11 maio 2014

Sexstorm


Posso afirmar que ele era das pessoas mais criativas e talentosas com quem já fiz sexo. Cada sessão era um autêntico sexstorm em que recriávamos as posições conhecidas ou o seu alinhamento. Por exemplo, recordo-me de começarmos na cama propriamente dita com o tradicional missionário para nos enchermos da força daquele primevo choque de culturas e passarmos para uma sucção à vez sentados na borda da banheira e seguirmos para um banho conjunto espalhando muito beijos pelo corpo para terminarmos num risonho jantar. Julgo que produzíamos conteúdos de excelência.

As razões para interrompermos a programação radicaram na divergência sobre a entrada de novos elementos. O seu imaginário pugnava por uma mulher e eu só aceitava um homem. A solução transitória de usarmos insufláveis de ambos os sexos revelou-se pouco consistente pela diminuta capacidade de participação dos ditos. E como nunca chegámos a consenso sobre a admissão de um casal de carne e osso tivemos de rescindir o contrato.

Acompanho com interesse o novo projecto dele com a violinista do qual se espera que lá para o final do ano produza um concertozinho de gugu-dadás e claro que mantenho a minha rodagem com o recém-licenciado de comunicação social que conseguiu emprego como taxista e mal chega à minha beira quer é desentorpecer os músculos sem se preocupar com a minha fixação em meter mudanças.

Postalinho de Santiago (4)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português do Interior para Santiago de Compostela"
Antonino S.




10 maio 2014

«Viado!» - Porta dos Fundos

Santinha da minha devoção


«Elogio da madrasta» - Mario Vargas Llosa


O livro nº 1.773 da minha colecção é de Mario Vargas Llosa, que foi Prémio Nobel da Literatura de 2010.

Sinopse: «Lucrécia e dom Rigoberto vivem em constante felicidade. Ela, uma mulher que acaba de completar 40 anos, nada perdeu da sua elegância e sensualidade; ele, no segundo casamento, descobriu por fim os prazeres da vida conjugal. Juntos, crêem que nada pode afectar esse idílio, cheio de fantasias e de sexo. Alfonso, ou Fonchito, filho de dom Rigoberto, parece ser o único empecilho; ama de mais sua mãe, Eloísa, para aceitar a chegada de uma madrasta.
Elogio da Madrasta, que a Dom Quixote agora reedita, é a história de um universo dominado por um triângulo inquietante, que pouco a pouco envolve os leitores na rede de subtil perversidade que une, na plena satisfação dos seus desejos, a sensual Lucrécia, Rigoberto e o filho.»"

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Explicando o casamento gay para seus filhos

É complexo, mas é possível.


E sejam felizes.

Capinaremos.com

09 maio 2014

painel turístico

Lisboa já nos tinha presenteado com a cabine telefónica transformada em mini-biblioteca
Ponte de Lima apresenta agora o primeiro painel turístico transformado em cine-porno

Raim on Facebook

Ai as louras são burras?!...

«Repuxo de meita» - Patife

Estive 48 horas sem ter um orgasmo. Um gajo distrai-se um bocadinho com literatura russa e nem se lembra de amarfanhar o bajolo. Assim que dei conta estava com o nabo a latejar de tal forma que só tive tempo de pegar numas calças largas e sair à rua. Mal me sento na esplanada vejo-a a subir o Chiado. Aquele andar deixou-me logo com os tintins a tilintar. É que ela caminhava de tal forma segura e a abanar o rabo que fiquei logo a abanar o nabo. Só me lembro de pensar “Chavala, vais ter de mamá-la” e de, no momento a seguir, ela estar a mamar-me despudoradamente. O problema é que eu não tinha um orgasmo há dois dias e mal consigo descrever o que se passou a seguir. Eu falo de doses massivas de langonha a jorrar do meu bacamarte, acompanhadas do meu tom narrativo durante tal espetáculo: “Ca ganda repuxo de meita!”. Tivesse eu bebido um chá de pirilampos e faria uma recriação da fonte luminosa.

Nota para guardar na minha cabeça e não contar a ninguém: Já se me tivesse vindo na cara da moçoila teria sido a criação da fronte luminosa.


Patife
Blog «fode, fode, patife»

Postalinho da serra da Freita

"Olá
E que tal estes piretes da Serra da Freita?"
Antonino S.




Gelado de pau... feito!





Um fabricante de gelados britânico criou um sabor que ajuda a combater a disfunção eréctil. O segredo? Colocar Viagra na receita, revela o Daily Mail.
O gelado ‘Arousal’ (‘Excitação’, em português) criado pela empresa Lick Me I’m Delicious (Lambe-me Sou Delicioso, em português), contém cerca de 25 miligramas da substância por ‘colherada’.
Charlie Harry Francis, o autor deste novo sabor, colocou Viagra na mistura e usou champanhe para lhe dar paladar.

[via Vidas - Sol... e Nelson]

08 maio 2014

Alligatoah - «Fick ihn doch» (ele que se foda)


Alligatoah - »Fick ihn doch« from OH MY on Vimeo.

A FODA COMO ELA É (XIV) - Colhões Enraivecidos*

 *Título de obra insana de Benjamin Péret. 

Declaro-me inocente, por ter sido forçado a escrever sobre o assunto pela proprietária deste estaminé. Assim seja - aí vai o textículo.
Vai o assunto sobre colhões; esse risível, inseparável par de testemunhas do acto amoroso, notáveis ausentes da ribalta erótica. O triste martelar testicular contra o períneo é a própria expressão sonora da sua condição secundária. Não sem razão. Ninguém sabe muito bem o que fazer com os fulanos, fora coçá-los ou a funcionária sucção durante a rambóia fodengal. Da minha experiência mundana concluo que o mais das vezes retirei prazer superior de uma boa unhadela em escroto comichoso, que de qualquer afoita sugadela ou carícia, propinada por não sei que valquíria da alcova. O capítulo estético tampouco se me afigura helénico: duas pendurezas enrugadas, cravejadas de pelos sandeiros, numa existência badalante entre virilhas. Terão os seus adeptos, mas de representação omissa. São sobejamente conhecidos os que se pelam por mamas, nalgas, vergas, lábios de boca e cona, clitos, coxas, pés, etc. Poucos, no entanto, contarão entre os seus conhecimentos alguém que em meio de ébria sardinhada haja declarado apoplético: -"A minha praia são colhões!" Ninguém gosta deles; nada há que apreciar. Vou ao ponto de afirmar que constitui este traço anatómico prova indiscutível da inexistência de Deus, ou da Sua vontade em mofar-Se de Sua criação. No segundo caso, o Senhor não tem piada nenhuma.