06 dezembro 2012

bad santa


Raim on Facebook

Decameron: O Frade e a Regra

Um frade viu uma jovem lindíssima, filha, talvez , de algum dos lavradores da região . A jovem apanhava algumas ervas nos campos. Assim que o frade a viu, sentiu-se acometido pelo interesse carnal . Por esta razão, acercou-se mais da jovem e travou conversa com ela. E tanto saltou de uma palavra a outra, que terminou por firmar um acordo com ela . Por esse acordo firmado, levou-a à sua cela , sem que ninguém o percebesse. Instigado por um desejo excessivo, brincou com ela , e de um modo menos cauteloso do que seria conveniente .

Sucedeu que o abade do mosteiro, deixando a sua cama , onde dormira, e passando, sem fazer ruído , em frente à cela do tal frade, escutou o barulho que ele e a moça faziam. Para identificar mais precisamente as vozes o abade aproximou-se da porta da cela. Notou sem nenhuma dúvida, que havia uma mulher lá dentro. Sentiu-se tentado a ordenar que se abrisse a porta. Entretanto, pouco depois, julgou que seria mais conveniente agir de outro modo, em semelhante caso. Retornou ao seu quarto e aguardou que o frade deixasse a cela.

Apesar de ocupado com a jovem, e ainda que gozasse de enorme prazer, o frade não deixou de desconfiar de algo; a certa altura , tivera a impressão de ouvir um arrastar de pés , pela ala dos quartos de dormir. Por essa razão, olhou através do pequeno orifício e viu que o abade ali estava à escuta. Entendeu, perfeitamente, que o abade devia saber que a jovem estava na sua companhia. Reconhecendo que, por essa razão, seria punido com grave castigo, mostrou-se profundamente aborrecido . Contudo, sem deixar que a moça percebesse a sua contrariedade, buscou na sua mente algo que o auxiliasse a escapulir daquela enrascada. Finalmente, ocorreu-lhe uma artimanha, que calhava bem a esse fim. Então, fingindo já ter ficado o suficiente em companhia da jovem, disse-lhe:

– Quero achar uma maneira de sairdes daqui de dentro sem que vos vejam; assim sendo, ficai aqui mesmo, calmamente, até que eu regresse.

Deixou a cela e trancou a porta com a chave. Encaminhou-se diretamente para a cela do abade, dando-lhe a chave, conforme a tradição, quando se ausentava do mosteiro. Disse, então, com expressão tranquila e amiga:

– Senhor abade, não pude, esta manhã, ordenar que trouxessem ao mosteiro toda a lenha que pude arranjar; por esta razão, com sua permissão, desejo ir ao bosque, para mandar que a tragam.

O abade, desejando informar-se por completo em relação à falta praticada pelo frade, ficou satisfeito com o seu modo de agir. Recebeu a chave e deu ao frade permissão para ir ao bosque. Ficou convencido, como se percebe, de que o frade nada sabia do facto de ele, abade , ter ficado à escuta da porta de sua própria cela .

Bastou o frade retirar-se, o abade procurou resolver o que seria mais certo fazer, primeiramente: abrir-lhe a cela, na presença de todos os frades do mosteiro, para que ninguém pudesse apresentar razões de queixa contra ele, no momento em que pela sua autoridade castigasse o frade pecador, ou escutar, primeiro, da jovem mesma, a sós, como se passara o caso. Cogitando, entretanto, que a jovem pudesse ser esposa ou filha de algum homem que ele não gostaria de fazer passar por essa vergonha, decidiu que o melhor seria tratar, primeiramente, de saber quem era aquela moça para depois resolver o que faria.

Silenciosamente, dirigiu-se para a cela do frade; abriu a porta; entrou e fechou-a por dentro, naturalmente. Vendo entrar o abade, a moça ficou desconcertada. Cheia de vergonha e de medo, pôs-se a chorar. O senhor abade olhou-a por muito tempo ; vendo-a tão bela e sensual , sentiu inesperadamente , ainda que um tanto idoso , os apelos da carne . Eram apelos não menos ardentes do que aqueles que sentiram o jovem frade. E a si mesmo começou a dizer:

– Enfim, que razão há para que eu deixe de desfrutar um prazer, quando posso desfrutá-lo, se, por outro lado , os aborrecimentos e os tédios estão sempre preparados para que eu os prove, queira ou não? Aí está uma bela moça, sem que nenhuma pessoa, no mundo, saiba disso. Se posso fazer com que me proporcione os prazeres pelos quais anseio, não existe nenhuma razão para que eu não a induza. Quem é que virá, a saber, disto? Ninguém nunca o saberá! Pecado oculto é pecado meio perdoado. Um acaso destes quiçá jamais venha a se verificar de novo. Julgo ser conduta acertada colher o bem que Deus Nosso Senhor nos envia.

