15 maio 2009

Vamos à Festa, vamos? Dress code - a minha escolha é:


Foto do site da SensualEmotion

23.Maio.2009
Os dias já começam quentes e nada como comemorarmos a entrada na Primavera com um evento diferente, que permitirá aos seus participantes entrarem num mundo de fantasia.

Mais uma vez em Lisboa a Gathering Party 9, tem como objectivo criar um espaço onde as pessoas ligadas ao Bondage, Disciplina, Sadomasoquismo, Fetichismo e afins possam encontrar-se para conviver e trocar ideias.

Obrigatório Dress Code: é o conjunto de regras relativas à roupa a usar nas Gathering Parties.
A implementação de um Dress Code obrigatório prende-se com o ambiente da festa.
Se queremos frequentar uma festa fetichista, a regra manda que nos vistamos com adereços fetichistas.

Dress Code: látex, cabedal, vinil, uniformes, acessórios fetichistas (luvas, botas, saltos altos) e relacionados com a imagética BDSM (algemas, chicotes, etc), ou traje completamente negro.
Vamos?

Gathering Party 9
Metropolis Club
Av. Fontes Pereira de Melo, 35
(C.C. Imaviz)
Lisboa
Site

Porno na Padaria

Lembram-se da revista «Porno-tapados» que comprei há uns tempos para a minha colecção? Pois agora já temos uma artista portuguesa na arte de dar um aspecto diferente às imagens pornográficas: a Didas.


Saldos


Ice cream


Disco sound


Gravação de videoclip


Consulta no dentista (um siso difícil)


Grande circo Pornolini

Videoclip baseado na música «Radar of Love» dos White Lion



Um (excelente) trabalho do blog Garm's Kiss

14 maio 2009

Ide trabalhar...


“Trabalhai, meus irmãos, que o trabalho
É riqueza, é virtude, é vigor.
Dentre a orquestra da serra e do malho
Brotam vida, cidades, amor.”


CASTILHO , António Feliciano de
Hino ao trabalho

Aceitam-se quadras alusivas
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Predatado - "Dá p'ra cantar com a música da Internacional."

São Rosas - "Não se pode falar em trabalho sem fazer uma rima:

Trabalhai, seja qual for a idade
Que é bom - dizem - isso do trabalho
E se não houver muita vontade
Mandai é trabalhar o caralho!"

Olho vivo - "Forçada, mas lá vai!

Ai se soubesse o sítio onde,
Para onde o mandar trabalhar,
Não estava para aqui murcho,
Sempre, sempre, a preguiçar!"

Vintesete -
"Sendo eu homem de Fé
Quanto ao trabalho concerne
Deixo-o só, enquanto eu
digo-lhe que por mim não espere

Haverá quem sendo lesto
Faça destas letras troça
Mas eu zeca sei que presto
um grande serviço com esta troca

Senão vejam; comparando
dum lado o suor que o corpo cansa
Do outro a febra, em fogo brando
que só comendo a fome amansa

Ai quem troca este mundo
pelo trabalho que o tempo leva
Levo as dores ,mas fica tudo
que não se fode ao cimo da terra"

Falcão -
"Ora ide para o caralho
Marroquino, mandrião
Se viesses aqui prá Beira
Num cumias nem um grão.

Pois aqui só o trabalho
faz crescer no forno a broa
num é cumo aí em baixo:
Corre pela telha a vida boa.

E depois o corpo rijo
dá-nos força, num é a morte
Que o digam estes pitos
Que eu como aqui no Norte."

PreDatado -
"Trabalha o pai, trabalha a mãe e o irmão
trabalha a filha, o enteado e a avó
mas não trabalha o tio que é cabrão
nem o mais novo dos filhos. Só quer pó.

O cunhado que tem pinta de maricas
a trabalhar também nunca ele se viu
não trabalham as tias que são ricas
o neto é puto, vá prá puta que o pariu.

