09 março 2013

dia da Mulher...

ontem, hoje, amanhã...
Raim on Facebook

«gebruik een condom» (use um preservativo)


Jongerenplatform commercial from Mojowonders on Vimeo.

«conversa 1951» - bagaço amarelo

Ela - Às vezes pergunto-me se há mais mulheres a deixar homens ou homens a deixar mulheres...
Eu - Tenho uma tese que diz que há mais mulheres a deixar homens.
Ela - Explica.
Eu - O Amor é essencialmente uma questão biológica, embora também seja cultural. Do ponto de vista biológico, ou seja, reprodutivo, está nos genes do homem disparar o esperma por todo o lado. Por outro lado, as mulheres têm a tendência para escolher o macho mais forte.
Ela - E?
Eu - E enquanto os homens mijam mais fora do penico mas sem trocar de companheira, as mulheres, quando trocam de companheiro, trocam mesmo.
Ela - Isso não é sempre assim.
Eu - Claro que não. É o que nos está nos genes. Só isso. Não fui eu que inventei. Apenas li isto em qualquer lado...
Ela - Mas não é bem verdade.
Eu - Porquê?
Ela - Há sempre um homem mais forte do que o nosso marido. Por aí estávamos sempre a trocar de gajo...
Eu - Mais forte não quer dizer mais musculado ou mais alto, quer dizer mais compatível. As feromonas, no fundo, é que decidem isso.
Ela - Quer dizer que para ti os homossexuais são doentes?
Eu - Claro que não. Os homossexuais são pessoas que vêem o sexo da mesma forma que eu, que sou heterossexual. Vêem-no como um acto de prazer e de paixão. Uma escolha, portanto.
Ela - Hum... está tudo bem. O que eu queria, no fundo, era saber que as mulheres são capazes de deixar os homens na boa. Estou a pensar deixar o meu marido.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Precaução... proveniente da Tailândia

Tenho muitos porta-chaves na minha colecção. Mas acho que estes São os que fizeram a viagem maior até cá chegarem.
Mais duas entre tantas prendinhas que já me ofereceu o casal Moreirinhas, Daisy e Alfredo, desta vez de uma sua viagem à Tailândia.
Se queres "viajar" pelo mundo, recomendo-te uma visita ao blog deles, «Travel With Us».


Um sábado qualquer... - «Por que chute no saco dói tanto?»

Além de ter muitas terminações nervosas, o saco escrotal, ao contrário de todo o corpo humano, não possui uma grossa camada de pele para proteger seus órgãos internos. Isso faz com que eles fiquem muito sensíveis a pancadas, sem falar dos chutes. Ok, mas essa é a explicação científica, e a religiosa? E é para isso que o ”Um Sábado Qualquer” existe! Senhores e senhores, com vocês a resposta religiosa que muitos queriam saber:



Um sábado qualquer...

08 março 2013

Doa a quem doar

Um tribunal alemão acabou com o sigilo para dadores de esperma. Ordenou ao médico responsável pela inseminação artificial que divulgasse os dados do doador de esperma que acabou por ser o pai biológico de Sarah. Esta jovem de 21 anos pediu para saber quem era o pai biológico ao que o tribunal acedeu, declarando que o interesse da requerente, de saber sobre a sua origem, coloca-se acima do direito do acusado ou do doador ao sigilo dos dados da doação.
Isto abre a porta a que os doadores tenham deveres de paternidade, podendo surgir-lhes mais tarde crianças a quem terão que pagar pensões de alimentos e novos herdeiros a incluir nos respectivos testamentos.

Barraco online


Durante o exibicionismo sensual online que fazia no site Fapducams, uma mulher interrompe o seu show e começa a discutir com a filha. Todo o barraco foi registrado por Max Landis, usuário que assistia ao espetáculo ao vivo. Enquanto assistia à discussão, Max gravava com sua câmera e postava comentários na rede social Reddit.

Confira o vídeo:



Obscenatório

Dia da Mulher



HenriCartoon

Menina do Sol



Traças-me o corpo com essa invisível capa de cetim,
abraçando-me num sopro fresco de inverno pálido
que descreve telhados de neve e ramos despidos.
Mas o teu hálito escalda-me o ventre em labaredas,
libertando esse vapor quente e macio que derrete 
as pequenas estalactites que nascem em cada braço de ferro:
o portão do parque ou o arco sobre o caminho prateado,
noutra época verde de folhas de plátanos imponentes
que abrigavam rolas e esquilos, rebentos de morango e alecrim.

Procuro as horas, os dias e os meses, ininterruptamente
como se os devorasse à velocidade dos meus passos nus,
que correm sobre o asfalto de gelo escorregadio...
Mas o minuto demora-se nas quedas que me golpeiam os joelhos e as mãos...
O rosto aninha-se-me nos braços cruzados ao peito quase dormente,
enquanto imagino o regresso dos campos verdejantes 
com os roseirais e as laranjeiras selvagens
saciando-se junto da nascente de água morna e cristalina
que despertara da estação mais fria do ano.

