20 outubro 2016
«Vida boa, prazer e facilidade sim!» - Cláudia de Marchi
"Mas tome cuidado essa vida nem sempre é fácil!", disse-me um ser humano super "entendido" da minha deliciosa e "difícil" rotina. Ah, não, não é! Fácil mesmo é ser advogada honesta, bonita e sozinha (as pessoas ainda colocam a competência das mulheres bonitas em cheque!) numa sociedade medíocre e machista, sendo que você não sabe e nem gosta de vender o seu trabalho, fácil é lecionar mais de 7 matérias manhã e noite, usar 1 hora diária pra preparar aula, fora a elaboração e correção de no mínimo 600 avaliações e ganhar 10 minutos de hora extra por dia, fácil é não morar num centro educacional, mas na capital do que você não tem (agronegócio) ou naquelas cidade cujo passaporte para o sucesso é ter um pênis, um QIndica ou ajudinha do papai, fácil é namorar homem babaca, sexualmente medíocre, egoísta ou que valoriza e respeita mais as interesseiras que preferem ficar em casa o dia inteiro, receber mesada no final do mês, fingir orgasmo e obedecer em detrimento das que ralam pra se sustentar e ajudar a quem amam. Fácil é viver um casamento abusivo, se relacionar com um sovina que lhe cobra pra viajar pela própria empresa dele com grupo de pessoas, fácil é namorar um homem que se diz sua "alma gêmea", mas quer lhe tornar algo que você não é, fácil é ser apresentada como troféu pra ex-esposa do parceiro que quer uma segunda mãe para as suas crias. Fácil é ter que pagar as coisas parcelado e contar trocado no final do mês, fácil é ser vítima de assédio moral no trabalho ou de assédio de cliente babaca e casado no escritório, fácil é ser assediada por macho casado escroto que acha que ser "doutor" é um salvo-conduto pra ser um assediador babaca! Aham, aham! À propósito todos devem ter "cuidado", sobretudo com as pessoas e em qualquer ofício. Gatos são mais legais que muitos seres humanos.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Bar de strip
Caneca em faiança, a juntar-se a tantas outras da minha colecção.
Uma prenda de aniversário.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Uma prenda de aniversário.
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19 outubro 2016
«coisas que fascinam (197)» - bagaço amarelo
A diferença está na linha do horizonte que se desenha em tudo, mesmo que com traços indecisos, menos no Amor. Um copo de vinho satisfaz, um prato de comida também, uma amizade e uma viagem também. Um Amor não.
Bebo esse copo enquanto almoço na companhia de um amigo, numa curta viagem de fim de semana, e explico-lhe que talvez o Amor me tenha avisado do seu fim antes de ter acabado.
Ele ouviu-me, mas não reagiu. No televisor silencioso, alguns polícias americanos perseguem latino-americanos no vídeo duma música que não conheço nem passei a conhecer, o que dá um ar surrealista à conversa. Talvez esteja a pensar na hipótese do seu próprio Amor ter terminado.
Não sabemos muito bem onde a viagem nos vai levar, mas a descoberta do momento é que podemos repetir o vinho. Diz ele como se tivesse acabado de descobrir a pólvora. Pede mais uma garrafa, redesenhando com um copo vazio no ar e um "outra, por favor" um dos nossos horizontes.
Descobriu mesmo a pólvora. Talvez eu possa repetir-te também.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
18 outubro 2016
Heróis do maaaaaaaar...
Ao longo de uma vida com histórias giras para contar conheci moças de diversas nacionalidades. Gosto mais quanto mais parecidas são com as tugas.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 60
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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Guarda-chuva contente...
A pega do guarda-chuva revela subtilmente o estado de alma do namorado...
Pequena taça em porcelana Rosenthal da série "amorosos" de Peynet, dos anos 60.
Mais uma peça a juntar a outras desta série, na minha colecção.
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Pequena taça em porcelana Rosenthal da série "amorosos" de Peynet, dos anos 60.
Mais uma peça a juntar a outras desta série, na minha colecção.
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17 outubro 2016
Humedescendo...
Honoré Gabriel Riqueti Comte de Mirabeau
1 de 10 aguarelas «Erotika Biblion», 1783
Imprimerie du Vatican, Roma, 1960
16 outubro 2016
Luís Gaspar lê «Entro…» de Casimiro de Brito
da mãe. O barro mais antigo
brilha no teu sexo que se abre escuro
ao meu desejo — à ternura, ao furor que busca
o caos. Só em ti, que não temes a noite nem a saudade,
me encontro. Abres a húmida concha
e salto para dentro do lume
da primeira casa. Deixo à entrada
a angústia de quem vai morrer.
