31 outubro 2012

O efeito das couves de Bruxelas nos homens de lá

«The Humping Pact in Brussels»

«conflitos» - bagaço amarelo

Em "Conflitos", Hal é um graduado militar britânico destacado na ilha de Chipre, onde os ingleses mantêm seu império apesar das investidas do movimento independentista cipriota-grego Eoka (Enosis para os portugueses). A violência vai-se alastrando e Hal, que tem na ilha a sua mulher e as suas filhas, vai-se deixando consumir pela guerra. Nesta cena, ele regressa a casa depois de uma batalha com alguns dos mais importantes líderes da Eoka.

E colocou a mão debaixo do algodão frio da camisa de dormir, e levantou-a até à coxa que lhe parecia secreta, bem conhecida e bela para ele. Aquilo era por fim real, aquilo tornava-a real.
Tirou o conto e o coldre pesado com a pistola escorregou até ao chão de tijoleira com um ruído surdo. Agora era rápido e fácil tirar as calças, e manteve a mão pousada no pescoço dela, macio, pulsante, enquanto com a outra a puxava para si, e impeliu-se repentinamente para dentro dela; era-lhe tão difícil não a agarrar com muita força e penetrá-la, não ser bruto, apenas possuí-la com rapidez e entrar tão profundamente dentro dela quanto lhe fosse possível. Ela emitiu um som. Soou-lhe muito longe dele. Estavam demasiado próximos da borda da cama. Teve de lhe pegar com as duas mãos à volta da cintura, mantendo-se dentro dela, puxando-a mais para cima para facilitar as coisas, e mantendo os corpos de ambos em cima da cama.
- Não. Não... Hal... pára - disse ela, e durante alguns estranhos segundos hesitantes a mente dele absorveu o facto de ela estar a chorar, e reparou naquilo e misturou-o com a necessidade que sentia dela, a sua respiração nos seus dedos, a sua pele limpa, todas as outras partes dela que eram suas, e perdeu-se ali.


in "Conflitos", de Sadie Jones, Civilização Editora 2010.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A crise nos EUA vai de mal a pior


Sim, os EUA está em crise!

Se o império ianque vive uma recessão na economia, a beleza americana nos países baixos vai pior que os bacanais gregos (em que clubes de futebol se recuperam da crise arrumando patrocínio com motéis e casas de sexo, dando desconto para torcedores).

Segundo o site Page Not Found, as mulheres norte-americanas estão buscando mais prazer pagando até mil dólares por injeção que aumenta o Ponto G. Os homens da terra do Tio Sam não estão mesmo com nada.

E aí, é obsceno pra você?

Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/

Não se brinca com coisas sérias?...

Crica para veres toda a história
Mistertástico!


1 página

oglaf.com

30 outubro 2012

cenouras...

escolha uma e... já sabe
Raim on Facebook

«entretece-me as malhas das veias» - Susana Duarte


.entretece-me as malhas das veias na urdidura de um tear antigo.

.na claridade entrevista nos poros, escrevi a sangue a tua presença.

.destinei-me às linhas das tuas mãos, como as cerejas são da primavera.


.agora, na noite que me espera, compro linhas onde fio mantas de retalho,

inscrevendo nelas as estórias vividas e aquelas que, em fio invisível,

aguardam ainda o novelo que lhes desenhará o futuro.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Eva portuguesa - «Realidade»

