13 maio 2012

«Uma Estrela pra Ioiô» - Porta-Curtas

Director: Bruno Safadi
Elenco: Gustavo Falcão, Ivan Cardoso, Mariana Ximenes
Duração: 15 min Ano: 2003

Sinopse: O curta-metragem gira em torno do desejo do personagem Antônio Cleide, interpretado por Gustavo Falcão, de compensar a frustração de não poder oferecer uma vida melhor à sua namorada, a prostituta Ioiô, vivida por Mariana Ximenez. Uma chance imperdível surge quando um vendedor (o diretor Ivan Cardoso em sua estréia como ator de curtas metragens) aparece no Rio de Janeiro oferecendo as estrelas do céu com certificado e tudo.

Avó e neta violadas na Avenida


Uma tentativa de violação foi quase perpetrada ontem ao final da tarde, depois de em plena Avenida da Liberdade, uma adolescente envergando um blusão com capuz vermelho ter sido abordada por um membro do gang Lobos Maus.

A menor saiu de sua casa na Rua Ferreira Borges, em Campo de Ourique, cerca das 16 horas, transportando dois sacos do Pingo Doce com avios que sua mãe fizera para os ir entregar à sua avó que se encontrava engripada na sua residência, no 1º andar do nº 33 da Rua do Salitre.

Depois de sair na paragem de autocarro da Avenida da Liberdade, a rapariga avistou junto à esplanada um rapaz com 1,80 m, 78 quilos de peso, moreno e de olhos verdes e pensando tratar-se de um modelo ou de um actor de telenovelas acercou-se dele para lhe pedir um autógrafo.

O moço confirmou que frequentava um curso para famosos para se candidatar a castings para televisão mas que enquanto a vida dele não era isso operava nos Lobos Maus, um bando conhecido por limpar casas na cidade e fazer uma perninha na segurança e protecção às prostitutas da Baixa lisboeta. Conforme a própria confirmou à nossa reportagem, entusiasmada com as perspectivas que a conversa abria, aceitou ir por ele à Loja do Cidadão, nos Restauradores, para lhe arranjar os papéis para a renovação do Cartão de Cidadão  enquanto ele colocaria as compras em casa da sua avó e esperaria lá por ela.

O meliante, chegado à malfadada casa da avó da menina, convenceu a senhora a abrir-lhe a porta com o seu habitual método de se passar por técnico da Zon para verificar a instalação e ao deparar com uma cinquentona muito bem conservada, em camisa de dormir e roupão de flanela que até lhe fez lembrar a tristemente falecida Anna Nicole Smith mas em moreno, pousou os sacos logo no chão da entrada e atirou-se à senhora com tal garra que a mesma, depois de uma espera de três horas, foi assistida ao final da noite no Hospital de S. José, por ter sofrido escoriações várias de que resultaram 3 pontos na vulva e mais 9 no esfíncter.

Quando duas horas mais tarde a adolescente do capuz vermelho foi atendida e chegou a casa da avózinha, sentiu um intenso cheiro a feronomas no ar e encontrou o rapaz com o roupão da avó vestido mas completamente desapertado, exibindo claramente as partes baixas ainda revestidas de uma película branca. Sentiu-se despeitada, como nos confidenciou e telefonou de imediato à sua mãe a contar o sucedido, a qual, por seu turno, ligou de imediato para o marido, que era agente da polícia, para tomar conta da ocorrência.

Instigada também pelos seus sentimentos de combate ao banditismo e criminalidade que grassam na nossa cidade, a menina do Capuchinho Vermelho telefonou para a nossa redacção a transmitir a notícia o que lhe assegurou ser poster da nossa edição do próximo domingo, assim como um contrato para um anúncio televisivo de uma cadeia de supermercados com 75% de desconto em cartão.


Nem a Playboy portuguesa nem a Rita Pereira me pediram a opinião...

... mas eu dou-a: não entendo a ideia da Playboy nem como pôde aceitar fazer esta sessão de fotos que, com um poucochinho mais de tecido, poderia perfeitamente ser publicada no jornal «O Cavaleiro da Imaculada». E é pena, pois o restante conteúdo do nº 1 (ou melhor, nº re-1, pois a Playboy portuguesa já vai na 2ª tentativa de levantar voo em Portugal) até está bastante interessante.
A nossa sexóloga favorita, Vânia Beliz, não merecia ter uma crónica («FAQ») numa revista cuja capa, como bem disse o Ricardo Araújo Pereira, podia bem ser da «Playboy Afeganistão». A crónica ao lado desta, «I don't do boys», da Mónica Marques, também está muito boa. E recomendo a todos a leitura do conto «a primeira vez», de Valter Hugo Mãe.
Esta revista sempre foi sinónimo de tusa e páginas coladas ("play" - jogar, brincar; "boy" - rapaz). Mas a rapaziada deparar-se com uma foto em que a Rita Pereira aparece com o rabo colado na lombada da revista, tira a ponta toda até ao deus Príapo:


Que falta de pontaria (ou excesso, se foi propositado), senhores editores da Playboy portuguesa!...

A arte do António Ferrolho

O António Ferrolho é um engenheiro da Figueira da Foz cujas ocupações favoritas são a "pintura, desenho e poesia nos tempos livres... entre outras..."
Tem um blog com os seus trabalhos de pintura: Galeria Virtual.
Deixo-vos aqui alguns exemplos dos seus trabalhos, com o convite dele e a minha sugestão para uma visita:


Dedos mágicos e sonhos húmidos


Hardcore 1º escalão


Prazeres secretos


Esboço 1


Esboço 5


Two Good

Fantoche ridículo



Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

11 maio 2012

Prostituta no programa do Jô Soares

Sexo aos quadradinhos


- Sabes, Super-Homem, o Homem-Aranha e a namorada separaram-se.
- Então porquê, Batgirl? Eles davam-se tão bem...
- Pois, mas ela é muito ciumenta e apanhou-o em flagrante a comer uma mosca...

Uma grande verdade sobre os homens


Pele

Foto: Paul Torcello

A pele cheira a amoras e anseia pela noite. Opta por não olhar para o céu para que o seu Universo seja apenas terreno. Não quer que a Lua lhe retire o desejo de se tornar predadora das criaturas noturnas. Sai sem destino mas com a vontade de exibir por entre a escuridão o véu que lhe cobre a pele. Os galhos, os ramos e a grandeza das árvores são, a par dos seus passos, a única solidez com que se depara. Entrega-se ao calor e, com a sabedoria que só ela conhece, liberta-se do corpo e eleva-se sorrindo para si mesma, sabendo que é capaz de, a cada dia e cada noite, vestir mais uma camada de pele que a protege dos astros e das intempéries.