Assim reflectindo, e tendo modificado inteiramente o propósito pelo qual fora até ali, acercou-se mais da moça . Com voz melíflua, pôs-se a confortá-la e a pedir, com instância , que não chorasse. Palavra puxa palavra, até que ele chegou ao ponto de poder evidenciar à moça o seu desejo . A jovem, que não era de ferro nem de diamante, atendeu, muito cómoda e amavelmente aos prazeres do abade. O padre abraçou-a, beijou-a muitas vezes, seguidamente, atirou-se com ela para a cama do frade. Seja por enorme consideração, ou ao venerável peso de sua própria dignidade, ou pela idade tenra da jovem – seja, então por recear causar-lhe mal, pelo seu excessivo peso –, o abade não se pôs sobre o peito da moça. Antes, colocou-a sobre o seu próprio peito. E, durante muito tempo, entreteve-se com ela.

Giacinto Gaudenzi

O frade, que havia fingido ir ao bosque, mas que, na verdade, escondera-se na ala dos dormitórios, viu quando o abade entrou ena sua cela. Assim, completamente tranquilo, compreendeu que seu plano dera resultado, ao perceber que o abade trancara a porta por dentro. Deixando o seu esconderijo, silenciosamente, foi até o orifício da fechadura, através do qual viu e ouviu o que o abade fez e disse.

Quando pareceu ao abade que já se demorara o bastante em companhia da jovem, deixou-a trancada na cela, e retornou ao seu quarto. Passado algum tempo, ouvindo que o frade chegava, e pensando que ele regressasse do bosque, decidiu censurá-lo e mandar que o prendessem no cárcere; assim procedendo, pretendia ficar sozinho na posse da presa conquistada. Ordenou, portanto, que o frade viesse à sua presença. Com o rosto severo e com graves palavras, censurou-o, mandando que fosse conduzido ao cárcere. O frade, sem nenhuma hesitação, retrucou:

– Senhor abade, não estou, ainda, há tempo bastante na Ordem de São Bento para conhecer todas as singularidades de sua disciplina. O senhor não me mostrara ainda que os frades precisam fazer-se mortificar pelas mulheres, assim como devem fazê-lo com jejuns e vigílias; agora, contudo, que o senhor acaba de mo demonstrar, prometo-lhe, se me conceder o perdão por esta vez, que nunca mais pecarei desta forma; ao contrário, procederei sempre como vi o senhor fazer.

O abade, como homem astuto que era, reconheceu logo que o frade não só conseguira saber a seu respeito muito além do que o suposto, mas ainda ver o quanto ele fizera. Por esta razão, sentiu remorsos pela sua própria culpa; e ficou vexado de aplicar ao frade o castigo que ele, tanto quanto o seu subordinado, merecera. Deu-lhe o perdão, mas impôs-lhe silêncio sobre tudo o que vira. Depois, levaram ambos a moça para fora do mosteiro; e, mais tarde, como é fácil de presumir, inúmeras vezes a fizeram retornar ali.

Boccacio, Decameron  (Quarta Novela da Primeira Jornada)

blog A Pérola

«Peeping Tom XI» - Patife

Os meses de verão foram um regabofe para os internautas em busca de chona, para as internautas com sede de pincel e para as alminhas que usam os motores de busca para encontrar respostas para as suas dúvidas sexuais. 90% destes vêm dar, invariavelmente, ao Fode Fode Patife. Aqui ficam as pérolas pesquisadeiras mais bizarras dos meses de verão que vieram dar com as sábias e nobres palavras do vosso amigo Patife:

Se eu soubesse que levar na cona era tão bom – Termina lá o raciocínio. A sério. Estou curioso. Já andavas a apanhar na senisga há mais tempo? Passavas todo o santo segundo a ser arrefinfada na patareca? Já te tinhas tornado numa devassa fodilhona antes?

Porque só penso em foder de manhã à noite? –Palpita-me que seja porque és um taradão de primeira água.

Mulheres com qualidade de A a Z Patife – Já expliquei uma vez mas volto a explicar: Há é mulheres com qualidades de A & Z. Ou seja, são perfeitas para o que se quer: Aviar & Zarpar

Os patifes fazem no por trás – E pela frente. E pela calada. E de lado. E em andamento. E a fazer o pino. Mas isso já é matéria avançada.

Cona grande como um avião – Até te faz a picha levantar voo.