O avô que está com os pés prá cova
já não tem idade pró trabalho
e a sobrinha, a quem chamam Ivanova
prefere na esquina chupar um bom caralho.

E numa família assim articulada
trabalham poucos para darem de comer
a putas, rabos e outra cambada
se fosse eu, mandava-os logo foder."

OrCa -
"um poeta que opera no serralho
desespera de não ser um poetastro
mas não sei se me dá estar com Castilho
pois de tanto trabalhar sai emplastro

se na crise acrisolada o tal poeta
dá de si um ar de graça ou de chacota
há-de ser porque ele já chegou à meta
de saber de quem o cu, de quem a bota

mas trabalho todos esperam que rime
contra a crise e os canhões da veleidade
com o pobre encolhido que se oprime
mas a quem chamam Pai da Humanidade

o trabalho - meus senhores - esse trabalho
que nos salve, nos redima, nos sustente
o trabalho - meus senhores - é o caralho
em faltando não há cu que se aguente...

mas àqueles que maltratam o trabalho
e que roubam o pão do pobre na mesa
esses sim é mandá-los prò caralho
com ardor, com tesão e com franqueza!

Irra -
Pensa com a cabeça do caralho,
Ideias que não valem três vinténs,
Ai, só por aí é que é trabalho!
E será que força na verga tens?!

Quem lhe faz companhia?



via Ecstasy Lover



"Os tradicionalistas censuraram a medida da Câmara Municipal
para alertar para os benefícios da reciclagem. Mas para os
jovens machos do município foi um sucesso inegável."

13 maio 2009

O fabuloso destino de Amélia


Lisboa dos anos vinte era o refúgio para a pobreza e a má língua da província e ela com dezasseis anos feitos e o peito empinado para cá abalou com um homem de posição, daqueles que cobram pelos conselhos que dão e que estrategicamente lhe deu guarida numa casinha para os lados da Bica e afastada da sua morada de família de Campo de Ourique que ele já tinha idade para ter juízo e as aparências são uma lei mais velha que a Sé de Braga.

A ela não lhe pareceu bem a bigamia que para além das voltas na cama em que até já se despia todinha outras eram as expectativas que trazia e quando o disse claramente ele deu às de vila-diogo como quem vai tirar o pai da forca. O remédio foi ir à cata de trabalho e vá de servir de dia numa farmácia e à noite nas mesas do Olímpia Club. Um cliente habitual engraçou com o seu jeito desembaraçado em cinturinha de vespa a remexer o traseiro redondinho e a espevitar a imaginação masculina descobrindo até que um bocadinho abaixo dos largos caracóis acobreados que lhe pendiam no pescoço limpinho havia um mimoso par de rolinhas onde lhe apetecia aninhar a cara, o nariz e o mais que pudesse. E um dia convidou-a para o seu escritório e pediu-lhe para cantar.

O simpático e afável careca era empresário de artistas e rendeu-se à sua voz maviosa e ala moça a levá-la para actuar em retiros fora de portas, pelas bandas de Benfica e Carnide e até em esperas de toiros. Ensinou-a a respirar para modular a voz, escolheu-lhe o repertório e a roupa, até ao detalhe do chapéu, e ainda o nome artístico mesmo que não lhe confessasse que também a sua legítima esposa se chamava Amélia. Como contrapartida deixava-a escolher a roupa interior com que o surpreendia com risos gaiatos e a energia e viço dos gestos com que o trotava alheada da proeminente barriga dele como se fosse apenas a imprescindível sela num passeio por esses campos fora.

E mesmo quando o senhor, como Amélia sempre o tratou, sentado na sua poltrona se virou para ela com um ó filha que doravante cantas só para mim, que estava divorciado de fresco, ela aproximou os lábios da calva branquinha para um sonoro beijinho sentindo as mãos dele a amarinhar-lhe por dentro da saia para rubricar a sua aceitação de apenas chilrear dentro de portas e galopar no leito conjugal o selim do senhor empresário.

