18 novembro 2005

Pedido sincero

O J. Longo agradece a quem lhe der indicações que o ajudem a encontrar esta rapariga.
Ela é surda-muda, mas podem
Crica para leres os lábios
ler facilmente pelos lábios

A Tina Peixeira - por Mano 69

A notícia correu célere no bairro visitando cada barraca, esquina, viela e chegando mesmo ao conhecimento do Sr. Padre.
A Tina Peixeira tinha casado com o Zeca Boa Vida, rapagão bem apessoado e polidor de esquinas de profissão. Ao princípio foi o descrédito geral, pois ninguém quis acreditar que a Tina, profissional da arte de vender peixes variados, tinha contraído os sagrados laços do matrimónio com um desempregado profissional.
Como era possível que dois elementos tão diferentes, tipo azeite e vinagre, se conseguissem interligar e fundirem-se num só (lindo)? Uma rapariga tão boa (como o milho), trabalhadora incansável e com a particularidade marcante de ter o seio farto e opulento (era o seio da família).
Aqui havia gato escondido com o rabo de fora e não foi preciso muito tempo para as velhas alcoviteiras anunciarem Urbi et Orbi a razão para um enlace tão contra natura.
Tina Peixeira tinha chegado a uma altura da vida em que a canastra, os piropos da canalhada e as mamas já pesavam (não necessariamente por esta ordem). Assim, resolveu no mais curto espaço de tempo e com o que tinha à mão arranjar um Body Guard que funcionasse em todos os sentidos e perspectivas, até porque o constante repicar do seu relógio biológico (uma espécie de comichão) atazanava o seu quotidiano criando-lhe suores frios e palpitações, o que não era nada bom para o equilíbrio da canastra.
Zeca Boa Vida foi o escolhido, apesar de não ser flor que se cheirasse (era pouco dado às abluções diárias). Toda a gente sabia e ela também. No entanto, tinha outros predicados visíveis e nada negligenciáveis que pesaram no livro do deve e haver da Tina: o rapaz tinha sido muito bem dotado pela mãe natureza. Como mais vale um peixe na mão que dois na água, Tina Peixeira não hesitou e juntou o útil ao agradável. Casou-se e arranjou um macho!

Mano 69

O Vilacondense sugere aos visitos


Vizeau Underwear

E até oferecem uma galeria de fodografias de machos

17 novembro 2005

CISTERNA da Gotinha

Robert Mapplethorpe Foundation: belíssimas fotografias.

StuffIPost: assinado pelo Bad Boy. Não me parece ser assim muito bad...

Galeria de Arte: nus de Ed Stastny.

Vanessa & Edith: 2 loiras simpáticas.

Salsa e Pimenta: um blog com muita pimenta.

Morena com corda vermelha.

Teste do sexo: 40 perguntas.

Aguentas 5 segundos sem te rires?


o senhor Figueira
(tem figos, como salientou - muito bem aplicado aqui - o OnanistÉlico)

Erotismos

do lóbulo à comissura
pouco mais de mão travessa
uma vida se atravessa
mais do que mel
de doçura
mais do que amor
de desejo

fica-se um beijo à mistura
de um sussurro
de um olhar
que de súbito entrevejo
entre a carícia
e o ensejo
de nesses olhos ficar

e tanto de se entregar
no alabastro do pescoço
roçando os lábios
no rosto
esquecido de beijar

húmido o toque dos lábios
tímido o pestanejar
carícia
afago
um embalo
na sugestão de sorrir

e de tanto querer ficar
quase me deixo assim estar
sem mais querer ter aonde ir.

É hoje! É hoje!

O Boticário alerta que é hoje que começa a edição de 2005 da Feira Erotika UK, em Londres, onde se poderão apreciar beldades como as que se vi(e)ram no Salão Erótico de Lisboa. Lembras-te?