Cona picha foda – Simples. Directo. Conciso. Espero que não sejas assim a pinar. Bem, ou isso ou tens síndrome de tourette nos dedos.

Desapertar soutiens – Consigo fazê-lo com a mente. E também já ensinei o Pacheco a desapertar soutiens sozinho. É sempre um bom desbloqueador de conversa.

Expressão popular que é Pacheco – É popular, sim, mas não é bem uma expressão. Diria mais que o seu tamanho mete é impressão.

Fode-me! Os homens gostam de ouvir? – Se fores toda boa, sem dúvida que sim.

Foder com gosto não cansa – Então é porque estás a fazer tudo mal.

Navo na cona – Ai queres levar com o navo na cona? E com a vanana na bulba? E que tal com o vacamarte na pachacha, ó cuaralho?


Patife
Blog «fode, fode, patife»

Preservativos Zero Zero Four - «Feel Everything»

«T-shirts Moloko 3» - por Luis Quiles


"Aquí os dejo unos cuantos diseños que tambien podreis encontrar en nuestra tienda de camisetas Moloko . En este caso se trata de (...) un diseño sobre el Bukkake. Antigua tradición del Japón feudal que con el paso de los años se ha transformado en una practica absurda del cine porno actual."

Luis Quiles

05 dezembro 2012

A posta numa relação Google Translator


Olá Queridos,
Como você está hoje? e como é que as coisas se movendo com você? espero bem e você está
em nome de health.My bom é Miss cicilia, eu estou procurando um muito bom
pessoa de amor, carinho, sincero, vai fácil, amadureceu, e
compreender, depois de passar pelo seu perfil agora.
  i pegar interesse em você, então eu gosto de você para me escrever
através do meu endereço de e-mail que é a seguinte ("cicilia.fredxx@yahoo.co.uk") para
que eu vou dar-lhe a minha imagem para uma discussão mais aprofundada, porque eu sou
realmente ansioso para uma amizade séria com você,
Cicilia seu novo amigo.

Diabos me carreguem se este não foi o couro mais bizarro que já me bateram. Pelo menos entre os couros batidos por email.

«pensamentos catatónicos (279)» - bagaço amarelo

vinho

A Sílvia não me foi receber à porta, como é normal nela. Estava deitada no sofá, sem ligar nada às imagens que iam passando no enorme televisor sem som. Limpei, fazendo propositadamente mais barulho do que o normal, os sapatos no tapete da entrada, e então ouvi-a mandar-me entrar.
- Entra!
É-me difícil explicar o que a Sílvia significa para mim, talvez por significar tudo e nada ao mesmo tempo. Não somos propriamente amigos íntimos. Conheci-a, há já muitos anos, num jantar de aniversário de uma amiga comum. Depois acabámos por sair algumas vezes os dois. Íamos ao cinema, beber um copo a um bar qualquer ou, muito simplesmente, tomar café depois do jantar. Nunca, em vez alguma, senti um prazer especial pela sua companhia. Tenho a certeza que ela também nunca o sentiu pela minha. Mesmo assim, por qualquer motivo que nunca consegui explicar a mim mesmo, insistimos sempre em manter contacto um com o outro.
Já me senti totalmente apaixonado por algumas mulheres por quem, a partir de determinado momento, a coisa esfriou de tal forma que nunca mais as vi nem tive vontade de ver. Com a Sílvia, digamos assim, nunca tive uma relação quente, mas a verdade é que também nunca congelou. De vez em quando, sem nenhum motivo aparente, um de nós acaba por telefonar ao outro. Sem ser uma amiga do peito, é uma certeza da minha vida, e já tive momentos em que pensei que isso é mais importante do que qualquer outra coisa.
Foi assim que acabei por ir, mais uma vez, a casa dela. Tinha-me telefonado e dito, da mesma forma pragmática do costume, que sentia fome e não tinha vontade de cozinhar. Propus-me a passar em casa dela com uma garrafa de vinho, um frango de churrasco picante e uma salada de alface com tomate.
- Então, o que é que se passa? - perguntei enquanto abria a garrafa de vinho a custo, com uma imitação barata de um canivete suíço.
- Sinto fome. Não sinto mais nada. - respondeu ela ainda deitada no sofá.
- Mais nada?
- Mais nada. Não me sinto triste nem feliz, não me sinto apaixonada nem com vontade de me apaixonar. Tudo o que sinto tem estritamente a ver com as necessidades prementes do meu corpo: fome.

