18 agosto 2006

Qrònica do Nelo.....a banhus




Estou completamente dezorientada melhéres.
Stava açim a buber um copo numa splanada há beira mar a ver queim paça, a olhari prós inchumassos nas calsas e imaginando us fêtios das bolas dos homes, e dash çuas pilas e iço quande ma prasseu ver o Lalito. Logo logo, ashei quera açim çó uma vizão. Ai cuma melhér vei tanta coiza que hás tantas inté lhe paresse que vei çem ver! Mash nam! Hera mejmo ele!
Olha melhéres, fish-me piquena pois uma bisha çabe cumo mostrar-çe e sconder-çe. E logo agora candava tam orientada a ofresser talheres aos strangêros!
Çó facas e garfo destes e açim, e a çafar-me com uns bons broshes e enrabadelas, éi que o Lalito dá mostras de çi çem uma melhér sperar.
Fish-me munto piquenina, bem incolhida na cadeira, olhando pra eli pelo cantu do olhu, cuaze çem levantar a cabessa…
Ele paçou e prontes. Sperei um pôco….levantei o bescoço pra ver onde ele ia, e já nam o vi!
Respirei fundo e ia pôr o copo há boca quande nishto çenti uma palmada nas coshtas. Ai melhéres cu mia engasgandu com o PisangAndom. Olhi de repenti pra trás pra veri queim era o jeitozo , e nam éi quera o Lalito? Fiquei pra murrer melhéres!
Çentôu-çe há menza e shamôu logo o rapazola candava de bandêja na mãu ali entre as menzas..
Diçe-me açim: - Com que então no Algarve e nem avisas nem nada, heim? –
E eu olhando pró lado cumo queim nam quer a coiza respondi-le há letra.
- Neim tenho nada que le dezer, melhér…afinal vossê faz o que quere e açim, e tá çempre com golpadash e palma-mi a poxeti e anda com gaijas e éi uma biseksualona e falça e…..- Foi aí quele minterrompeu com o jêito deli:
- Oh Nelo. Mas tu sabes que eu posso andar ás vezes com alguém mas sabes….é a solidão que me faz isso. Estás tantas vezes zangado comigo Nelo. Um homem amargurado e triste, sem o seu amor… vai-se em tentações…. Mas depois….depois fico perdido em remorsos pois é de ti de quem eu gosto de verdade..- E dezendo ishto pôs-me a mãu em sima da minha, e olhou pra mim com us olhos dôsses cuma melhér nam resiste. Ó mejmo tempo pediu ao empregado de menza que tinha chigado, um Secóteshe com gelo.
Foi quande shigou a Efigénia, candava paçeando cum uma vezinha lá do Hotel, per acaze uma lambisgoita, cum umash nuanses de lôraça e cum as tetas meio descubertas a fazer lembrar ós homes as covas e açim…Nam guestei nada dela devu diser, queu çô uma melhér que quande ingrasso cum algueim ingrasso. Mas quande nam ingrasso nam ingrasso. Tá dito, tá dito. Nam guestei dela e prontes.
Mal nus viróm, vieróm pra noça menza. A minha Efigénia a fazer uma cara de surpreza per caza de ver ali o Lalito.
- Olá senhor Nelo.-, diçe a lambisgoita, fasendo que mia dar um beijo na fasse. E eu fugindo dela dêi dois bêjos no ar, impurrando beim nus ombros da gaija, inquanto pinçava pra mim: - Shega-te pra lá,melhér..-
Mas quande foi a vesh do Lalito, iço é que foi! Incostou-çe beim a ela, os bêjos munto apertadus e açim coizo, cuaze lambidus. Asdepois ficôu olhandu pra ela. Cuaze ca despia cum ozolhos.
Ai melhér queu ficu logo com siumes. E asdpois, puzerom-çe as duas de cunverça cum ele. A lambisgoita e a minha Efligénia, patati patatá e mais patati, e eu prá ali çem me ligareim.
Olheim....Melhéres!
Levantê-me, pedi lissença e fui pra ôtro sítiu, pra um Bar onde çêi que a coiza pica.
E per iço estou poçessa melhéres e dezorientada.
Acabei de tlifonari pró telemovili da minha Efigénia, pra me traser dinhêro…A minha poxeti táva vasia!
Neim çei cumo ele fés iço!
Çó sei que ia levandu uma cabazada quande abri a poxeti pra dar uma nota ao rapazola que ia cumigo prá beira da falézia pra éu lamber-le as bolas e asdepois ele enfiar-mi uma guelezeima no pacote, e nam tinha neim uma mueda pra pagar o PisangAndom no Bar…
Foi ôtra vesh eça coiza falça e robadona deça biseksualona e ladrona.
Ai mas queu tô çempre caindo com eçe Lalito….
Tenhu as férias stragadas melhéres…

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