18 outubro 2008

Soy yo


Soy yo.

Soy aire, en un escaparate
de cartón.

Soy piel, en un espejo
sin rubor.

Soy piel y aire – suplico -
para el amor.

Soy papel higiénico.

Soy yo.

El artista desnudo

«Acontece aos melhores» - diz a Didas

"O capelão da bolsa de valores de Londres, Reverendo Peter Mullen, está sob pressão para renunciar, após sugerir que os gays fossem obrigados a usar uma tatuagem nas nádegas com a frase: “sodomia pode prejudicar seriamente sua saúde”. Assim tipo maços de tabaco, não sei se estão a ver o estilo. O reverendo afirmou depois que os comentários eram peças de humor e que deveriam ser encaradas como 'piadas'. Ele também afirmou que tem muitos amigos homossexuais e que "não tem nada contra eles".
Compreendemos perfeitamente. Também nós aqui no farinha, às vezes, mandamos umas piadas para o ar que não têm ponta por onde se lhes pegue nem ninguém acha graça. Paciência! Acontece a todos.
Mas neste caso, até achámos a ideia do reverendo porreira, embora fosse mais gira aplicada aos padres, mas na testa. Eles hoje em dia têm a mania de andar por aí à civil e o incauto cidadão sempre podia atravessar a rua para o outro lado quando visse alguém a aproximar-se com a frase: “Bitates de padre não matam, mas moem”.
O que nos deixou mesmo perplexos foi isto: Para que raio a bolsa de valores de Londres tem um capelão? Para que serve?

Didas"

Curtas metragens - a quinta: «Intimidade»


Intimidade


Parceria com Porta Curtas

Interruptor


Bom marketing...

17 outubro 2008

As quecas amiguinhas..

Para atingirem a maturidade, há experiências que todas as mulheres têm de conhecer! Das mais pertinentes, são as quecas misericordiosas e o universal gesto da mão a empurrar a cabeça!
Nunca consegui compreender o que tem de mal o sexo por piedade! Se vocês têm um amigo que quer, precisa ou lhe faz falta, qual o drama de entreabrirem as pernas por uns minutinhos e permitir que o rapaz se vá lá saciar? Nem se lhe exige que colaborem muito para o acto! Podem perfeitamente estar ali de pernocas abertas a pensar na vida, no que vão fazer para jantar, que novidades há na Mango ou a que horas o vosso namorado chega a casa!
Compreendam que por estarem a pensar em outras coisas, não me parece que a vossa performance seja afectada: para uma mulher ser boa na cama, as mais das vezes apenas se exige que se coloquem deitadas em posição de franga e que depois do servicinho, deixem o tipo fumar e ir à sua vida, sem estarem a fazer aquelas perguntinhas tontas, tipo se foi bom para ti, se ainda me amas e respeitas depois de me comeres, se podem ficar com o troco!
Recusar uma queca piedosa ou pelo menos negar a alguém uma “mão ou boca amiga” é um gesto inaceitável do mais abjecto egoísmo feminino! Quando havia virgens, a coisa ainda se compreendia, porque o sangue deixa manchas e está demasiado frio para andar a lavar os lençóis! Mas, por que raio uma mulher que já foi estreada se arma em esquisitinha quando um amigo precisa de sexo? Será que está convencida que aquilo se estraga com demasiado uso? Ou que alarga?
Irrita-me solenemente uma máxima difundida por uma cambada de grelos ressabiados egoístas, que não se deve fazer o sexo com amigos, porque estraga a amizade! Retirando a inocência estúpida de não terem percebido que os vossos amigos homens apenas aturam os vossos tolos caprichos para vos tentarem comer a cueca, pergunto: mas se não fizerem o coito com amigos, vão fornicar com quem? Com um qualquer trolha mal lavado que as embebeda num bar, as come à pressa e enche de nódoas os bancos traseiros do carro? Mais. Desenrascar um amigo é não apenas um acto de solidariedade, como diminui drasticamente o risco de passar pela embaraçosa situação de esquecer o nome dele a meio do coito!
E o que dizer da feminina indignação sobre o universal gesto em que o macho, com a subtileza de um elefante numa loja de cristais, empurra a cabeça da fêmea em direcção ao músculo erecto do prazer? Com toda a certeza a minha boa leitora já sentiu o peso desta mão amiga na sua nuca e o meu respeitável leitor, pelo menos uma vez na sua patética existência, desesperado já foi lá com a mão, empurrando-a para o castigo! Todas as gajas com quem comentei o assunto são unânimes: já foram empurradas e não gostam que eles lhes pressionem a cabeça para a mamadinha! E fazem questão de se queixarem ruidosamente disso! Mas será que já pararam para pensar, já reflectiram e meditaram sobre esta intrincada querela? É que, se vocês abocanhassem espontaneamente, não era necessário um gajo estar a empurrar-lhes a cabeça… Da próxima, pensem nestas palavras e colaborem!

Publicidade... a quê?

Quem adivinhar antes de o video chegar ao fim merece o sétimo céu sem passar pelos outros seis. Depois já podes espreitar aqui.



E aqui têm um anúncio mais... arejado...

"Rapazinhos escuteiros"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

16 outubro 2008

Naquela Cama


Pic12

"Obras às 3 da manhã?!" Pensariam certamente os vizinhos, não fossem os gemidos desesperados de prazer dela a acompanhar o martelar da cama contra a parede. Cada vez que ele aumentava o ritmo por cima dela... por trás dela... por baixo dela... o barulho tornava-se demasiado, quase anunciando o desmanchar da estrutura. Trocavam risinhos cúmplices. Não, não era só uma foda. Por muito que se quisessem enganar. Era uma troca. Uma união. Um despique. Tudo ao mesmo tempo. Ela molhava-se no seu próprio prazer e no suor dele. Ele entrava nela pelo corpo, pela alma... mas principalmente pela memória que ficaria daquela noite.

(Crimes Perfeitos)

Porta dos fundos

Às vezes descobrem a porta dos fundos em páginas internet de acesso pago. Como esta.

Pintura corporal na Costa Rica

... para um calendário feito por esta malta.



Via El Manaba


"O terror das águas de pouca profundidade vem de novo à superfície"

15 outubro 2008

Morty chega a casa e encontra a mulher com Lou, o seu melhor amigo, nus na cama. No momento em que Morty se prepara para abrir a boca, Lou salta da cama e diz:
- Antes de dizeres alguma coisa, velho amigo, em que é que vais acreditar, em mim ou nos teus olhos?

retirado de
Platão e um ornintorrinco entram num bar
Thomas Cathcart e Daniel Klein