25 novembro 2007

Haja Alegria


Encontrei aqui
Outras Coisas

São Rosas...



Sem Porquê

Não há porquê da Rosa, é rosa porque é rosa;
Não cuida de ser vista, ou ser de si curiosa.

Angelus Silesius
(in «Poesia de 26 de Séculos», tradução de Jorge de Sena, ed. Asa, 2001).

Fora eu Dom Dinis e teria feito uma 'Cantiga de Amor'.
Fora eu poeta e teria feito um 'verso' que rezaria assim:
'Nas Galerias da memória,
A Cultura de viver
é uma Arte em ruínas.
Mas....
Mora ainda nossa história,
Na grandeza da Partilha
destas coisas pequeninas'.

(futurologia... espero...!)

(Carlos Lopes Bastos - Caló)

'São Rosas, senhor...
Mas Rosas em Novembro?!
Rosas para o ano inteiro'.

És canja de galinha para as nossas Almas!

Obrigada por existires.
Obrigada por teres este Blog.
Obrigada por nos honrares com o teu Brilhantismo... sempre!
Feliz final de ano!

Que contemos muitos, com muita saúde e, claro, com alguma queca pelo meio. (estraguei o momento poético, c'um milhão de conas e respectivos caralhos! But... who cares anyway?)

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Nota da rede à São - ensopei um camião de toalhas antes de ter coragem de publicar isto. É que eu sou muito envergonhadita...

crica para visitares a página John & John de d!o

24 novembro 2007

SÃO APENAS SEIOS...


Nos países mais civilizados do mundo também acontecem broncas, mesmo daquelas que não há em Portugal.

Vem isto a propósito de uma cena triste em Uppsala, na Suécia.

Passou-se numa piscina, onde a nadadora-salvadora chamou duas banhistas em “topless” e, perante a sua recusa em cobrir os seios, as intimou a sair.

Isto deu origem à formação de um movimento intitulado “Bara Bröst Network”. A expressão sueca “Bara Bröst” tanto significa “Seios Nus” como “São Apenas Seios”.

O movimento reivindica que é ilegal descriminar entre homens e mulheres. ou seja, com base no género, portanto: “se as mulheres forem obrigadas a cobrir o peito, não deverão os homens sê-lo também?”.

Ragnhild Karlsson, 22, e Kristin Karlsson, 21, estudantes na Universidade de Uppsala, as duas banhistas envolvidas no acidente, alegam que esta é uma forma de sexualização e descriminação da mulher. A administração da piscina apontou a existência de estudos indicadores de delitos de natureza sexual cometidos em piscinas, o que mereceu o reparo de que “as mulheres não podem ser penalizadas por crimes cometidos por homens”.

O Bara Bröst declara: “queremos que os nossos seios sejam considerados tão normais e desexualizados como os dos homens!”

Tal como na Suécia, em Portugal este tipo de atitude violaria o Artigo 13º da Constituição… mas por cá a coisa parece que vai bem, ou não fôssemos um povo de cultura e tradição de grande tolerância.

Para o comprovar, deixo aqui uma pequena história que presenciei há alguns anos e de que foi protagonista a jovem que fez a capa da revista “Perspectiva” dedicada ao Naturismo.

Chegamos à piscina, num empreendimento turístico do Algarve, sob um sol agradável e muita gente na água, na relva e espreguiçadamente estendida em cadeiras de descanso. Numa primeira atitude instantânea de receio, disse-me: “Ninguém está em topless, é melhor eu ficar vestida…” – respondi-lhe: “Deixa-te disso, sê natural!”

Assim fez.

Poucos minutos depois, um espanhol chamou o gerente do estabelecimento e queixou-se que havia uma senhora que não tinha o peito coberto. Apesar de português, o gerente respondeu na língua do seu cliente, de imediato e com um sorriso: “usted tanpoco!...

Ora bem!

Mas não ficou tudo na mesma, nada disso: vinte minutos depois não havia uma única senhora na piscina com a parte de cima do bikini…


…como se viu, só estavam mesmo a precisar que alguém desse o exemplo!
...

As aulas dela até podem ser uma seca...


Anna Ciriani aka MadameWeb - a «pornoprof»

Lemos na Globo.com que uma professora italiana de literatura foi suspensa depois de vários vídeos eróticos seus terem sido divulgados na internet e acabarem projectados na Venus - Feira Erótica de Berlim.
Anna Ciriani, professora de um colégio de Pordenone, no Nordeste da Itália, sustenta que foi sempre "íntegra" na sala de aula e que a hipótese de alguém gravar esses vídeos fora do contexto educacional corresponde a uma liberdade de escolha.
No entanto, a descoberta dos seus vídeos causou à "pornoprof" uma suspensão no colégio em que trabalha, e a condenação do secretário da Educação da região de Friuli Veneza Giulia, Ugo Panetta. O responsável entende que o comportamento de Anna fora da escola "é grave, se comparado com a acção educativa" que desempenha.

O Bruno, sempre atento a estas... coisas, descobriu o

video da visita pedagógica da
professora Anna Ciriani à
Feira Erótica Venus de Berlim

E pergunta o Bruno, depois de se recompor (e de se limpar aos cortinados do blog): "Este caso da Professora italiana, é um bom tema de debate. Até que ponto os nossos comportamentos extra-laborais devem ou não ter implicações no trabalho?"

Já ouviste falar do coco-do-mar?


Coco-do-mar - Museu Botânico da Escola Superior Agrária de Beja

O coco-do-mar é a maior semente do reino vegetal, podendo alcançar quase meio metro de comprimento e cerca de 20 quilogramas. Tem a forma de coxas femininas, com o respectivo púbis numa das faces.