Te amo



Dançando sem César

07 março 2013

O balouço de Fragonard

Les hasards heureux de l'escarpolette, 1767, de Jean-Honoré Fragonard

Como balouça pelos ares no espaço
entre arvoredo que tremula e saias
que lânguidas esvoaçam indiscretas!
Que pernas se entrevêem, e que mais
não se vê o que indiscreto se reclina
no gozo de escondido se mostrar!
Que olhar e que sapato pelos ares,
na luz difusa como névoa ardente
do palpitar de entranhas na folhagem!
Como um jardim se emprenha de volúpia,
torcendo-se nos ramos e nos gestos,
nos dedos que se afilam, e nas sombras!
Que roupas se demoram e constrangem
o sexo e os seios que avolumam presos,
e adivinhados na malícia tensa!
Que estátuas e que muros se balouçam
nessa vertigem de que as cordas são
tão córnea a graça de um feliz marido!
Como balouça, como adeja, como
é galanteio o gesto com que, obsceno,
o amante se deleita olhando apenas!
Como ele a despe  e como ela resiste
no olhar que pousa enviesado e arguto
sabendo quantas rendas a rasgar!
Como do mundo nada importa mais!


Jorge de Sena, Metamorfoses, Lisboa, Moraes Editores, 1963

blog A Pérola

«Trabalhar por cona própria» - Patife

Há já algum tempo que não ia a uma festa organizada pelo meu amigo Xerife. Se há coisa que o gajo sabe é organizar festas, que é como quem diz, encher o antro com esgrouviadas da senisga que, todas misturadas, prometem originar um cocktail de javardice a todos os títulos de louvar. Engalanei-me e lá fui a destilar tesão para a festa repleta de pachacha dondoca. Contudo, ou fiquei demasiado exigente, ou o Xerife ficou com os bifes do lombo só para ele e partilhou apenas as peças de qualidade inferior. Aquilo estava apinhado de mulheres desenxabidas. Assim que entrei senti umas largas dezenas de pares de olhos a comerem-me. Não as condeno. Estavam todas a trabalhar por cona própria. Mas eu não me queria apropriar de nenhuma daquelas pachachas. Encosto-me na varanda a beber à bruta quando, nas minhas costas, ouço uma dondoca dizer que estava com cieiro. E foi aqui que se fez luz. Enchi-me de alento, pois sempre acreditei que o cieiro é a doença do cio e tinha agora uma oportunidade de ouro para testar a minha teoria. Virei-me e é aí que a vejo toda altiva e de sublime beleza. Estava pronto para começar a arte do engate mas nem precisei de usar a minha lábia. Apenas usei a lábia dela. Aliás, levei-a mais depressa para o quarto de hóspedes do que o tempo que demora a soletrar a palavra lábia. Confirmou-se assim o cieiro como a doença do cio. Aquilo foi uma genuína parada de orgasmos. Deitei-me satisfeito pela confirmação da teoria e a congratular-me por ter encontrado uma mulher assim no meio de toda a feiura presente. Não só encontrei uma autêntica agulha num palheiro como ainda consegui enfiar-lhe o Pacheco no buraco.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Estórias de um passado-presente (III)


A decisão estava tomada. Passei sei lá quantas horas de volta de blogs, entrevistas, sites, classificados... Como sempre na minha vida, achei que estava a munir-me de informação que me permitia racionalizar o que se passaria doravante. Boy, I was wrong!!!!

Depois de andar durante dias a ler os anúncios que pediam "acompanhantes", "colaboradoras", "massagistas", no Correio da Manhã, reuni dois ou três que me pareciam adequados. O que acabou por ser o escolhido rezava qualquer coisa como: "Acompanhante, iniciante, casa antiga com clientes estrangeiros". "Estrangeiros restringe o risco de encontrar alguém conhecido. E eu falo inglês fluentemente, não deve haver problema". Liguei. A voz do outro lado tinha um sotaque açucarado de terras de Vera Cruz... Fez-me meia dúzia de perguntas que não recordo. Debitou-me uma morada e um número de telefone e disse-me que aparecesse a meio da tarde, porque segundo ela seria a melhor hora para conversar com calma. Engoli em seco não sei quantas vezes enquanto me vestia e maquilhava para sair. Devo ter mudado de roupa umas dez ou doze vezes, porque não conseguia estabelecer qual seria o figurino mais adequado à "entrevista". Meti-me nos transportes e fui... com o estômago embrulhado com que fico sempre que me sinto ansiosa... Pelo caminho, de phones nos ouvidos, tentava perceber se os alguéns que me olhavam percebiam o ponto de interrogação que tinha dentro da cabeça... até hoje não sei a resposta.

Mimi
blog «Sometimes It Happens...»