Casimiro de Brito
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«mongólia e cova da piedade» - bagaço amarelo
Quando finalmente chego ao local combinado com um amigo croata que fiz uns dias antes, a lua surge cheia no céu. Veio espreitar, claro. Está curiosa com o facto de eu estar em frente a um bar de engate onde o sexo se paga a cada meia-hora. O porteiro é tão grande que me parece estar trilhado na porta. O seu corpo ocupa literalmente toda a entrada. Se fosse o guarda-redes duma baliza, eu não saberia por onde tentar meter a bola.
Recebo uma mensagem do Branimir a dizer que já está lá dentro. Não esperou por mim por causa do frio. O porteiro olha desconfiado para mim. Por cima dele, escritas em letras latinas pintadas por um fraco néon vermelho, as palavras "NON STOP". Não sei se isso quer dizer que o bar nunca fecha ou que o sexo nunca pára. A piada é estúpida. Ainda bem que a pensei mas não a disse a ninguém.
Afinal o porteiro não estava trilhado. Afasta-se e deixa-me passar.
O ambiente é escuro. Distingo nas paredes algumas pinturas eróticas e reparo que a maior parte das mesas estão vazias. Algumas delas estão em pequenos cúbiculos que se podem isolar facilmente com uma cortina preta. São iguais a algumas cabinas para experimentar roupa em lojas de pronto-a-vestir. Enquanto me interrogo como é que alguém consegue ter sexo ali dentro vejo alguém a acenar-me. É o Branimir. Está ao balcão e tem a mão esquerda no rabo duma mulher sentada ao lado esquerdo dele. Vou ter com ele o mais devagar possível para ter tempo de decidir o que devo fazer.
A música pára. Um som horrível e agudo que me lembra um ovni avariado fere-me os ouvidos. Do outro lado do balcão uma mulher dá uma pancada num leitor de cds e volto a ouvir os Duran Duran. O meu mais recente amigo cumprimenta-me e apresenta-me à mesma mulher que acabara de esmurrar a aparelhagem. É a dona. Diz-lhe que eu posso fazer tudo o que quiser e ele paga. No dia anterior ganhei-lhe uma aposta que eu próprio não levara a sério. Pensei ser apenas uma piada, mas quando o Manchester United chegou ao fim do jogo empatado com o Stoke ele mandou vir mais duas cervejas e prometeu-me a noite da minha vida.
- Nunca pensei que o Mourinho não ganhasse este jogo! - disse
- Nem eu. Na verdade só disse que não ia ganhar por dizer. Podia ter dito outra coisa qualquer...
Ele riu-se.
Pois bem. Pelos vistos a noite da minha vida é neste bar de miúdas, enquanto ele mantém a mão no rabo duma mulher com metade do tamanho dele e eu não faço a mínima ideia de como me hei-de comportar. A boa notícia é que há uma prateleira cheia de garrafas com marcas de uísque, algumas das quais nunca ouvi falar.
- Quais são os teus gostos? - Pergunta a dona.
- Bushmills, mas acho que hoje vou beber Hakushu. Nunca ouvi falar em Hakushu antes.
- Falo de mulheres... quais são os teus gostos?
Raios. Nunca na vida me tinham feito uma pergunta tão absurda. Sei lá quais são os meus gostos por mulheres. Só costumo gostar daquelas com quem consigo ter longas conversas e, mesmo intimamente, só me envolvi com mulheres depois de as conhecer e de ter gostado de partilhar algum tempo a falar seja do que for.
- Gosto de mulheres da Mongólia.
Na verdade, às vezes digo coisas só porque sim. Não sei bem porque é que me saem, mas sei que até ao momento nunca tinha pensado sequer em mulheres da Mongólia. Disse-o exactamente com a mesma certeza que tinha dito um dia antes ao meu amigo croata, durante o almoço, que o Manchester não ia ganhar. Quando digo coisas absurdas, penso sempre que ninguém me vai levar a sério, mas às vezes levam.
Estou a dar o segundo ou terceiro gole no uísque japonês quando uma mulher de olhos em bico me abraça e beija na face.
- Olá. Sou da Mongólia. De onde é que tu és?
É bastante baixa e muito bonita. O sorriso chega-lhe de orelha a orelha e puxa-me o braço como se me quisesse tirar dali.
- Sou de Portugal, duma terra chamada Cova da Piedade.
