura.
Se depois desta poesia
com tanta palavra erótica,
que um suave lirismo doura,
eu não for pra a Antologia,
pela vontade despótica
da ilustre Selectora,
é tão grave represália,
filha de inveja ou intriga,
que outra igual nunca se viu.
E então consinta, Natália,
que à puridade lhe diga:

– Vá prá puta que a pariu!»

Autor desconhecido

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«respostas a perguntas inexistentes (333)» - bagaço amarelo

Um dia acordamos e o mundo mudou. Apesar de tudo continua na mesma. É mais ou menos assim, a estúpida sensação de que um Amor nos escapa por entre as mãos.
Uma amiga telefona-me e pergunta-me se eu estou bem. Não sei bem responder, porque apesar de não estar, acabei de ficar assim que vi o nome dela no ecrã do telemóvel. Penso um bocado.

- Sim, estou! - respondo.

"Estar" é o verbo mais importante desta vida, mais importante até do que o verbo "ser". O que nós somos é sempre ultrapassado por aquilo que estamos. É por isso que o que somos é sempre mentira e o que estamos é sempre verdade.
Quando dizemos que alguém é simpático, é porque o conhecemos num momento em que estava simpático. Todos nós, com excepção dos funcionários das casas de fast food (que têm sempre que estar simpáticos ou são despedidos) estamos simpáticos às vezes e antipáticos outras.
É como estar bem ou estar mal. É até como não estar coisa nenhuma.
O Amor e a Amizade também não são aquilo que são, mas sim aquilo que estão. É por isso que dizemos que estamos apaixonados e não que somos apaixonados por alguém. Quando falamos de Amor, foge-nos a boca para a verdade.
O Amor está sempre alguma coisa, mas nunca é nada. Digo-o eu, que estou apaixonado às vezes por quem não me é nada.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI dos Descobrimentos


Maitena - Condição feminina 22




09 abril 2016

Puro Êxtase - «Episódio 6 - Mayanna Rodrigues e a Corrida Orgástica»

Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.

Guelra e pás! Pás! Pás!...

Com esta trancada fiquei com uma nódoa negra no pincel. É que a moça tinha umas guelras vaginais muito apertadas. Bem... é uma ferida de guelra.

Patife
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«Telemensagens» - por Rui Felício

Eram mensagens, telefonemas uns atrás dos outros e o resultado invariavelmente o mesmo. O seu marido, o João, quase nunca respondia às SMS’s que ela lhe mandava. Nem tão pouco atendia ou lhe devolvia os telefonemas.
Embora já habituada a isso, ontem a Sandra estava desesperada. É que, o telemóvel dela avariou-se e não conseguia enviar-lhe a mensagem que acabara de digitar:
«Mulher aperta cinto de ligas»
Pereyenko (Ucrânia), pastel sobre cartolina, 2001
Colecção de arte erótica «a funda São»
“Meu querido, soube hoje que ganhei o concurso da mulher mais sensual da Ericeira! Logo às 17,30 horas vão-me entregar o prémio na Discoteca «O Ouriço». Vou levar um vestido muito decotado, meio transparente, que acabei de comprar. Nem imaginas como ficaria feliz se estivesses presente, para poder sentir os teus carinhos, receber os teus beijos, o teu abraço. Para mostrar àquela gente que és o amor da minha vida. Vem, meu amor, promete! Depois continuaremos, os dois sozinhos, pela noite dentro, a comemoração deste dia tão feliz para mim. Queres?”
Tentou mais uma vez, mas a SMS não seguia... Raio de telemóvel!
Foi a correr a casa da vizinha Ivone e pediu-lhe se podia usar o telemóvel dela.
A Ivone passou-lho para a mão, dizendo-lhe que sim, que podia servir-se dele à vontade.
Reescreveu a mensagem mas nem se lembrou de a subscrever com o seu nome.
Ao contrário do habitual, a resposta do marido da Sandra veio segundos depois:
“Parabéns querida! Surpreendes-me, Ivone. Não imaginava esses teus sentimentos. Que coincidem com os meus, sabes? Claro que estarei logo ao fim do dia na Discoteca «O Ouriço». 
Beijo-te.
Teu João".

Rui Felício
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Blog Escrito e Lido

Uma tradição bem entesante... sim, sim, eu disse interessante

Crica para veres toda a história
A Semana do Sexo Quase Constante


2 páginas

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08 abril 2016

Todos os corpos são belos

A beleza das diferenças entre os corpos, é o que nos mostra «The Embody Project» (que me admira deixarem ter uma página no Facebook).
Como resume a «Model Society Magazine», é "arte tão bela que vai trazer lágrimas aos teus olhos".
E é, claramente, uma causa pela qual vale a pena lutar.
Aqui te deixo um video sobre este projecto:


The Embody Project Experience from Erica Mueller on Vimeo.

Embody
1. corporizar, dar corpo a
2. encarnar
3. personificar
4. incluir, incorporar

«Ciência» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Desplante» - Ruim





"Aquele gajo está a olhar para ti!" é dito a tanta boa namorada que tem o desplante de ser visível aos olhos dos outros. O nível de insegurança que é preciso ter, para julgar que um gajo nos consegue roubar a namorada com os olhos é incrível.
Menos o Pedro Teixeira. Se apanho esse cabrão a olhar para a minha namorada, leva nos cornos. E ela também, só para não ser esperta.

