20 agosto 2006

A Gotinha vai de Férias... estou Triste




FREEEE

contaram-me e eu... ACREDITEI...

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Meias encharcadinhas


Era a segunda vez que se encontravam.

- Dás-me colinho ??
- Vem - disse ele sorrindo, fazendo recuar o assento de condutor, criando espaço face ao volante.
Prontamente ela rodou um pouco, e de joelhos no assento, deixou-se descair para os braços e pernas que a aguardavam. O seu rosto encaixava direitinho no peito dele, como ela tanto gostava…
- Adoro colinho de homem! É muito bom estar assim aconchegadinha em ti…
Ternamente ele acariciou-lhe os longos cabelos. Aproximou a boca beijando-lhe a testa, os olhos fechados, a pontinha do nariz… As bocas encontraram-se. Provaram-se. Saborearam-se. Testaram-se… A empatia mantinha-se. A mão direita dele percorreu-lhe o corpo, por cima da roupa, como se de uma segunda pele se tratasse. Por várias vezes ela estremeceu. Fora casada muitos anos com o mesmo homem, e embora já tivesse evoluído um pouco, a verdade é que, ao toque de um homem diferente, o seu corpo reagia com uma espécie de choque eléctrico, uma descarga misto de repulsa e surpresa… Ele apercebeu-se.
- Fica calma rapariguinha, não te faço mal…

Como resposta, ela ofereceu-lhe a boca que foi beijada intensamente. A sua mão esquerda começou então a passear-se pela camisa macia…Pela abertura do punho, desapertado e arregaçado, ela enfiou a mão, sentindo os pêlos do braço a ficarem eriçados… Suavemente, começou a acariciá-lo muito ao de leve, causando uma subtil fricção, apenas perceptível e manifestada na electricidade dos pêlos. Adorava causar aquele arrepio aos homens… Olharam-se e gargalharam com muita cumplicidade no olhar. Saindo do esconderijo, a mão continuou a desbravar muitos centímetros da camisa. Trepou braço acima, contornou o ombro… Involuntariamente fechara-se, dando lugar a uma carícia de traço fino, sinuosa, feita unicamente pelo indicador. Passada a zona dos primeiros botões desapertados, resolveu desbravar o que se escondia por baixo. Pelos espaços inter-botões, os seus quadro dedos juntinhos, cabiam perfeitamente. Entrou. Tal como suspeitara, ele era muito peludinho, mesmo ao gosto dela. Começou a desapertar-lhe os botões com certa ansiedade.
- Que loucura! Comentou ela entre dentes, esfregando gulosamente o rosto naquela macieza peluda…

Sentia a cabeça quente e certamente teria as faces rubras e escaldantes. Com os lábios começou a agarrar montinhos de pêlos e com a ajuda da língua, enrolava-os repuxado - os, em todo o comprimento, até se soltarem… Como tinha saudades dessa brincadeira!!! Ele observava-a com estranheza e prazer. Nunca ninguém lhe fizera aquilo!… Entretanto, a sua mão detivera-se no seio dela, segurando entre o indicador e polegar, o mamilo hirto.
Contemplava intrigado, a desconhecida que tinha nos braços. Por momentos, perderam-se ambos, algures num tempo de memórias esquecidas.

- Vamos para o meu escritório. Ficar aqui, é perigoso.
Com a anuência dela, compuseram as indumentárias, e com uma condução rápida e ansiosa, encaminharam-se para uma zona industrial da cidade. A carrinha entrou pelas traseiras do armazém, ficando em segurança. No acesso ao andar superior, ele retirou do congelador do mini frigorífico, uma garrafinha de vodka fresquíssimo.
Como foi agradável o primeiro gole! Estavam precisados de algo refrescante.

Uma vez no gabinete, não podiam esperar mais! Com rapidez despiram-se e os seus corpos entregaram-se com sofreguidão. Tinham necessidade um do outro, tinham necessidade de muito mais…
- Como preferes ??