Mais uma vez digo uma coisa absurda, não sei bem porquê. Explico-lhe o que quer dizer Cova da Piedade, mas ela não parece nada interessada no assunto. Senta-me numa mesa daqueles cubículos pequenos e fecha o cortinado. Senta-se ao meu colo e beija-me a boca. Com jeito, afasto-a um pouco e sento-a ao meu lado. Dou mais um gole no uísque japonês. Não sei muito bem como, mas ela também tem uma bebida qualquer na mesa. Não vi ninguém trazê-la, mas o facto é que está ali.
- Quanto tempo é suposto estares aqui comigo? - Pergunto.
Os olhos dela abrem como se fossem ameijoas. São pretos, profundos e bonitos, mas também inquisitivos.
- Até meia-hora... meia-hora está bem.
- Okay. Eu não vou ter sexo contigo porque não me apetece. És muito bonita, mas eu nunca faço isto, percebes?
- Sim...
- Podemos ficar aqui meia-hora a falar?
- Sim...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Alcovas da fundação
Num tempo em que 45 anos eram a esperança média de vida que tudo a mais disso era bónus a Teresa foi despachada aos 13 pelo pai, para um gajo francês de meia idade, o Henrique, que tinha 24 e ainda recebeu de dote o Condado Portucalense, tudo por mor de uns serviços de espadeirada pela Galiza afora.
Quando aos 46 o gajo bateu a bota dedicou-se então Teresa aos encantos de um sensual galego, vinte anos mais novo, o Fernão Peres de Trave que era casado com Sancha Gonçales, coisa a que não se ligava nenhuma na época que sexo era sexo e contratos eram contratos e não tinha o cu a ver com as calças. Aliás, a mãe de Teresa também não era a esposa de Afonso seu pai. Certo é que a Teresa e o Fernão devem ter funcionado bem na cama porque tiveram duas mimosas filhas, a Sancha e a Teresa.
Afonso, o filho de Teresa e de Henrique é que a páginas tantas puxou o tapete à mãe, à espadeirada como era uso nessa época e, lá ficou ele a mandar no Condado.
A menina dos olhos de Afonso e que até lhe levantava mais qualquer coisa abaixo do umbigo era a Flâmula Gomes, que o fizera pai de Fernando Afonso e de Pedro Afonso, mas ser rei obrigava-o a casar com uma princesa e para esse efeito lá mandou vir do estrangeiro a Mafalda que cumpriu plenamente as funções que lhe foram confiadas e em 12 anos pariu 7 rebentos tendo mesmo morrido no parto do último.
Já com o dever cumprido, Afonso Henriques, do alto dos seus 48 anos para estoirar antes que se faça tarde, dedicou-se ao intercâmbio de carnes com Elvira Gualtar, a quem fez duas lindas meninas, a Teresa e a Urraca.
15 outubro 2016
Eva portuguesa - «Deito-me no teu mundo»
Deito-me no teu mundo e já não sei dormir no meu...
É no teu mundo e nos teus sonhos que consigo repousar e encontrar energias. As que dei. As que me foram roubadas.
O meu mundo agora é um grande nada que só existe à sombra do teu...
Deito-me no teu mundo para conseguir acordar no meu. É no teu que encontro as forças para viver no meu...
Sem o teu mundo não consigo viver no meu. Porque não consigo repousar. Não consigo dormir. Não consigo esquecer. Não me consigo engrandecer...
Dormir no teu mundo torna o meu real (por muito paradoxal que isto pareça). E é no teu leito que encontro o meu mundo...
Se me mandas embora, se não me deixas dormir no teu mundo, como faço para que o meu continue a existir?...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
É no teu mundo e nos teus sonhos que consigo repousar e encontrar energias. As que dei. As que me foram roubadas.
O meu mundo agora é um grande nada que só existe à sombra do teu...
Deito-me no teu mundo para conseguir acordar no meu. É no teu que encontro as forças para viver no meu...
Sem o teu mundo não consigo viver no meu. Porque não consigo repousar. Não consigo dormir. Não consigo esquecer. Não me consigo engrandecer...
Dormir no teu mundo torna o meu real (por muito paradoxal que isto pareça). E é no teu leito que encontro o meu mundo...
Se me mandas embora, se não me deixas dormir no teu mundo, como faço para que o meu continue a existir?...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«O caju e a mulher (ou, nem tudo o que parece, é)» - por Rui Felício
Tal como o morango, que é tido como fruto nas que na realidade não é, também com o caju se passa algo idêntico.
Com efeito, num caso e noutro, aquilo a que chamamos fruto não o é, mas sim o pedúnculo em que se encastram os verdadeiros frutos. No morango, os aquénios (grainhas), no caju, a castanha.