CISTERNA da Gotinha


Sabores convincentes podem ser perigosos.

O Reino animal
é tão inspirador.

Leonardo Alves Teixeira - ilustrador.

Se ninguém olha para ti, veste esta
t-shirt e tudo mudará na tua existência opaca e acinzentada.

Crises são também oportunidades


crica para visitares a página John & John de d!o

12 maio 2009

Verdadeiramente pornográfico!

Do meu (nosso) amigo Luis Gaspar do Estúdio Raposa recebi este mail que resolvi divulgar:


tema: Roubo de propriedade intelectual e vigarice.

Chegou ao meu conhecimento, há dois dias, que uma empresa está a comercializar ringtones (toques de telemóvel) utilizando para o efeito TODOS os programas disponibilizados neste audioblogue (Estúdio Raposa).
A cobrança do serviço (4 euros por semana) é feita pela Vodafone, TMN e Optimus, pelo que estas empresas são coniventes nesta acção ilegal dado que nunca dei qualquer autorização para que tais trabalhos fossem vendidos fosse de que forma fosse.
Nem tal poderia fazer porque também vítimas deste embuste são, naturalmente, todos os autores que me têm cedido os seus trabalhos graciosamente.
Na medida das minhas possibilidades estou a tentar travar esta vigarice assim como a responsabilizar os autores por este roubo de propriedade intelectual.
Daqui aviso (e peço que passem palavra): não adquiram ringtones a uma firma denominada Polytones ou BeMp3 ou, aliás, a qualquer outra.
Pessoa do meu conhecimento que, enganada, subscreveu o serviço viu, de imediato, ao saldo do seu telemóvel ser retirado (acção da Vodafone) 8 euros e de ringtone... nada!
Cuidado!
Trata-se de um embuste!
Luís Gaspar
Estúdio Raposa

Poliamor: «If you love somebody, set them free»



A tradição monogâmica crê que a cada pessoa cabe uma 'alma gémea', um parceiro ideal que, uma vez encontrado, suprirá todas as suas necessidades amorosas.
Mesmo os relacionamentos que não visam o casamento são sequenciais, nunca simultâneos. Qualquer relação paralela é considerada traição, pois uma pessoa deve bastar-se à outra, numa visão do amor como objecto exclusivo.

O Poliamor é o termo que descreve as relações interpessoais amorosas que recusam a monogamia como princípio ou necessidade, defendendo a possibilidade prática, sustentável e responsável de relações íntimas e profundas com vários parceiros simultaneamente.
O Poliamor diferencia-se do adultério tão praticado na monogamia. “A fidelidade não se refere à posse do outro, do seu corpo ou do seu coração, e sim à confiança mútua no envolvimento dos parceiros”. O poliamor apresenta-se como um relacionamento alternativo à monogamia.

Swing e Poliamor: De acordo com os poliamorosos o swing é uma prática completamente distinta do poliamor. No Poliamor há a possibilidade de partilha de sentimentos românticos por várias pessoas, havendo por isso uma não-monogamia responsável onde as pessoas se respeitam e se amam mutuamente. Os swingers não são poliamorosos na sua essência e não se apaixonam por outras pessoas. As relações abertas também se diferenciam do poliamor, uma vez que nestas pressupõe-se a existência de um casal em que cada um é livre de ter outras relações, o que normalmente acontece quando o casal entra em rotina.
Comunidade em Portugal: TAMERA - Odemira, Alentejo.
"O mundo sofre duma doença amorosa. Milhões de amantes e casais que contraíram matrimónio dariam qualquer coisa para experimentar de novo a alegria que partilharam um com o outro no início. O desejo não realizado de Eros, amor, confiança e um sentimento de casa ou lar é o problema essencial por detrás das fachadas do nosso tempo. Não pode haver paz na Terra enquanto houver guerra no amor."

Para quem quiser saber mais: Our Laundry List (Não-monogamia responsável e outras utopias possíveis)