Como resposta, ela afastou desordenadamente alguns papéis da comprida secretária. Sentou-se na beirinha e descaiu para trás. Ele entendeu, aproximou-se e afastou-lhe as pernas. Erguendo-as, colocou-as nos seus ombros. Os seus corpos ajustavam-se perfeitamente. Com movimentos bem rápidos, ele penetrou-a ficando muito entusiasmado com os seus gemidos de prazer. Entre um sorriso de delírio, o primeiro orgasmo dela aconteceu, escorrendo pelas pernas dele abaixo… Confirmava-se o entendimento entre ambos e ele queria dar-lhe MUITO mais prazer, saciando a sua saudade acumulada. Retomou o ritmo veloz e de novo, as suas pernas foram inundadas. Que mulher aquela que tanto transbordava!... Ajudou-a a erguer-se ficando frente a frente.

Numa dúvida infundada, ele perguntou-lhe:
- Estás a gostar??!!!! Eu avisei-te que era pessoa de bem, e que comigo, nada de mal te aconteceria…
Um pouco envergonhada pelos receios e insegurança demonstrados no primeiro encontro, ela escondeu o rosto no seu peito, abraçando-lhe o tronco. Segurando e erguendo-lhe o queixo, ele olhou-a bem nos olhos dizendo serenamente:
- Não precisas recear tanto os homens… como vês, não são assim tão maus!....- Selou as suas palavras com um prolongado beijo.
-Agora trocamos!

Saltou ela da secretária, sendo o seu lugar ocupado por ele. Com um impulso, subiu ela também. Olhou em redor. Como era giro ver o mobiliário de outra perspectiva!!! O seu olhar parou nos copinhos de vodka. Segurando num, pediu-lhe:
- Quero beber da tua boca…

Este sempre fora um prazer adiado… tinha de experimentar, queria muito experimentar!
Chegou-lhe o copo. Erguendo-se e apoiando o longo tronco sobre o cotovelo, ele meteu um gole na boca. Fizeram o transbordo. Que carícia óptima o jacto veloz a passar na língua!... Repetiram, repetiram, trocaram… Ele também ADOROU! A boca dela, querendo saborear outras texturas, começou a mordiscá-lo rapidamente o tronco, a puxar-lhe os pêlos do peito e dos sovacos, esticando-os bem esticadinhos com os lábios… Mordiscou-lhe os flancos até ele gritar! Com a boca cheia de vodka, pôs-se a gotejá-lo entre a barriga e os joelhos dele… Com calma premeditada, lambeu-o lentamente, recuperando o líquido, sentindo-lhe as contracções, escutando entusiasmada todos os seus ais e uis inevitáveis.
Retomada a erecção, ajudou-o no preservativo, saltando-lhe para cima, oferecendo o seu corpo às mãos sabedoras.
Ainda ofegantes, voltaram à posição inicial e pela terceira vez, de pé em frente dela, ele sentia as pernas molhadas…
- Onde o puseste ?? Quero o meu ajudante de campo!…

Com inigualável perícia de mestre, ele procedeu à penetração dupla com ajuda do vibrador. Os movimentos eram ritmados e sabiamente sincronizados pela sua barriga e pénis. Nunca sexo anal lhe dera tanto prazer, e novo orgasmo aconteceu… Ele estava deliciado com a resposta do corpo dela, assim frente a frente, avaliando a intensidade do seu prazer, desfrutando do seu sorriso e de toda a expressão do seu rosto…
Nova pausa, novo gole com sabor a boca, nova acalmia.

Ela sempre acreditara que o prazer tem diferentes patamares… e naquela noite, já tinha subido vários…
- É bom ver assim o teu rosto… parece iluminado!...
Ela sufocou-lhe o elogio enfiando-lhe a língua na boca…
A seu pedido, ele friccionou-lhe delicadamente o pescoço e os ombros, com o queixo, que picava muito, causando-lhe uma agradável ardência e rubor na pele… SEXO, É MESMO O CORPO INTEIRO - costumava dizer e confirmava uma vez mais… O CORPO DOS HOMENS É MESMO UMA FONTE INESGOTÁVEL DE PRAZERES…

Sem poder segurar mais, ele reclinou-a novamente. Colocou as pernas nos seus ombros e freneticamente começou a penetrá-la. Mas agora só pensava no seu prazer. Então, para sua surpresa, os soluços dela fizeram-se ouvir. Grossas lágrimas escorregavam-lhe para as orelhas.
- Onde queres??
- Na barriga… respondeu ela a soluçar.
Retirado o preservativo, generoso jacto, agradavelmente quente, espalhou-se na barriga. Sabendo que ela apreciava, massajou-a carinhosamente deixando as mãos deslizarem até o seu corpo escaldante ter evaporado toda a humidade.