Nos supermercados europeus, onde proliferam as mais variadas frutas tropicais, aparece a castanha de caju, mas o caju propriamente dito não aparece normalmente, devido à dificuldade da sua conservação e elevado perecimento.
A primeira vez que experimentei provar um caju directamente arrancado do cajueiro, senti um gosto agridoce, algo estranho, talvez desagradável, ao trincar a pele espessa exterior do atractivo e belo fruto.
Mas à medida que ia saboreando a polpa consistente e sumarenta cujo sumo me enchia a boca, senti um prazer inigualável. Não conheço outro fruto cujo sabor seja mais divinal, cujo néctar mais parece ter sido inventado para gáudio de deuses e não de simples mortais.
Também assim é com algumas mulheres.
Sedutoras e belas, tornam-se ásperas e desagradáveis numa abordagem superficial, mas desfazem-se em doçura quando conseguimos imiscuirmo-nos no seu âmago e elas nos deixam degustar o seu néctar.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Com efeito, num caso e noutro, aquilo a que chamamos fruto não o é, mas sim o pedúnculo em que se encastram os verdadeiros frutos. No morango, os aquénios (grainhas), no caju, a castanha.
Nos supermercados europeus, onde proliferam as mais variadas frutas tropicais, aparece a castanha de caju, mas o caju propriamente dito não aparece normalmente, devido à dificuldade da sua conservação e elevado perecimento.
A primeira vez que experimentei provar um caju directamente arrancado do cajueiro, senti um gosto agridoce, algo estranho, talvez desagradável, ao trincar a pele espessa exterior do atractivo e belo fruto.
Mas à medida que ia saboreando a polpa consistente e sumarenta cujo sumo me enchia a boca, senti um prazer inigualável. Não conheço outro fruto cujo sabor seja mais divinal, cujo néctar mais parece ter sido inventado para gáudio de deuses e não de simples mortais.
Também assim é com algumas mulheres.
Sedutoras e belas, tornam-se ásperas e desagradáveis numa abordagem superficial, mas desfazem-se em doçura quando conseguimos imiscuirmo-nos no seu âmago e elas nos deixam degustar o seu néctar.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Pirete ventilado
Ventoinha em plástico movida com uma manivela. Brinquedo chinês supostamente para crianças, mas bem malandreco.
Um presente de aniversário que vem arejar a minha colecção.
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Enroscadinhos
Patife
@FF_Patife no Twitter
14 outubro 2016
#saiasmágicasquesobem - Ruim
Só conheço saias de vista (não sou amigo pessoal), mas sair de casa com uma tipo cinto e depois andar a puxar a mesma para baixo de minuto a minuto para não dar ar de galdéria, parece-me injusto para a saia que não tem culpa de nada.
Ruim
no facebook
13 outubro 2016
«Conselhos de mãe valorosos e dicas para as meninas!» - Cláudia de Marchi
Boa tarde gente! Que triste ter que usar o celular para escrever! Espero que meu notebook ressuscite! Acabei de atender um cliente de exatas: professor de física! Um fofo, está com o pé num namoro, ficamos só nos carinhos mesmo e ele gozou. A conversa foi longa e prazerosa. E ele me pagou mais de R$ 250,00 a mais pela hora. Um lord! Tava aqui me lembrando da sapiência da minha mãe. Entre final de fevereiro e o dia em que vim pra Brasília, período de maturação da ideia de tornar-me acompanhante, tive duas crises de covardia. Eu dizia pra minha mãe que para ter lucro eu teria que fazer coisas que não curtia, transar com mulheres e fio terra por exemplo. Ela dizia: "Quem te disse isso? Você só deve e irá fazer o que lhe dá prazer!". Eu, como a maioria de vocês sempre achei que a vida das acompanhantes fosse vazia, que elas tivessem que se sujeitar à tudo e sentissem nojo ou tristeza. Eu achava que nenhum homem quisesse agradar uma escort na cama, pois eles estariam pagando!Ledo engano meu! De fato, cobro um valor que não atrai qualquer um, mas os meus cortejados são demais! Como cansei de dizer, tenho mais prazer com eles do que com os homens que namorei. Eu, sou extremamente categórica e direta sobre o que faço ou não faço. Não atendo casais, pois não tenho tesão por mulher, não sei "comer homem" de forma alguma e isso não me excita nada, não faço swing ou coisas afins. Atendo mais do que um homem por uma hora num valor de R$ 1.500,00 a hora se forem 2 ou R$ 2.000,00 se forem três. Não atendo mais do que 3, porque me faltam cavidades penetráveis... Risos... Enfim, como