16 junho 2004

A maçã de Eva

Fui eu, sim.
Fui eu que deixei essa marca aí.
Essa marca que questionam
Que dizem imoral,
Libertina,
Quase pornográfica
Assim à mostra
Assim exposta.
Mas tenho uma desculpa
Uma justificação
Uma razão plausível
Para ter feito o que fiz.
Quis ser Eva no paraíso.
Provar eu o fruto proibido.
E mordi-te, e provei-te
E na tua pele, no teu corpo
E pela tua mão,
No paraíso entrei.

Poema de
(para se deliciarem com este e outros poemas dela, visitem o blog)

14 junho 2004

Chegada a casa


ois amigalhaços conversam enquanto bebem uns copos:
- Não sei como é que fazes, mas eu, quando chego a casa depois de estarmos aqui a beber uns canecos, nem acendo a luz. Tiro os sapatos antes de entrar, vou em bicos de pés até à casa de banho, dispo-me às escuras e enfio-me na cama mesmo de-va-ga-ri-nho e a minha mulher, mesmo assim, acorda e faz um escarcéu do caraças por ter chegado tão tarde.
O amigo responde com algum desprezo:
- O segredo está na atitude. É que tu estás a fazer tudo ao contrário! Olha, eu atiro com o portão, bato a porta com força, acendo as luzes, atiro com a roupa pelo ar, salto nu para cima da cama, dou-lhe uma palmada no rabo e digo: "Quem é que está cheio de tusa, quem é, quem é?"
E ela continua a fazer de conta que está a dormir...

(enviado por Isso Agora)

Eis revelado o segredo do sucesso dos gregos!

Assim é outro descanso...

Teste de sagacidade (*)

Aposto que todos vão adivinhar...
(*) não me perguntem o que isso é...

Vade retro!


uando chega a casa, o marido encontra o diabo a papar a sua esposa.
Horrorizado, desata a gritar a plenos pulmões:
- Vade retro, Satanás! Vade retro, Satanás!
Murmura o diabo, enquanto vira a mulher de costas:
- Eh Eh... grande ideia!

(enviada por Tiko Woods)

13 junho 2004

Meninos, treinem a pontaria! Meninas, saibam o que os homens sofrem...

Experimentem acertar na sanita, se São homens ou se aceitam vestir a pele deles (!) durante um jogo... à medida que vão bebendo umas cervejas...
Jogo-anúncio da J2O
Obrigada, Sónia, pelo desafio...
Este jogo já está também no menu lateral, juntamente com muitos outros. Já jogaram hoje? Hmmm?

Aprende-se muito com o Diciordinário!...

Há entradas novas no Diciordinário! Saibam o que é «piçacanálise»... e «sexo»... e...
... a última é
Esfrangalhar
«Depois disto, sinto-me sempre esfrangalhado!...»

O OrCa voltou! Estou perdoada!...

Há tanto tempo que tu, OrCa, não me odes...
Como tu, também fui votar.
Corrigi o link para o teu blog: estava http://sete.mares.blogspot.com/ quando o correcto é http://sete-mares.blogspot.com/.
Agora ode-me...
... ... ... ... ... ... ...
E o OrCa odeu-me:
Olá, pediste e aqui estou, ou melhor, já cá me vim
Cada um é o que é e eu sendo como sou não resisto ao teu pedido, cá apareço, por fim...
É que ando tão... danado entre chuto e pontapé, pau de bandeira encolhido ou hasteada bandeira
Em Taiwan confeccionada
Que me dano p’ra saber que raio estará a dar a este povo fintado que só descobre maneira
De saber que é português
Quando um Scolari enjoado lhe quer ensinar um fado acompanhado à chuteira

Ora, porra, meus senhores, acordem lá por momentos
Nós até nem somos novos, somamos mais de oitocentos
Atenção lá com os gregos e não me venham com dores
Tirem da cabeça os pregos
Lembrai-vos dos de quinhentos

Não senhor, estão com azia...
E em vez de comerem erva vão para o campo e é razia
Em vez da erva é só merda
Salamaleques de queques
E os gregos, sabidões na arte da sodomia
Deixam os pobres varões nas vascas da agonia...

E lá vem a mesma treta que para nós já é êxtase
É a vitória moral, o choradinho lamecha
Somos bons cum’ó caraças, que na honra ninguém mexa
Mas lá ganhar o joguito ... foi quase!...
Chora o povo baba e ranho num coração que se fecha...

E assim como é costume, não variando de tudo
Do campeonato veremos o resto por um canudo

Ao menos, votai, carais! Que o vosso votar tem graça
Com um voto de espantar essa corja da desgraça
Que nos lixa com um F e nos trama aonde passa!...

Mas nem isso... estão na praia ou, talvez, no Santo António
Se não foram p’ró demónio!...
Ah, que nos cornos nos caia o raio que nos partira
Ou que por fim nos levara para uma outra aventura...

OrCa
Ó OrCa, eu já estou nessa (outra aventura...)

Chora Sherazade

E Sherazade calou-se
Já não há contos
Nas terras da Babilónia.
As Mil e uma noites de encanto
São hoje noites de horror
Na pátria de Sherazade.
O fumo tolda os céus
O fogo queima a terra
Os homens destroem a história
E dilaceram Sherazade
Destruindo a Babilónia.
Chora Sherazade
Ergue-te
E solta o teu grito:
Malditos sejam
Os que matam a História
E enchem de dor
De morte e de sangue
As terras onde cantei amor
Malditos sejam
Os que destroem a minha Babilónia

Poema de
(para terem este e outros miminhos dela, visitem o blog)

Resumo do jogo de ontem pelo nosso comentador Matrix

Foi mais ou menos assim: Venham lá os gregos!