«Repuxo de meita» - Patife
Estive 48 horas sem ter um orgasmo. Um gajo distrai-se um bocadinho com literatura russa e nem se lembra de amarfanhar o bajolo. Assim que dei conta estava com o nabo a latejar de tal forma que só tive tempo de pegar numas calças largas e sair à rua. Mal me sento na esplanada vejo-a a subir o Chiado. Aquele andar deixou-me logo com os tintins a tilintar. É que ela caminhava de tal forma segura e a abanar o rabo que fiquei logo a abanar o nabo. Só me lembro de pensar “Chavala, vais ter de mamá-la” e de, no momento a seguir, ela estar a mamar-me despudoradamente. O problema é que eu não tinha um orgasmo há dois dias e mal consigo descrever o que se passou a seguir. Eu falo de doses massivas de langonha a jorrar do meu bacamarte, acompanhadas do meu tom narrativo durante tal espetáculo: “Ca ganda repuxo de meita!”. Tivesse eu bebido um chá de pirilampos e faria uma recriação da fonte luminosa.
Nota para guardar na minha cabeça e não contar a ninguém: Já se me tivesse vindo na cara da moçoila teria sido a criação da fronte luminosa.
Patife
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