Estavam calmos, felizes e fez-se silêncio. Ele ajudou-a a sentar-se e novamente os seus rostos ficaram frente a frente.
- Pregaste-me um susto! Porque começaste a chorar??!!!!
Ela abraçou-o e em tom de justificação, acrescentou:
- Desculpa, eu sou assim: quando me emociono demais, choro… Não fiques preocupado. Hoje conseguiste elevar-me ao cume da pirâmide do PRAZER… Estou-te muito grata… Foi MUITO BOM. Morria de saudades de tanta emoção junta…
Partilhando essa manifestação de prazer, ele lambeu-lhe o rosto, sorvendo os restos de humidade salgada junto dos olhos:
- Sabem bem. Também quero a minha parte!...
Ficaram por momentos, nova e fortemente abraçados.
- É tarde, preciso ir.

Era chegado o momento do balanço dos “estragos”.
- Olha-me isto!!!!… tenho as meias todas molhadas… - Lamentava-se ela fazendo descer as meias pelo joelho…
- Ah pois… e eu também não tenho ??!!! Olha para o chão… vê a mancha na alcatifa…
- ahahahahah Isto foi tudo meu ??!!! Bolas, andava mesmo com os tomatinhos cheios…
- não sei... meu, sei que não foi...

Gargalharam como criancinhas travessas. As meias foram postas a secar frente ao aparelho de ar condicionado. Era Março. As noites ainda eram frias e eles de modo algum queriam ficar doentes…

Meias encharcadinhas, mas, rostos felizes, em corpos saciados!...

Papoila_Rubra
Abril de 2006

Od'oh Nelo - por Falcão

Trago no peito um desejo
de carácter nobre e puro
de partir ao Nelo o queijo
com um pau grande e duro

De lhe dar um bom aperto
de lhe escaldar o cagueiro
de lho deixar mais aberto
que a popa d'um petroleiro

E no fim pr'á despedida
e pr'a ficar consoladinho
leva c'o malho na peida
do burro do meu vizinho

Auguenta, Nelo, qu'é de boa vontade.
Devias ver as beiçolas do jerico. Apaixonavas-te...
hihihihihi

Falcão"

19 agosto 2006

Alguém conhece o autor do poema ??

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Esse homem

Se esse homem mexe contigo, amiga, avança,
Dá o corpo ao prazer e ao delito
E sustenta o peso enorme da leveza
E arrisca uma vez mais o ser mulher
E tudo o mais que houver será bonito.

Há dias a mais iguais no calendário da razão
Por isso avança, amiga, que ao dizeres que sim,
Quebraste enfim o medo - estás a dizer não!

Se é esse o teu cheiro a sério mesmo cá de dentro;
Se, ao tocares, é essa a pele que sentes como tua;
Exulta por, afinal, viveres esse momento,
Que, ao fim da vida, um dia, foi isso o que contou,
E dança, e avança, e vai e põe-te nua.

Se é esse o teu macho, o teu homem, o teu cio
Serve-te quente e intensa naquele enorme instante
E vai, e ferve devagar no arrepio,
E esmaga-lhe os teus lábios como amante
E inunda-lhe a cama como um rio.

Há dias a mais iguais no calendário da razão
Por isso avança, amiga, que ao dizeres que sim,
Quebraste enfim o medo - estás a dizer não!


In CD -> Crónicas da Violentíssima Ternura

Publicidade engraçada...


Chantelle Push-Up


Anúncio aos soutiens Chantelle Push-Up, com efeito «anti-gravidade».

18 agosto 2006

Bom fim de semana!

clica para aumentar... as escadas
(clica para aumentar... as escadas)

Foto: Anna and Barney

CISTERNA da Gotinha


Alguém explica a esta menina como deve vestir as cuecas?!?...

What's your Pure Score?: o meu resultado foi 28. E o teu?! (enviado pelaFresquinha)

Esta é a cachopa do vídeo “Livin’ La Vida Loca”de
Ricky Martin: Nina Moric.