É isto que é estranho na Sílvia. Ela diz-me o que se passa com ela, de forma sucinta e resumida, e eu percebo-a tão clara e imediatamente que chega a ser assustador. Às vezes acho que é por sermos os dois tão parecidos que a nossa relação nunca aqueceu. Nunca discutimos, nunca discordamos. A vida a dois seria uma seca.
Fui à cozinha buscar dois pratos, dois garfos, duas facas e dois copos. Distribuí tudo na mesa da sala onde já estava uma toalha usada e com alguma nódoas antigas. Comecei por servir-lhe um copo de vinho que adivinhei ser necessário para que ela se conseguisse levantar e, finalmente, sentei-me à espera.
- Sentes-te só? - Perguntei adivinhando a resposta.
- Tenho-me sentido, mas apenas quando estou entre pessoas. No emprego ou na rua, por exemplo.
Ela levantou-se e veio para a mesa. Já tinha o copo vazio e servi-lhe outro. Vi-a sorrir pela primeira vez.
- Podemos jantar em silêncio, sem conversar? - Perguntou.
- Podemos.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Política de exclusão de fotos do Facebook é controversa



A foto acima foi um teste realizado pelo Tumblr Theories of the deep understanding of things, testando a política de exclusão de fotos do facebook. Confundindo os cotovelos apoiados na banheira com seios, o sistema de identificação de conteúdo obsceno do facebook excluiu a foto e retornou com a famosa mensagem de remoção de imagem. Nunca um cotovelo foi tão obsceno, imundo e depravado quanto a um seio.

O poeta Claudio Willer é um dos que têm combatido com veemência em seu blog a política de exclusão do Facebook em relação à imagens artísticas que apresentam nudez.

Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/

Homem prevenido...

Crica para veres toda a história
Consumação


1 página

oglaf.com

04 dezembro 2012

«a noite do nada» - Susana Duarte

os sonhos são tão longos,
quanto desnecessários

nados-mortos da existência,
sublimes momentos de não-verdade

abomináveis momentos de ocultas asas
e de obscuros beijos
silenciados

os sonhos são etéreos corpos
que não existem nas mãos
nem nos corpos,
nem nos ventres,

apenas estrelas ocultas,
desnecessárias e belas

raízes de Nada

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Eva portuguesa - «Desabafo»

Sabem quando eu refiro que são os meus clientes que me pagam as contas? Evidentemente isto não é bem assim. Ninguém chega e paga as minhas contas e eu só tenho que agradecer (infelizmente). Eu tenho que dar o corpo e em troca recebo o dinheiro para pagar as minhas coisas. O € que eu tenho é fruto do meu trabalho! E não de caridade alheia...
Os clientes entram nesta equação pois, como em qualquer outro negócio, se não os tiver, não ganho dinheiro.
Mas ninguém me dá nada só por dar. Pagam um serviço...
Sei que há pessoas que não ficaram satisfeitas com o meu trabalho e lamento por isso. Gostava de poder deixar todos aqueles que me visitam felizes e satisfeitos. Mas tal é impossível. Ninguém agrada a toda a gente. E não é justo por isso virem "cobrar" que são eles que me pagam as contas. Até porque não é verdade. Porque, se assim fosse, então seria o seu patrão que paga as deles. Agora experimentem faltar ao trabalho para ver se isso acontece! É exactamente a mesma coisa comigo.
Também fui criticada por oferecer café e chocolates. Ora bem, não o faço para me pagarem por isso. Sou prostituta e a minha função é dar prazer a quem me procura. Nem sempre o consigo, é certo, mas não é porque não o queira. Simplesmente às vezes as coisas não funcionam como deviam. E os chocolates e o café são apenas um miminho, uma forma de vos dizer: Bem vindos ao meu ninho! Não pretendem, de todo, substituir a minha obrigação sexual.
Aliás, se pensarem bem, são um custo acrescido que tenho mas que ofereço com muito gosto. Lamento aqueles que não conseguem ver e apreciar isso...
Tenho dias bons e dias maus, como toda a gente. Claro que o cliente não tem culpa disto nem tem que ser prejudicado. Mas eu sou apenas humana. Muitas vezes, mesmo tentando evitar, as coisas transparecem... e por isso, sim, faço um mea culpa. E por isso peço desculpa. E, por isso, prometo tentar melhorar.
É muito importante para mim, sob todos os pontos de vista, manter os meus clientes habituais satisfeitos e garantir que o mesmo acontece aos novos.
Eu tento, sabem...
Posso não conseguir sempre mas tento...
E por vezes a envolvência é tanta e tão "instantânea" que nem é preciso tentar... as coisas acontecem naturalmente muito bem.
Outras vezes é preciso estar com uma pessoa mais que uma vez para nascer um à vontade que faça com que tudo corra bem.
Outras vezes não corre...
Gostava de ser a melhor.
Gostava de ser a mais requisitada.
Gostava de ser inesquecível.
Gostava de ser viciante.
Gostava de ser perfeita.
Mas não sou...
Tenho tentado melhorar em todos os aspectos mas, pelos vistos, terei que me esforçar mais. Assim o farei. Esta é a minha resolução de final de Ano.
Sei que adoro "os meus homens", que quero acima de tudo agradar-lhes.
Tudo farei para o conseguir.
Preciso deles.
Muito.
Em muitos aspectos.
Sem eles não consigo ser feliz.
Prometo tentar fazer-vos felizes. Prometem-me o mesmo?


