16 junho 2004

A maçã de Eva

Fui eu, sim.
Fui eu que deixei essa marca aí.
Essa marca que questionam
Que dizem imoral,
Libertina,
Quase pornográfica
Assim à mostra
Assim exposta.
Mas tenho uma desculpa
Uma justificação
Uma razão plausível
Para ter feito o que fiz.
Quis ser Eva no paraíso.
Provar eu o fruto proibido.
E mordi-te, e provei-te
E na tua pele, no teu corpo
E pela tua mão,
No paraíso entrei.

Poema de
(para se deliciarem com este e outros poemas dela, visitem o blog)