04 dezembro 2012

A boa irmã

Quando trabalhei nas Caldas da Rainha, um colega meu trouxe-me de França este prato em cerâmica pintada, especialmente para a minha colecção.



03 dezembro 2012

Viva «Le Slip Français»!

«conversa 1930» - bagaço amarelo

Ela - Ser solteira aos quarenta tem uma enorme desvantagem.
Eu - Qual?
Ela - Todos os homens nessa idade são casados ou comprometidos.
Eu - Isso não é verdade. Tenho vários amigos da minha faixa etária que estão sozinhos.
Ela - Todos os homens interessantes, digo eu. Um homem que aos quarenta está sozinho, é porque é um bocó.
Eu - E tu não és uma bocó por estares sozinha aos quarenta?
Ela - Não. Eu só estou sozinha porque os homens da minha idade que também o estão é que são bocós.
Eu - Ainda bem que estás a brincar.
Ela - Pois estou, só não sei até que ponto.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Já pensou em trabalhar como um pênis?


(foto do jornalista Marcelo Alves – fonte: Page Not Found)

O que acha desta profissão? Não parece ser uma tarefa fácil, parece?

Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/

Uma fábula masculina



Via Testosterona

02 dezembro 2012

Momento vibrante

A arte sinusal


As artistas russa Victoria Romanova e americana Kira Ayn Varszegi chamam atenção no mundo das artes por pintarem seus quadros de uma forma incomum. As duas usam os seios como pincéis para dar vida às suas telas.
Em 2010, Victoria contou que decidiu usar a técnica após um sonho. “Eu tive um sonho que estava fazendo isso e resolvi experimentar de verdade. Eu não deixei ninguém me ver, mas fiquei orgulhosa dos resultados”, afirmou ela.
Kira, que mora no estado do Connecticut (EUA), destacou que gosta de trabalhar com novas formas de pintura. “Minha intenção é provocar emoção através da minha arte e fazer as pessoas sorrirem”, afirmou ela.

Fonte: Planeta Bizarro

Obscenatório
obscenatorio.wordpress.com

Teste vocacional


Não, Senhor Doutor, não fui para nenhum resort da Tailândia que me lembrei dos tsunamis e em boa verdade, nunca fui muito gaja de ir nas ondas. Não que faltasse motivo já que desde aí a pirâmide demográfica se inverteu e agora, há homens por todos os lados, tanto que até, vá se lá saber porque carga de água, continuam a viver de tenda armada.

Fiquei mesmo a comer o bacalhau natalício com toda a família à minha beira. E a matutar na pena que foi trocar a alegria e o convívio das fogueiras a céu aberto das festas do solstício de Inverno, para rapazes e raparigas se catrapiscarem, por uma mesa de Natal com jejum de carne, ali atracadinhos a um peixe seco que outrora era barato e fácil de conservar pela salga.

Mas já que assim é, até poderíamos aproveitar a ocasião para testar a heterossexualidade das futuras vocações já que o Vaticano parece empenhado nisso. É que a sensualidade de uma posta de bacalhau tem lá tudo. De faca em punho, penetra-se a posta para conseguir as lasquinhas de carne para mastigar demoradamente. O paladar salgado a entranhar-se em cada poro da língua. O fiozinho de azeite para lubrificar cada pedacinho e facilitar a absorção. As couves para dar uma outra textura mais pilosa no céu da boca. Não lhe parece, Senhor Doutor que quem comesse tudo já poderia cantar de galo?...



Conversar com uma mulher peituda é difícil demais



Via Testosterona

01 dezembro 2012

Homens, aprendam a desmontar e a limpar uma espingarda AR-15

«pensamentos catatónicos (278)» - bagaço amarelo

Balão

Uma criança de cerca de quatro anos de idade pisou-me hoje, no metro do porto, enquanto saltava sozinha num jogo qualquer próprio da infância. Ao seu lado ia a sua família, tão numerosa quanto silenciosa. O pai pegou-lhe delicadamente num dos braços e mandou-a pedir-me desculpa. A mãe gritou com o pai logo a seguir. "Não faças isso à menina", disse.
A criança ficou perdida, talvez com algum receio de vir pedir desculpa a um monstro de um metro e oitenta e quatro com um capacete de ciclista na cabeça. Olhava para mim de lado, com a mão pequena quase toda dentro da própria boca. Pisquei-lhe um olho. Ela voltou a sorrir.
Saíram algumas estações antes de mim e fiquei a vê-los pela vidraça. Lá fora as crianças dispersaram dentro dum certo limite, como se orbitassem num caos à volta dos dois adultos, que deram um beijo e se abraçaram num gesto notoriamente reconciliador.
Os gritos são sempre surpreendentes numa relação, porque o são entre quem supostamente se Ama. São, assim, uma contradição em si mesmos. Quando aqueles dois pais começaram a namorar, suponho que há muitos anos atrás, ela não gritava com ele assim. De certeza. No princípio de qualquer relação, o próprio Amor trata de afogar esse tipo de impulsos. É com o tempo que eles vão emergindo de novo e passam a boiar entre beijos, doces trocas de olhares, abraços e sexo.
Os gritos por impulso são como pregos nesse grande balão de hidrogénio que é o Amor entre duas pessoas. Às vezes o balão acaba por cair. Outras vezes não. Por qualquer motivo olhei para aquele pai e para aquela mãe e, só em pensamento, desejei-lhes sorte. Que o balão não caia.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Dois desenhos da Maria João Careto...

... desde 2006 na minha colecção.


Um sábado qualquer... - «Pescaria (1, 2 e 3)»









Um sábado qualquer...