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Uma entrevista com a malta do Webcedário, que me deixa molhadinha...

Uma das várias publicações das letrinhas neste blog.
Para verem tudo,  é pesquisarem pela etiqueta
"Webcedário" (tem lógica, não tem?)
A página i-Tech publicou uma entrevista com a malta amiga do Webcedário. Se quiserem ver uma foto com as carinhas larocas dos quatro Dários, é irem .
Deixo-vos alguns excertos... que me deixam ensopadinha:
"É um dos grandes fenómenos dos últimos anos da Internet. O Webcedário começou de forma discreta, com João Cóias e Miguel Velhinho em 2005 mas passado algum tempo começou a avalanche de visitas. O Webcedário teve o apoio de outros blogues amigos (Blogotinha e A Funda São) e chegou ao topo. A realidade escrita por letras com personalidade caiu no goto nos cibernautas e o Facebook só veio dar ainda mais dimensão a esta sopa de letras virtual (...).
iTech: Quantas visitas é que tiveram quando o Webcedário esteve no Blogspot?
ABC Dário: Com o apoio de dois blogs de topo: ‘Blogotinha’ e ‘A Funda São’, começámos a ser visitados e linkados por uma grande maioria, atingindo em Maio de 2005 várias centenas por dia e nos dias do All Day Party – em que convidávamos os leitores a partilharem connosco a sua criatividade – 1500 pessoas, mais ou menos.
iTech: Com a popularidade do Facebook, esta é a plataforma ideal para manter vivo o Webcedário? Ou seja, com as possibilidades que a rede social oferece, justifica-se manter um site ou um blog com a mesma informação?
ABC Dário: O formato do Webcedário adapta-se bem ao Facebook. A ideia era continuarmos a atingir um número alargado de leitores. Com a perda de audiência dos blogs e o crescimento do Facebook, a transição foi um passo natural.
iTech: Há um ano lançaram o livro na Amazon, para Kindle. Qual é o balanço que fazem desta experiência?
ABC Dário: Muito positiva, foi a forma de chegar a uma audiência mais vasta e internacionalizar o conceito Webcedário. E está praticamente pronto o segundo volume, a lançar também pela mesma via.
O livro Webcedario está disponível apenas em formato digital e tem um preço de 3,44 euros na Amazon.
iTech: Além de português, o livro tem uma versão em inglês. Como foi a recepção do público estrangeiro?
ABC Dário: Há dois livros distintos. O que nasceu primeiro foi o livro em Português, em papel (as letrinhas também têm gostos mais clássicos e uma letra escrita em papel será sempre uma letra escrita em papel), que editámos com a Bizâncio. Na Amazon, lançamos um “best of” dos nossos cartoons, traduzidos para Inglês. A recepção foi muito boa.
iTech: Têm algumas novas ideias para acrescentar ao vosso projecto nos próximos tempos?
ABC Dário: Sim, claro! Ideias novas surgem todos os dias e para além dos cartoons que vão surgindo diariamente no Facebook, estão em preparação novos livros em papel e digital, para o mercado nacional, para o Brasil e em Inglês. Aliás, o segundo volume em Inglês para lançar na Amazon está praticamente terminado. Estamos também a pensar fazer uma versão em alemão, para agradar à sra. Merkel (e assim estaríamos a fazer a nossa parte na tentativa de ajudar Portugal).
Mas não só. Sempre achámos que as letras poderiam fazer mais do que falar umas com as outras. Por exemplo, olhando para elas não parece… mas nós somos capazes de jurar que elas podem mexer-se. Num ecrã de computador, de smartphone ou tablet, por exemplo.
Ou até em objectos do dia-a-dia, que usamos no nosso quotidiano e/ou levamos para todo o lado. O universo das letrinhas permite pensar em tanta coisa para além dos cartoons… ou seja, desde a animação até ao merchandising, e com outras tantas coisas pelo meio, quase tudo é possível."
A entrevista completa está nesta página da i-Tech.