O coco-do-mar foi um dos tópicos estudados na oficina "Erótica Naturalia", uma das acções de formação promovidas pelo Museu Botânico da Escola Superior Agrária de Beja (ESAB) no âmbito da Semana da Ciência Viva. Notícia aqui.
O coco-de-mar na Wikipedia.
Notícia no blog Praça da República.

Talentos













Outras Coisas

Conversas que devem ser evitadas


Alexandre Affonso - nadaver.com

23 novembro 2007


Bom fim de semana


Foto: Massimiliano Uccelletti

7 em 1

Era uma Branca de Neve tão avantajada, tão avantajada, que uma das suas mamas servia de travesseira aos 7 anões...

Twisted Bitch: "Então já posso imaginar o tamanho da mina em que os anões trabalhavam..."

guida -
"A Maria Mamalhuda
mandou fazer duas camas.
Numa, deitava-se ela,
noutra, deitava as Mamas!
Há anos que andava para perceber quem era a Maria Mamalhuda. Sei agora que sempre foi a Branca de Neve. O meu mundo acaba de ruir."

Bom Fim de Semana...

O marido desafia a mulher:
- Aposto em como não és capaz de dizer algo que me deixe alegre e triste ao mesmo tempo.
A mulher pensou dois segundos e disse-lhe:
- A tua pila é maior que a do António!




(enviado por Agostinho para o grupo de mensagens da funda São - já te inscreveste?)

22 novembro 2007

Menstruação


A menstruação da mulher é um estado fisiológico que os romanos concomitantemente apreciavam pelos benefícios que dela provinham e aborreciam pelos prejuízos que igualmente dela advinham. (…)
Acreditava-se que a mulher menstruada e por efeito exclusivo do seu fluxo afastava dos campos a saraiva, os furacões, o raio, as trovoadas, enfim todos os cataclismos celestes. (…) A simples exibição das partes sexuais banhadas no rubro corrimento catamenial nas praias sossegava o mar revolto, abrandava as ondas alterosas, afugentava os tufões e as trombas de água, em resumo acalmava todas as tempestades marítimas, sendo assim de considerar a sua acção benéfica em prol dos que, andando no alto-mar, ao aproximarem-se das costas corriam perigo de a elas darem.
(…) tinha-se por certo que, as regras coincidissem com um eclipse lunar ou solar ou com a ausência da lua (lua nova), a cópula que se executasse seria funesta e mortal para os machos. (…)
Bastaria que a mulher menstruada tocasse com um dedo em certos objectos para os prejudicar; assim, tratando-se de cortiços, as abelhas abandoná-los-iam para sempre; (…) tratando-se de navalhas da barba, o fio embotar-se-ia de súbito; (…) Todos estes maléficos poderes se mostravam exaltados e se manifestavam por um simples olhar da mulher, se a menstruação era a primeira após a perda da virgindade ou se, sendo ela virgem, a menstruação era a inicial.

in
AGUIAR, Asdrúbal de (1935) Estudos sobre Roma nos tempos antigos
Lisboa: Imprensa Nacional, pág. 1-3.


N.B.: Asdrúbal António de Aguiar (1883-1961) era chefe de serviço do Instituto de Medicina Legal de Lisboa e professor do curso superior de Medicina Legal.

Achegas da malta para o Asdrúbal:
osbandalhos: "Afugentava as trombas de água e continua a afungentar. Não só as de água, mas outras trombas e trombadas de que a previsão do instituto de meteorologia não fala. Mesmo sem corrimento catamenial, afugenta qualquer pessoa decente, dirá alguém :)"
matahary: "Nem sei o que diga... Se ria, se chore. Mas uma coisa sei: ainda me lembro que para alguém esta «altura», sendo ele um homem fiel, era altura para não ser fiel. Ai c'um caraças! O Asdrúbal esqueceu-se de mencionar que quando as claras São batidas por uma mulher menstruada, por mais que «bata» nunca ficarão em «castelo»; vai daí que, concluo eu, ando sempre mestruada."
guida: "Aqui onde Judas perdeu as botas, também se tem como 'na vá o diabo tecê-las' o seguinte: a mulher menstruada não pode nunca participar ou sequer assistir à 'matança do porco' porque a carne fica estragada... nem fazer bolos porque não 'medram' e muito menos foder, porque além de ser incómodo, é chato porque não há homem que de bom 'grado' lamba uma crica menstuada. Isto de lamber uma crica é apenas para a mulher alentejana moderna... porque as anciãs não sabem o que é uma crica. Admira-me que o Alentejo ainda conste do mapa, embora seja mais de 1/3 do nosso território nacional. Ainda em tempo e opinando sobre o post: histórico de facto. Também 'antigamente' se usavam fezes de crocodilo na vagina como método anticoncepcional. Mas isso era 'antes'. Entretanto, os crocodilos esborracharam-se porque decidiram passear na selva a uma quinta-feira, que é exactamente quando os elefantes fazem paraquedismo e por isso foderam-se. Desde então tem sido uma foda generalizada."
RicaPrima da São: "Cá em casa, só a minha presença, menstruada ou não, faz talhar a maionese! Durante décadas, se o meu Amor queria fazer uma maionese perfeita (ele faz a melhor do mundo!), eu tinha que ir para o café! Há coisas deliciosas, não há?! Eu adooooro isto! Ah! Se ouço a antena1, e não entro na sala para ver o jogo, a selecção ganha sempre! - diz o meu Amor. Ontem, sozinha, cá no quarto, deu-me para ligar a tv!"
Há coisas fantásticas, não há?