É impressionante o quanto as coisas mudaram desde que comecei a fazer isto, há dois anos atrás!...
E mudaram para pior... pelo menos para mim...
Há 2 anos tínhamos percepção de quais seriam os meses melhores e os piores; e quais as semanas melhores e as piores.
 2 anos tínhamos clientes fiéis semanais e mensais. 2 anos conseguíamos ganhar o suficiente para ter uma boa vida e ainda poupar. 2 anos, um dia bom era fazer pelo menos 5 clientes, e 1 dia mau nunca era menos que 2. 2 anos, chegávamos a ter 15 chamadas numa hora.
Mas agora... agora a realidade é totalmente distinta....
Agora nunca sabemos que mês é melhor ou pior... qual a semana em que se trabalha mais e a mais fraca...
Agora os clientes semanais passaram a mensais, os mensais passaram a trimestrais e outros desapareceram....
Actualmente, já é uma sorte conseguir o suficiente para pagar contas e tratar do nosso aspecto físico, que é o nosso instrumento de trabalho...
Actualmente, um dia bom é o que antigamente era um dia mau...
E muitos são os dias em que nada se faz....
O telefone agora pouco toca, mesmo para pedir informações...
E chamadas falsas... marcações falsas... são o que mais acontece diariamente.
Deixem-me contar-vos melhor...
Ontem estive "a trabalhar" das 11h à meia noite. Treze horas fechada neste apartamento.Treze horas de esperança, ilusão e desilusão.
O telefone tocou no total umas 8 vezes.
Dessas, 3 foram marcações.
Perto da hora, retoco a maquilhagem, dou um jeito ao cabelo, acendo as velas no quarto, calço os saltos altos. E espero....
Das três vezes aconteceu o mesmo: ninguém apareceu ou deu qualquer justificação!
Sinto primeiro a raiva invadir-me! Se apanhasse estes cabr*es que fazem isto!... Aí iam sentir o que é a vingança do escorpião...
Depois vem a mágoa e a desilusão... porquê? Porque é que as pessoas fazem isto? Porque é que estas marcações não eram reais e, assim, salvavam-me o dia? Porquê tanta maldade? E para quê? O que ganham com isto?...
Mas mesmo assim não foi suficiente... recebo uma marcação para hoje às 11h. Às 10.55h estou pronta, linda e cheirosa à espera... até agora. Mais uma... e logo para começar o dia....
Mas continuou sem bastar. Ao meio dia o telefone toca pela segunda vez hoje e é uma marcação para as13h.
Eram 13h em ponto quando toca o telefone e a pessoa diz que acabou de estacionar... mas eu tive um feeling que algo não estava bem... não sei explicar, mas acho que nesta profissão desenvolvi o meu instinto de sobrevivência...
Indico-lhe então o número da porta mas, felizmente, dei o número do andar errado. Ponho-me a olhar pelo olho mágico e não aparece ninguém... estive pelo menos cinco minutos ali à espera de ver alguém... que nunca apareceu.
E o telefone calou-se... nem mais uma chamada...
Como devem imaginar, tudo isto me deixou como o tempo: cinzenta, fria, triste, desanimada...
E assim têm sido os meus dias: com uma realidade enublada, que não sei quando irá melhorar...
Uma realidade merdosa....


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Relevância


Preservativos da «Pensão Amor»

Embalagens de preservativos oferecidas para a minha colecção pela malta da Pensão Amor, "uma antiga pensão da Rua do Alecrim que reabriu em Novembro de 2011, reconvertida para novos e múltiplos usos. O seu nome homenageia a história do edifício e o antigo quotidiano do Cais do Sodré, zona portuária frequentada por prostitutas e marinheiros: bem-vindos à Pensão Amor! Com entrada pelo nº 19 da Rua do Alecrim, o antigo e degradado edifício renasceu para a cidade, para os seus habitantes e visitantes, como lugar de novos encontros, trocas e partilhas. O imaginativo projecto de recuperação (a cargo da mesma equipa que reabilitou a Lx Factory) integrou e valorizou as memórias, as histórias e as vivências do bairro. Pelos vários andares distribuem-se ateliês de trabalho, um restaurante/cabaret, um cabeleireiro, uma loja de lingerie, uma livraria erótica (Ler Devagar com Amor) e até uma sala do varão para eventos e espectáculos. Aqui recria-se o universo do burlesco e o ambiente de cabaret, num palco disponível para todo o tipo de eventos: concertos, poesia, teatro, lançamentos, conversas." (fonte: Lifecooler)


29 outubro 2012

«A culpa de ser homossexual» - Psicoman2011

"Fim à homofobia!
Fiz este vídeo, uma pequena amostra da minha tese, que aborda a homossexualidade. É antes de tudo uma questão de identidade, para depois passar para a aceitação, ao conseguir-se superar o sentimento de culpa gerada a partir de se ter uma vida diferente. Então, a identidade passa a ser livremente homossexual."
Psicoman2011

«conversa 1922» - bagaço amarelo

Ela - Os homens não compreendem as suas próprias mulheres. Essa é que é essa...
Eu - Então?
Ela - Acabei de discutir com o meu namorado.
Eu - Porquê?
Ela - Ele não percebe que antes de ter o período, é perfeitamente normal uma mulher poder pensar que está grávida, e que essa sensação é boa e má ao mesmo tempo.
Eu - Ah! Discutiram porque tu lhe disseste que se calhar estás grávida?
Ela - Sim... mais ou menos. Ele respondeu que eu digo isso todos os meses e depois nunca estou, e que é melhor eu parar de o assustar.
Eu - Já algumas vez falaram abertamente sobre isso? Se querem ter filhos ou não...
Ela - Eu disse-lhe uma vez que talvez gostasse de engravidar sem querer.
Eu - Engravidar sem querer?! É natural que isso o assuste.
Ela - Ora! A partir do momento em que eu digo isso é porque é por querer, embora possa parecer que é sem querer. Ele devia perceber isso, não devia?
Eu - Não sei...
Ela - Também nunca sabes nada.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Também foi bom para ti?

Era tão intenso o seu prazer na relação com a escrita que terminava cada texto num descontrolado frenesim de pleonasmos múltiplos.

Não solte a franga (mais)

queixas bem justificadas.



Só Jesus tem compaixão.

Capinaremos.com