12 abril 2007

Sanctorum - de JAM Montoya

Lembram-se de a Gotinha nos ter apresentado aqui o livro «Sanctorum», de JAM Montoya? E de nos ter informado que este livro criou recentemente uma enorme polémica em Espanha? Pelos vistos não é só em Portugal que há atraso. É que o livro foi editado para uma exposição feita na Primavera de 2003, em Valência... e pelos vistos só agora, passados 4 anos, o PP teve conhecimento e se ofendeu com as imagens sexuais explícitas de «Sanctorum». Tudo como pretexto, pelo menos na minha óptica, para atacar o PSOE. Mas, como sabeis, a minha política é a política do car... trabalho.
JAM Montoya desnuda a religião, mostrando como esta retalia e torna pecaminosa a sexualidade. Assume que entra em transgressão e que fica exposto à censura. Compreende-se que para alguns isso não seja arte. Mas muitos desses acharam os ataques às caricaturas de Maomé uma loucura fundamentalista!
Aos que fogem a preconceitos e procuram visões diferentes do mundo, recomendo o livro. Para além das imagens, os textos introdutórios e o "epílogo de um herege". O livro acaba com uma frase do próprio JAM Montoya:
"A razão é simples: não posso subtrair-me a realizar o que excita a minha imaginação e contribuir para desmontar esta farsa que desde sempre tem negado, de maneira hipócrita, o que biologicamente nos foi concedido, ainda que por isso a sombra me continue a cobrir"

A capa do livro, em tecido cor de vinho, remete de imediato para um enquadramento religioso.


A amável dedicatória de JAM Montoya, para um dos exemplares que comprei para a minha colecção

Bonecada


A Barbie é a boneca que mais me irrita.
Fui menina de brincar com bonecas de trapo e bonecas já só com um olho herdadas da minha irmã mais velha e até com algumas barriguitas. Não tive bonecas com carro, nem com roulote nem com acessórios pirosos. Por isso, é com agrado que descubro o aparecimento da
Barbitch.
A boneca apresenta-se em várias versões: a freira maluca, a que faz xixi, a fã de bondage e até a indomável cowgirl.

Há formas melhores de conseguir um emprego

Daqui













Outras Coisas

crica para visitares a página John & John de d!o

11 abril 2007

Proposta indecente

Chegou de mansinho e envolveu-me pelas costas num abraço tão apertadinho que até me fez desmarcar o livro da página onde ia. Pensei que me queria saltar para a cueca que qualquer gajo por mais bruto que seja, nessa circunstância desfaz-se todo em mesuras.

Mas ao mostrar-me uns sacos de papel com marcas impressas entendi que se estava a fazer ao piso para ser o meu assessor de imagem. Trazia um vestido preto com um decote até ao umbigo na frente e nas costas e uma enorme faixa enlaçarocada a marcar a cintura, mais um sapatos de salto agulha que dariam vertigens à Torre Eiffel. Não contente com tamanho embrulho ainda avançou que o preto combinaria lindamente com umas madeixas douradas no cabelo.

Oh senhores que se eu já estava a borbulhar por não recordar ninguém a vestir-me desde a escola primária fiquei em ebulição com as pinceladas de loirice e perguntei se ele se chamava Ken para concluir no segundo seguinte que eu não era a Barbie, a Sindy, a Bratz ou quejandas. Ele mostrou um carão ofendido com tamanha ingratidão para a sua generosidade. Foi o momento de lhe referir que as roupas são como personagens que se vestem e fiz-lhe uma proposta. Eu trajaria como a dita Barbie mas nesses dias comportar-me-ia na cama como a boneca que ele queria que eu fosse. Aceitas?...

CISTERNA da Gotinha

Vídeo: Penelope Cruz comPILASão de imagens em topless.

Para quem gosta das americanófilas
cheerleaders.

A tadita da
Beyoncé anda mal de finanças e teve que cortar no guarda-roupa. Os fãs agradecem.

As
estátuas é que a sabem toda!

O que será que o senhor ali do lado está a dizer à menina?!

Air Sex


Outras Coisas

A rogo do Baldé, o POST é dele, melhéres

Depóis chámem aqui ao Baldé, ésse scoizo dé Fóto Shóp...


Cóme e náo chóra.
Queres experimentar Dáma sinhora Dóna São?
(O sinhor Nelo sábe ó gósto qué tém..:)
***
Publicadu a pedidu du dirêto de risposta du Baldei, por Nelo
(Foda-se, que ficu-me pelu broshe, melhéres....)
*