cortesã eu não topo tudo, não vou até cidades satélites pobres e nem vou à festas sem receber adiantado. Tenho uma vida especialmente discreta e caseira como sempre tive e é como sou feliz. Não tenho amizade ou intimidade com colegas e nem quero. Pelo contrário, cada uma na sua. Já ouvi dizer que é preciso ter parceria nessa área e tal, mas pra mim não, pois não faço ménage de duas mulheres. Amo, simplesmente amo ficar sozinha! (Eu sei que sou esquisita!). Claro que livrarias, shopping, restaurantes e shows são bem vindos, Pubs talvez, mas não como Simone, apenas como Claudia e sem ficar com ninguém. Existem estupradores por aí, homens que batizam a bebida da garota, motivo pelo qual, cervejada em lancha e festinhas afins eu não vou. Apenas e tão somente com depósito antecipado do valor correspondente ao tempo em que irei abrilhantar o "evento". Não há nada de "topa tudo" por dinheiro na Simone, acompanhante de luxo. E feminista, que antinômico né?! Mas existe, eis-me aqui! Risos... Eu quero ter prazer, não apenas dar. O que me deixa desconfortável eu "passo". E deixo esta dica para as colegas de ofício: não percam o respeito por si mesmas fazendo coisas só por dinheiro. Cobrem mais e façam só o que realmente gostam! Simples assim. Sem desespero, sem autodepreciação e um sorriso após o atendimento e sono tranquilo e reparador à noite!
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
«Criminosos do sexo - volume um - Um truque estranho» - Matt Fraction e Chip Zdarsky
Livro de banda desenhada.
Sinopse da editora (Devir): Suzie tem um segredo. Para ela, o sexo faz com que, em seu redor, o mundo pare – literalmente. Jon tem um problema. Odeia a sua vida, o seu trabalho, e também a peculiar maldição que o torna igual a Suzie. Rapariga encontra rapaz, rapariga engata rapaz. E pela primeira vez nas suas vidas encontram-se sozinhos, mas juntos. Portanto, fazem o mesmo que faria qualquer casal jovem e recente que desfrutasse de sexo e da capacidade de paralisar o tempo: põem-se a assaltar bancos.
Com este, são 207 livros de banda desenhada na minha colecção (num total de 1.900 livros).
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Sinopse da editora (Devir): Suzie tem um segredo. Para ela, o sexo faz com que, em seu redor, o mundo pare – literalmente. Jon tem um problema. Odeia a sua vida, o seu trabalho, e também a peculiar maldição que o torna igual a Suzie. Rapariga encontra rapaz, rapariga engata rapaz. E pela primeira vez nas suas vidas encontram-se sozinhos, mas juntos. Portanto, fazem o mesmo que faria qualquer casal jovem e recente que desfrutasse de sexo e da capacidade de paralisar o tempo: põem-se a assaltar bancos.
Com este, são 207 livros de banda desenhada na minha colecção (num total de 1.900 livros).
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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12 outubro 2016
«É por isso que estou aqui» - bagaço amarelo
Porque é que não vou para casa? Porque preciso de estar sozinho com alguém perto de mim. De preferência alguém que não me conheça e finja estar a fazer alguma coisa para não cruzar o seu olhar com o meu. É assim que estamos os dois, a fingir que não damos pelo outro apesar de ambos termos uma presença pesada.
Ela é bonita. Tenho a sensação que muitos homens já se apaixonaram neste mesmo balcão. Talvez alguns tenham tentado meter conversa com ela e outros tenham simplesmente bebido demais para esticar o tempo deste impasse.
Ela não sabe, mas eu não estou assim tão sozinho como parece. Tudo o que eu faço já fiz contigo ao meu lado. É por isso que continuas a estar comigo, apesar de não estares. Por exemplo, há bocado abraçaste-me e pediste-me para molhar os lábios no meu copo. Depois disseste-me que não percebes como é que eu bebo estas coisas. Fizeste uma careta e eu saboreei o simples facto de existires.
É por isso que bebo estas coisas. Tudo o que bebo, o que como ou o que respiro sabe-me à tua existência e isso chega-me para me sentir feliz. Feliz é a palavra. Não há outra para definir o meu Amor por ti.
Ou então há. Estar assim num espaço pequeno, com uma mulher à minha frente sem fingir que está ocupada a fazer qualquer coisa, só me acontece contigo. Mesmo que tão calada como este copo que bebo. É por isso que estou aqui.
Onde estiver estarei bem.
bagaço amarelo
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