Vídeo:
Brooke Burke em bikini durante uma sessão fotográfica.

Lembram-se do cubo de Rubik?!? Pois agora há uma versão bem mais
erótica do cubo. Tens que comprar o teu, São.

"A mulher é o melhor motor do mercado:

"Adapta-se a qualquer piston, lubrifica-se sozinha, arranca com 1 dedo, muda o óleo a cada 4 semanas e 1 depósito cheio dura 9 meses."

(enviado por Lamatadora)

Qrònica do Nelo.....a banhus




Estou completamente dezorientada melhéres.
Stava açim a buber um copo numa splanada há beira mar a ver queim paça, a olhari prós inchumassos nas calsas e imaginando us fêtios das bolas dos homes, e dash çuas pilas e iço quande ma prasseu ver o Lalito. Logo logo, ashei quera açim çó uma vizão. Ai cuma melhér vei tanta coiza que hás tantas inté lhe paresse que vei çem ver! Mash nam! Hera mejmo ele!
Olha melhéres, fish-me piquena pois uma bisha çabe cumo mostrar-çe e sconder-çe. E logo agora candava tam orientada a ofresser talheres aos strangêros!
Çó facas e garfo destes e açim, e a çafar-me com uns bons broshes e enrabadelas, éi que o Lalito dá mostras de çi çem uma melhér sperar.
Fish-me munto piquenina, bem incolhida na cadeira, olhando pra eli pelo cantu do olhu, cuaze çem levantar a cabessa…
Ele paçou e prontes. Sperei um pôco….levantei o bescoço pra ver onde ele ia, e já nam o vi!
Respirei fundo e ia pôr o copo há boca quande nishto çenti uma palmada nas coshtas. Ai melhéres cu mia engasgandu com o PisangAndom. Olhi de repenti pra trás pra veri queim era o jeitozo , e nam éi quera o Lalito? Fiquei pra murrer melhéres!
Çentôu-çe há menza e shamôu logo o rapazola candava de bandêja na mãu ali entre as menzas..
Diçe-me açim: - Com que então no Algarve e nem avisas nem nada, heim? –
E eu olhando pró lado cumo queim nam quer a coiza respondi-le há letra.
- Neim tenho nada que le dezer, melhér…afinal vossê faz o que quere e açim, e tá çempre com golpadash e palma-mi a poxeti e anda com gaijas e éi uma biseksualona e falça e…..- Foi aí quele minterrompeu com o jêito deli:
- Oh Nelo. Mas tu sabes que eu posso andar ás vezes com alguém mas sabes….é a solidão que me faz isso. Estás tantas vezes zangado comigo Nelo. Um homem amargurado e triste, sem o seu amor… vai-se em tentações…. Mas depois….depois fico perdido em remorsos pois é de ti de quem eu gosto de verdade..- E dezendo ishto pôs-me a mãu em sima da minha, e olhou pra mim com us olhos dôsses cuma melhér nam resiste. Ó mejmo tempo pediu ao empregado de menza que tinha chigado, um Secóteshe com gelo.
Foi quande shigou a Efigénia, candava paçeando cum uma vezinha lá do Hotel, per acaze uma lambisgoita, cum umash nuanses de lôraça e cum as tetas meio descubertas a fazer lembrar ós homes as covas e açim…Nam guestei nada dela devu diser, queu çô uma melhér que quande ingrasso cum algueim ingrasso. Mas quande nam ingrasso nam ingrasso. Tá dito, tá dito. Nam guestei dela e prontes.
Mal nus viróm, vieróm pra noça menza. A minha Efigénia a fazer uma cara de surpreza per caza de ver ali o Lalito.
- Olá senhor Nelo.-, diçe a lambisgoita, fasendo que mia dar um beijo na fasse. E eu fugindo dela dêi dois bêjos no ar, impurrando beim nus ombros da gaija, inquanto pinçava pra mim: - Shega-te pra lá,melhér..-
Mas quande foi a vesh do Lalito, iço é que foi! Incostou-çe beim a ela, os bêjos munto apertadus e açim coizo, cuaze lambidus. Asdepois ficôu olhandu pra ela. Cuaze ca despia cum ozolhos.
Ai melhér queu ficu logo com siumes. E asdpois, puzerom-çe as duas de cunverça cum ele. A lambisgoita e a minha Efligénia, patati patatá e mais patati, e eu prá ali çem me ligareim.
Olheim....Melhéres!
Levantê-me, pedi lissença e fui pra ôtro sítiu, pra um Bar onde çêi que a coiza pica.
E per iço estou poçessa melhéres e dezorientada.
Acabei de tlifonari pró telemovili da minha Efigénia, pra me traser dinhêro…A minha poxeti táva vasia!
Neim çei cumo ele fés iço!
Çó sei que ia levandu uma cabazada quande abri a poxeti pra dar uma nota ao rapazola que ia cumigo prá beira da falézia pra éu lamber-le as bolas e asdepois ele enfiar-mi uma guelezeima no pacote, e nam tinha neim uma mueda pra pagar o PisangAndom no Bar…
Foi ôtra vesh eça coiza falça e robadona deça biseksualona e ladrona.
Ai mas queu tô çempre caindo com eçe Lalito….
Tenhu as férias stragadas melhéres…