Ruim
no facebook

«You sexy beach» - Shut up, Cláudia!




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07 abril 2016

O Livro da Papoula


A editora Livros de Ontem tem o prazer de lhe apresentar O livro da Papoula, o sexto livro da autora Luísa Demétrio Raposo.

(…) A papoula é a memória erógena aonde se revela recôndita a intimidade em tudo o que se une além corpo e só é distinguível na exaltação que se sente através de desequilíbrios dispersos onde o meu e teu infinito acontecem, e de onde se erguem internas as carnes libidinosas e as curvas dilatam o sangue vermelho e, crua mente, desatam a visão que pulsa convertendo a vulva em um só clarão… lá aonde o pénis é grande, forte e duro e na estridência indefinível de um rude luar, morre ao exprimir-se bem a meio das pernas e na mais agraz e abrasadora narração, o sémen.(…)

Livros de Ontem tem o prazer de o convidar a participar na publicação desta obra através do seu contributo que, neste caso, funciona como uma pré-compra do livro e lhe dá acesso a ofertas únicas e exclusivas como a inclusão do seu nome impresso nos agradecimentos

Para mais informações e saber como pode  contribuir para a publicação desta obra, no link,
http://ppl.com.pt/pt/livros-de-ontem/livro-da-papoula

NOTA: O livro terá o valor de 10€ durante a campanha de crowdfunding e de 12€ após o fecho da mesma.
Escolha o pacote de recompensas que desejar e descubra todas as ofertas exclusivas que temos para si!

1ª edição limitada a 200 exemplares
Todos os exemplares são numerados e assinados.

*Ao publicar os seus livros através de Crowdpublishing, a Livros de Ontem tem a oportunidade de apostar em novos autores, de arriscar novos conceitos e desafios, de melhorar a qualidade das suas leituras e de remunerar melhor o trabalho dos escritores.
Assim, a Livros de Ontem não faz qualquer lucro directo das suas campanhas de Crowdpublishing. Todos os fundos angariados são destinados à produção dos livros e à melhoria da sustentabilidade da nossa operação.

Obrigado por fazer parte deste processo e nos ajudar a melhorar a publicação de livros em Portugal.

Bree Olson - «A história não contada»

Bree Olson faz um depoimento emocionado ao relatar sua vida após sair da indústria de filmes pornográficos.
Bree Olson começou a fazer filmes aos 19 anos e saiu aos 25. Hoje, aos 29 anos, não consegue abandonar o estigma de ter sido uma actriz porno. “Quando saio à rua sinto que tenho um sinal de ‘puta’ na testa”, “As pessoas tratam-me como se eu fosse uma pedófila, não como uma profissional do sexo, mas como se eu prejudicasse crianças”, relata em tom triste e emocionado.
Bree Olson está entre as 10 actrizes porno que mais facturaram até hoje, amealhando uma fortuna de cerca de US$ 5 milhões de dólares.
[Via Sweetlicious]


A história não contada from Sweetlicious Tube on Vimeo.

Postalinho de Segóvia

"É uma fonte... mas, não sei porquê, ambos nos lembrámos de ti!!!
Beijo e abraço."
Daisy e Alfredo Moreirinhas



«Sexo e afectos - as grandes mudanças»

Número 239 (Janeiro 2016) da revista Courrier Internacional com vários artigos de capa sobre a sexualidade.
Artigos nas páginas 52 a 60, com ilustrações de André da Loba.
Mais elementos de estudo sobre a sexualidade e erotismo na minha colecção.


Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«De cabeça» - Adão Iturrusgarai


06 abril 2016

David Lynch - «Eu Sei»


David Lynch - I know from David Shama on Vimeo.

«coisas que fascinam (189)» - bagaço amarelo

Quando damos por nós a sofrer por Amor, raramente conseguimos perceber o que isso tem de bom, Mas tem tudo do melhor, principalmente se já passámos a fase da vida chamada adolescência, em que todos sofremos por Amor porque nem sequer sabemos o que isso é.
Sofrer por Amor depois dos quarenta quer dizer que o Amor ainda tem muito para nos dar. Talvez um beijo numa praia em pleno inverno, um abraço despido no chuveiro lá de casa ou uma queca nos bancos traseiros duma Renault 4L. Tudo isso acreditando que o que se sente é para sempre, mesmo que dure apenas cinco minutos.
Sofre-se por Amor apenas quando se acredita que ele tem muito para dar mas, nesse preciso momento da vida, não está a dar porra nenhuma. É o sacana a gozar connosco, é verdade, mas só o faz porque sabe que ainda não caímos no cinzentismo de não esperar nada dele. Ele é o Amor, o cinzentismo é a morte lenta de quem já não se lembra do que é sofrer por ele.
É que quem já não sofre por Amor também não tira partido dele, e a vida torna-se um constante e ligeiro encolher de ombros.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»