10 abril 2007

Pela emancipação do homem - mais uma pérola da Didas

"Hoje, um colega meu (o único do seu género naquele espaço) foi indecentemente e violentamente assediado por uma utente. Uma senhora(?!) aparentando 65/70 anos e exprimindo-se num estridente som stereo, à frente de todos os presentes, incluindo os outros utentes do serviço, lançou pérolas que foram desde o «Ai querido, tu numa noite partias-me toda», «Nem era preciso uma noite, antes da meia-noite já eu não me mexia», até qualquer coisa como «Mas tu deves ser meiguinho, és não és, amor?»
O inesperado da situação, mais do que o cómico, porque na verdade a velha não teve piada nenhuma, fez com que todos os presentes rissem. Incluindo eu, confesso.
O meu colega, visivelmente incomodado, fez o melhor que pôde para ignorar a situação e mudar de assunto. Quando tudo terminou, desabafou connosco que para a próxima, quando a doida aparecer, ele vai lá para dentro.
Se tivesse acontecido uma situação inversa, ou seja, se uma de nós tivesse sido «assaltada» da mesma forma por um sexagenário maluco que ali aparecesse, teria ganho automaticamente o direito de o mandar à merda, de chamar a polícia e/ou de ser defendida pelos/as colegas. Um homem, pelo contrário, dificilmente ganha o estatuto de vítima no que toca a sexo. O predador jamais adquire o estatuto de caça e, consequentemente, o direito de se defender como tal.
Mas depois de tantas revoluções e evoluções, não deveria já ser diferente?"


Didas
blog - Farinha Amparo

A fodografia que mais tem passeado na internet


Oscula São

ou
o beijo dos seis lábios
ou
beijar uma cara sem nariz
ou
delícia de ventosa
ou
valente chupão
ou
vale a pena experimentar
ou
também quero!...
ou...

Campanha polémica alemã contra a SIDA

Patrocinada pela Fundação de Michael Stich, é uma campanha publicitária de prevenção à contaminação de crianças pelo vírus da SIDA.
A organização de Stich, ex-tenista, dá assistência a crianças que foram infectadas com o vírus HIV.
Alguns alemães criticaram a campanha, afirmando que as fotos eram sexistas e mostravam uma imagem negativa das mulheres.

"Queixo do avô, olhos do papá, HIV da mamã"



"Sexo oral: apenas 0,003 milímetros de látex dividem a vida e a morte"



"Os bebés podem morrer através do leite materno"



"Não suporte um vírus"



"Mamã HIV positivo"



"Eles esperam pelas suas malas. 38 milhões esperam pela morte"



"Perverso é só quem não usa preservativo"


Notícia aqui (em alemão)

09 abril 2007

Pirguntas do Nelo


Melhéres!
Com a falta queu çinto duma boa broshada.
Fui ter cum o Baldei...
U que é queu vi cuande shiguei a caza dele?
O Baldei a desperdissar u tempu cum uma lambisgoita loirassa.
Humpffff...
Gaija!
Órdinária!
Intei aposhto que ela neim çabe ingulir!...
Nam asham ishto um desperdíssio?
Ai ca vida de Nelo éi çó sufrer desgostus,... snif...

Galão ao balcão

– É hoje – disse o Borrego, com um sorriso nos lábios, quando fomos tomar café.
– Hoje? – perguntei enquanto, ao mesmo tempo, acenava positivamente à empregada que me perguntara se queria o normal. O Borrego acenou que não, queria um pedido especial.
– Mas quer café? – perguntou-lhe ela, enquanto colocava o meu croquete num pires e o punha em cima do balcão.
– Não – respondeu o Borrego, dando meio passo atrás para, dessa posição, ver o conteúdo de todo o balcão expositor. – Quero um galão e…
A empregada olhou-me a sorrir, arqueou as sobrancelhas e sugeriu:
– Vou tirar o café para o sr. Pereira, enquanto se decide, está bem?
O Borrego anuiu e sussurrou:
– Se ela me tirasse o leite… – olhou-a com ar sonhador. – Ah! Se ela me tirasse o leite da frente, é que era! – O Borrego cerrou os dentes e abanou a cabeça. – Está cada vez melhor, não está?
– Já escolheu? – perguntou ela, olhando pela superfície espelhada atrás da máquina de café.
– Eu?! – o Borrego surpreendido pela pergunta, engoliu em seco, levantou os olhos das nádegas dela, sorriu como se não fosse nada com ele e respondeu com voz de falsete: – Já, já escolhi.
Ela pousou o café e o galão à nossa frente, esticou-se na nossa direcção e sem um sorriso, mas com os olhos a brilharem, perguntou-lhe num murmúrio:
– E era fresco ou retardado?
– O quê? – Quis saber o Borrego, surpreendido.
A empregada fez um esforço para não se rir, olhou para mim, tornou a fixá-lo e disse, sem levantar a voz:
– O leite que eu lhe ia tirar da frente. Era fresco ou retardado?
O Borrego engasgou-se, tossiu e corou (não necessariamente por esta ordem).
A empregada recuperou a sua posição e ar sério atrás do balcão, piscou-me o olho, agarrou na tenaz e num pires.
– E afinal, o que vai ser, sr. Borrego?
– De quê? – O Borrego ainda estava apalermado. Ela mostrou-lhe a tenaz. – Ah! Isso… bolos – deixou escapar desanimado. – Pode ser um queque de noz.
Ela, sem olhar para qualquer um de nós, colocou o bolo junto ao galão e afastou-se.
– Elas ganham sempre, não é?
O Borrego fitou-me com um sorrisinho idiota e respondeu arqueando as sobrancelhas:
– Quase sempre, Pereira. – Fechou o sorriso, abanou a cabeça resignado e, enquanto punha meio bolo na boca, ainda repetiu: – Quase sempre…