17 agosto 2006

Pontiac - «Diseñado Para Seducir»

g6_sexy.jpg

A Pontiac quer posicionar-se como uma marca de carros sexy. A recente campanha «Diseñado Para Seducir», com música de Kinky, apontava ao público hispânico e consistiu em dois anúncios:

Grab
Uma mulher não consegue pensar em mais
do que nas chaves do Pontiac Solstice

Traffic Stop
O condutor de um G6 Convertible chama mais
a atenção do que esperava de uma mulher-polícia

Lembrei-me Agora




Lembrei-me agora como é bonito o teu caralho erecto, a pele esticada, as veias salientes. Lembrei-me agora do prazer que me dá olhá-lo, empinando-se entre as minhas mãos, crescendo ao toque da lingua, tocando o fundo da minha boca, enquanto me agarras os cabelos e puxas e empurras num vai e vem desnorteado.
Lembrei-me agora do teu rosto entre as minhas pernas, da testa coberta de pequenas gotas de água, da tua boca que brinca com o desejo que tenho de ti, do gosto agridoce que fica nos teus lábios e que partilhamos num beijo apaixonado, do cheiro de mim nos teus dedos que chupo um a um.
Lembrei-me agora da forma firme e segura com que me agarras as ancas e me abres as pernas e me puxas para ti e me fodes até eu gritar que páres. E páras e recomeças devagar, enterrando-te todo em mim, e trespassas-me a alma e o coração e o meu corpo que é teu.
Lembrei-me agora dos sinais do prazer que te dá sentires os espasmos do meu orgasmo, do prazer que te dá sentires-me encharcada, e como, à pressa, me abres mais e me continuas a foder com força até te vires também.
Lembrei-me agora dos sons, dos sabores, dos cheiros e procurei-os em mim... e os meus dedos tentaram imitar os gestos que me povoam a memória.

Texto da
Pandora que com os tremeliques de escritora insegura ainda se interroga se se há-de dedicar à pesca... & Fotografia kmoog/k

ui, ui... se os carros falassem!...





RETRATO
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de
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um
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MOMENTO
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..
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.
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Sorrindo
beijando-o sempre
com modos apressados
quase brutos
reclinou-lhe o assento...
.
Surpreendido, ele gargalhou...
.
Rápida e desinibida
ela caiu-lhe em cima...
.
Deslizando sobre o másculo corpo
forçou-o a sugar
um por um
cada mamilo
re..pe..ti..da..men..te...
.
Em simultâneo
muda de palavras
mas sabedora dos gestos
conduziu a mão dele
enfiando um dedo funcional
nela
orientando os movimentos
em perfeita sincronia
com o seu ritmo...
.
Ele foi intenso
veloz como ela gosta ...
Ela molhou-lhe a barriga toda...
.
Com gulodice
baixando seu rosto
massajou-lhe o ventre
com a face afogueada
lambendo seu néctar salgado
nele vertido...
.
Ainda ofegante, mordeu-o...
Contorcendo-se , ele gritou...
.
Delirante
pediu para repetirem
uma vez
e outra vez mais...
.
Nos dias seguintes
sentia-o ainda presente
no dorido dos seus seios ...
.
23 / 07 / 2006