11 agosto 2004

Poesia... ou talvez não...

Diz-me cá como é que enquadras
O Isso Agora questiona
Aquele molhinho de quadras
Com leve travo a azeitona

P'ra mim é tiro certeiro
Que ao bom sabor popular
Mal se lhe dá ar brejeiro
É postura copular

P'la Gotinha pressionado
Eu, que sou gajo contido,
Vou arriscar um bocado
E oder... (talvez odido...)

Foder, o que é dizer-se foder
Cada um fode o que pode
Há quem foda sem querer
E há quem queira e não fode

Nos versos de rima incerta
Tal não vem em meu apoio
E chega-se à descoberta
De que o mundo é um comboio

Chegamos então à esquina
Nesse comboio entalados...
Tudo bem, se não for máquina
Com os vagões atrelados

Cada um é p'ró que nasce
Diz o povo e com razão
Se a foder o mundo faz-se
Deixem-me lá ser vagão...

Em qualquer caso, a viagem
Deve ser feita a prazer
Entremos na carruagem
E ala!... Vá de foder!

10 agosto 2004

Marinheiro loiro

marinheiro era loiro, casado com uma filha de alemães, tão loira quanto ele e, por isso mesmo, ficou um tanto surpreendido ao voltar para casa e descobrir que, durante a sua ausência, sua mulher dera à luz um puto mulato.
- É muito simples - explicou a mulher - Como eu não tinha leite suficiente, o bebé teve de ser amamentado por uma preta. Ele nasceu branco mas,
pouco a pouco, foi escurecendo e acabou assim.
O marido ficou desconfiado e resolveu perguntar à mãe se ela achava possível uma história destas.
- Claro que é possível! Aconteceu a mesma coisa connosco. Como eu também não tinha leite, tu foste amamentado por uma vaca. É por isso que ficaste com os cornos desse tamanho!

(enviado por JM)

Está verde, não presta?


foto de Manuel Laval - «Ele»

09 agosto 2004

Poesia, ou talvez não...

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

Coronel fode Tenente,
General fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão.

Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do dentista
Fode a mulher do padeiro.

Parece que a natureza
Vem a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora se está entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!!!

Autor desconhecido (pelo menos para mim)

Dores na Pélvis


adolescente de 15 anos foi com a mãe ao pronto socorro, queixando-se de fortes dores na pélvis.
A mãe, desesperada, pergunta ao médico:
- O que houve, doutor?
- A sua filha está com o clítoris como uma tampinha de esferográfica Bic!
- Azul, doutor?
- Não. Toda mordida!...

(enviada por ^A^njo Macho e Taveira)

A Shivaree continua entalada na arca

Se fosse para me entalarem, vinham-se logo a correr... hmmm...!O que acontece aos homens que bebem leite em vez de cerveja...
... façam este teste: Racha ou Barbicha...
... os Sportinguistas têm sempre quem lhes dê mimos...
... aprendam aqui os truques mais estúpidos para os vossos pirilaus (próprios ou gentilmente cedidos)...
... e o melhor anúncio possível para este carro (e tentem também adivinhar a marca)...

08 agosto 2004

Seis horas de vida

o consultório, o médico dá a péssima notícia:
- A senhora só tem seis horas de vida.
Desesperada, a mulher corre para casa e conta tudo ao marido. Os dois resolvem gastar o tempo que resta da vida dela fazendo sexo.
Fazem uma vez e ela pede para repetirem. Fazem de novo e ela pede mais.
Depois da terceira vez, ela quer de novo. Grita-lhe o marido:
- Porra, Ivone, chega! Eu tenho que acordar cedo amanhã. Tu não!

(enviado pelo Padrinho)

Cuidado que é a primeira vez... hoje...

07 agosto 2004

As mulheres são fantásticas!

apaz de 16 anos chega a casa com um Porsche e os pais gritam:
-Onde conseguiste isto?
Ele calmamente responde:
- Acabei de comprar.
- Com que dinheiro? - perguntam - Sabemos quanto custa um Porsche!
- Bem, este custou 15 euros.
E os pais esbracejaram ainda mais. Quem venderia um carro destes por 15 euros?!
- A senhora logo acima na rua. Não sei o seu nome, mudou-se recentemente para cá. Ela viu-me a passar de bicicleta e perguntou se eu queria comprar o Porsche por 15 euros.
- Santo Deus! - gemeu a mãe, deve abusar de crianças. Quem sabe o que fará depois? João, vai lá imediatamente para ver o que está a acontecer.
O pai foi até à casa da senhora enquanto ela calmamente plantava petúnias no seu jardim. Ele apresentou-se como pai do rapaz a quem ela vendeu o Porsche e perguntou porque é que ela tinha feito aquilo.
- Bem - disse ela - esta manhã o meu marido ligou. Pensei que estivesse a viajar em serviço, mas descobri que ele fugiu para o Hawai com a secretária e que não pretende voltar. Pediu-me que lhe vendesse o Porsche e lhe enviasse o dinheiro, e fiz-lhe a vontade.

(enviado pela Isabel S.)
É hoje!... É hoje!... É hoje o dia internacional do orgasmo
(enviado por Erosex Blog)

Introdução ao Direito (*)

adeira de «Introdução ao Direito».
Iam-se realizar as provas de exame orais. Tal como em muitas outras cadeiras, esta também tem os seus professores que são uma espécie de monstros sagrados. Pois lá apareceu uma daquelas alunas que vinha tentar fazer a cadeira pela terceira vez... Um daqueles professores - tipo monstro sagrado - começou por perguntar:
- À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca? (a pergunta serve como provocação, mas a resposta é elementar...)
A aluna hesitou um pouco, mas depois respondeu à vontade:
- Apalpe-me as mamas!
O professor ficou perplexo:
- Como?!
- Apalpe-me as mamas! - repetiu a aluna tranquilamente.
- Você tem a noção do que está a dizer? - retorquiu o professor.
- Claro. Quando me estão a foder... gosto que me apalpem as mamas!

(enviado por Taveira)

(*) é óbvio que para haver introdução tem que estar direito...

Histórias com pernas para ver e andar - II

2.
Descansando, preguiçoso, de um percurso mais árduo pelo campo, parasito a sombra de uma árvore, junto a um ribeiro-de-fio-de-água.
De súbito, num restolhar de folhas e ervas, pela vereda mal desenhada, a três quartos do meu ângulo de visão sobre o regato, uma mulher, sobraçando uma cesta com roupa, aproxima-se da água, pousando a cesta no chão.
É verão, veste uma roupa leve. A inclinação do gesto permite uma visão fugaz das suas pernas fortes, até meio da coxa.
Em seguida, enganada de estar só, prende o cabelo, soergue um pouco a saia rodada, que prende entre as pernas e instala-se para lavar a roupa, misturada no verde da vegetação ribeirinha e mantendo-se a três quartos do meu cenário. Sequência de filme dos anos trinta ou quarenta? Quero lá saber!... Sei só que o sono incontornável que eu sentia há escassos segundos se desvaneceu neste ápice colorido.