Um sonho de mulher - por Charlie

Encontrava-me naquela fase limiar do sono, entre o sonho e o despertar, onde as sensações têm o peso para além da realidade. A respiração dele massajava suavemente o meu pescoço.
Experimentei o morder dele no meu ombro.
Primeiro gostoso e depois com mais força, arrepanhando-me a pele numa prega fina entre os incisivos.
Acre como uma agulha, pensei. E senti-me ligeiramente incomodada. Sem acordar em pleno reagi movendo-me. Mas ele aproximou-se mais de mim. O calor do seu corpo embalou-me e deixei-me afundar durante um instante mais nos braços de Morpheu.
As suas mãos começaram a explorar o meu corpo que era um joguete para ele e a minha consciência pendulava entre o limbo e o sonho. Estava deitada de lado e senti como ele pôs uma perna sobre mim, como as suas mãos tinham posto os bicos dos meus peitos entumescidos, como desciam e como agora explorava o meu umbigo deixando-me arrepiada. Contra o meu corpo sentia agora a pressão da expressão máxima da sua virilidade. Ele desceu mais e continuou. Eu por mim era apenas um frágil barco de papel navegando no infinito lago de desejo que era o dele. Quis dizer não mas não me saiu qualquer som.
Senti-me afundar indefesa e, quando me pensava ir afogar, descobri de repente que a superfície do lago era apenas o limiar do primeiro céu dos sete para onde ele me queria transportar. Voltei o meu corpo de mulher rendida e senti como ele deslizou para cima de mim e para dentro de mim.
Tocou nos meus lábios com os seus.
Não gostei da sensação. Estavam secos! Terrivelmente secos!
Acordei num sobressalto, num breve instante de consciência, mostrando a crueldade da realidade nua.
Ao meu lado não estava ninguém. Ele havia saído de casa havia já meses...
Deixei-me afundar novamente no sono. Senti ainda uma comichão no ombro.
- Um mosquito - pensei, enquanto coçava já quase entregue ao mundo dos Deuses.
Ainda antes de mergulhar dentro de mim, desci com a mão procurando-me e voltando a encontrar o príncipe dos sonhos como aquele com que, momentos antes, tinha interrompido o encontro...

Charlie

O Mano 69 adora dar conatinuidade:
"... com o meu querido bichinho de estimação, que eu fazia questão de sempre me acompanhar na solidão do leito. O massajador eléctrico ainda ronronava. Acariciei-o, senti-o duro e firme, disponível, sempre disponível para tudo. Num instante, um «flash-back» desenrolou-se à minha frente, recordando o dia em que o vislumbrei numa venda por catálogo que inopinadamente tinha aparecido na caixa do correio, o frémito do preenchimento em letra de imprensa e com caneta preta do pedido de encomenda, a colocação no marco do correio do pedido e o aguardar, por largos dias, da chegada do eleito. Até que, numa manhã de neblina cerrada e onde os alvores do Inverno já se faziam sentir, o funcionário da empresa Correio Expresso trouxe o embrulho anódino no seu invólucro normalizado. O «zezinho», petit-nom do meu massajador pessoal, tinha finalmente chegado à minha existência terrena!
No entanto, e de um momento para o outro, o estado de semi-sonolência em que me encontrava foi abruptamente interrompido pelo «zezinho», que passou de um agradável torpor para um imobilismo avassalador. Abanei-o, tentei encontrar nele uma réstia de vida, um recomeço. No entanto o meu amigo íntimo jazia como que... o singular do particípio passado de matar perpassou pela minha mente, enrolou-se na minha boca mas não consegui exprimir o adjectivo.
Levantei-me rapidamente e procurei o carregador automático que alimentava as pilhas recarregáveis dos meus sonhos carnais induzidos. A solução encontra-se perto e bom caminho. Procurei com um olhar inquisitivo o luzir de um led vermelho na penumbra do quarto, que se materializava num carregador eléctrico que continha mais duas recargas (do tipo
AAA Ni-MH 1.2 V) prontas a entrar no tubo oblongo, frio num primeiro instante, mas que mercê de uma prática reiterada rapidamente fazia tocar a rebate os sinos e soltar as torrentes de magma ardente. Uma sensação como que... uma lagosta, sem tirar nem pôr!
To be conatinued"

16 novembro 2005

Happy end



Ele deitou-a na cama estreita, levantou-lhe a camisola e ela falava de amor, filmes e happy end’s, e ele aflito com os colchetes do soutien pensava porque não tinha aquilo um adesivo autocolante, era mais prático.
E ela a perguntar-lhe se a amava, e ele que sim claro e merda esta gaja não me ajuda, porra já está.
E ela, tens uns olhos lindos, profundos e ele a apalpar-lhe o peito, a boca nos mamilos e ela ai não mordas com tanta força, e ele apertado nas calças o sexo tumefacto a roçar nas calças dela e ela a falar de amor e filmes e happy end’s como nos filmes com a Meg Ryan que ela adorava ver, e ele a abrir o fecho e a soltar o sexo, a procurar o fecho das calças dela, estou com o período temos de esperar...
E ele na casa de banho, sozinho, procurando alivio e um happy end.

Foto: Brian Doben

Aula da Prof. Gotinha

Sexo em 20 lições.

Marketing aplicado a questionários


Stripkvíz
A filial húngara da empresa de relações públicas Sawyer Miller acertou em cheio na motivação daqueles de quem pretende que respondam a um questionário: Uma rapariga bem simpática vai despindo a sua roupita por cada resposta certa. E não interessa que se responda errado. Vai cricando até acertares, que ela é muito paciente e não amua.
Para o caso de interessar a alguém [nesse caso não sei o que está a fazer neste blog], é um questionário sobre a economia húngara....

Os estudos comprovam

Há alguns anos, os Estados Unidos resolveram fazer um estudo destinado a descobrir porque é que a extremidade do pénis é de um diâmetro maior que o resto do órgão. O estudo levou dois anos e custou um milhão de dólares. E os americanos
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.

*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"

*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"