"Escultura de... coisos, no final da marginal de Sesimbra, em frente ao mar."
Paulo M.
12 janeiro 2014
11 janeiro 2014
Philosophia da Ponta
Uma frase de Erica Fontes que faz pensar
O livro «De corpo e alma», de Erica Fontes, é o 1.762º (sim, sim, milésimo setecentésimo sexagésimo segundo) livro da minha colecção. E, desta autobiografia desta actriz portuguesa de filmes porno, realço uma frase da página 208:
"Há actores que dizem, por graça,
que há mais respeito pelos outros
na pornografia do que na religião."
10 janeiro 2014
A funda São mora na filosofia [I]
Os Bombeiros Sapadores de Setúbal resolveram despir-se (mas só o tronco, vá) para criar um calendário muito especial para 2014. Tão especial que tem doze bombeiros muito bem parecidos, tonificados e visivelmente em sapador esforço e além disso ainda tem os doze meses do ano, com os dias da semana e afins. Trata-se, pois, de um calendário muito útil, que nos pode orientar em cada dia do ano, com uma sapadora precisão e sem corrermos o risco de nos distrairmos e perdermos o norte. Isto é serviço público, todos concordamos, certo?
Consta que para além de um corpo tonificado, estes bombeiros têm bom coração e quiseram que o lucro da venda dos calendários revertesse a favor de uma instituição. Pensaram na CARITAS. Consta que esta instituição negou o apoio financeiro. A questão que se coloca é: o que justifica a recusa?
Podemos pensar em vários cenários, podemos levantar hipóteses (e isto porque, de acordo com as fotografias, as mangueiras já estão erguidas). Por exemplo: o calendário tem carácter erótico e a Caritas tem carácter religioso, coisas que para muitos são opostas e que não se encontram nem no infinito. Outra hipótese: os valores defendidos pelos Pukaninos Bombeiros vão DE encontro aos valores da Caritas. Analisemos esta questão. Pode ler-se na página da Caritas que os seus valores são:
Caridade e Justiça Social
Compaixão
Espiritualidade
Gratuidade
Opção preferencial pelos mais pobres
Partilha
Subsidiariedade
Universalidade
Peguemos no gesto dos Bombeiros (ai oh pah!) e vamos verificar se estes valores se verificam. Ao querer ofertar o lucro da venda de um calendário-cheio-de-bombeiros-giros-e-de-tronco-nu à Caritas, os Pukaninos procuraram praticar:
- a caridade e justiça social, permitindo que o valor entregue em dinheiro seja usado para apoiar as acções da instituição;
- a compaixão, pelas mulheres (e pelos gays que connosco partilham o fraquinho pelo sexo masculino) que há muito se queixavam da falta de oferta de calendários deste tipo;
- a espiritualidade, pois a contemplação do belo aproxima-nos mais do(s) deus(es);
- a gratuidade, pois a oferta dos Bombeiros era de coração e não esperavam nada em troca (sobretudo um não!);
- a opção preferencial pelos mais pobres reflecte-se na escolha da instituição. não pensavam eles que iriam encontrar pobres de espírito;
- a partilha, porque ele há coisa mai'boa do que partilhar o fruto de tanto trabalho no ginásio, de dedicação à vida de bombeiro e assim? *suspiros*;
- a subsidiariedade é uma palavra muito bonita e comprida, tal como as mangueiras;
- a universalidade do belo, espelhada nas fotografias.
Perante isto, estamos já em condições de responder «os fins justificam os meios»? A resposta é claramente um SIM, desde que esses meios estejam tonificados, transpirados e sejam acompanhados de um sorriso bonito e de bons corações, como os dos Bombeiros Sapadores de Setúbal.
Entro em ti
A novidade provoca excitação e ansiedade. A vontade cresce em cada
momento. Motivando a exploração do sentimento. Este floresce sem
qualquer consentimento. E quando tomamos conhecimento, tarda o encontro.
Tarda o momento. Em que entro em ti, por não mais caber em mim de tanto
contentamento. E neste movimento, em que me atiro para dentro, saio de
mim e entro em ti, nem que seja por pouco tempo...
09 janeiro 2014
«Feita pachacha tonta» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
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