04 outubro 2014
«A flor do Eden» - por Rui Felício
Volúpia, paixão, carmim
Pétalas macias, de veludo
Tocar-te é um designio, um fim
Nesta vida mais que tudo
Entre as flores és a rainha
Os teus espinhos te protegem
De quem no teu corpo caminha
Dos que te olham e te elegem
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Lisamona - «The 5 song EP»
CD com 5 músicas (EP) que se junta à minha colecção pela sua capa.
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03 outubro 2014
«Filipinos» - João
"Comparar o corpo de uma mulher a um pacote de bolachas não será coisa que uma mulher aprecie a não ser que saiba muito bem o que estou a querer transmitir. Eu gosto muito de Filipinos – ou equivalentes. Gosto de bolachas, ponto. Mas os rigores da genética e alguma selectividade levam-me a não as consumir em barda, preferencialmente a não as comprar sequer, mas o facto é que gosto muito de Filipinos. E tenho um problema com esse tipo de bolacha: um pacote aberto é um pacote comido, na íntegra, se nada mo impedir, ou se a consciência fraquejar, pese embora um terrível sentimento de culpa logo a seguir. Ora, bem se vê, há corpos que são como um pacote de Filipinos. Quando se começa, não dá para parar. Apetece continuar, ir trincando, ir derretendo na boca, ir chupando, lambendo. Assim, bem se vê, comparar o corpo de uma mulher a um pacote de Filipinos não é insulto nem tão pouco sugestão de robustez. É uma manifestação apaixonada do quanto se gosta desse corpo, do prazer que dá descobri-lo, sentir-lhe a pele e o sabor. E com isto, aposto, da próxima vez que se pensar em bolachas, só pode haver um sorriso no rosto. Malandro, como convém."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
02 outubro 2014
Eva portuguesa - «Venda-me»
Venda-me
para que te possa ver com os olhos da alma e os sentidos de corpo.
Venda-me
para que te veja através do teu cheiro, essa mistura explosiva de macho e perfume de marca.
Venda-me
para que te conheça através do teu sabor, quando me enches a boca com a tua virilidade.
Para que te reconheça na maneira doce mas firme como me tocas, na textura dos teus lábios nos meus.
Venda-me
para que possa sentir a tua língua explorar-me, o teu sexo a possuir-me. Para que o calor do teu corpo acenda o meu.
Venda-me
para que, não te olhando, te consiga ver como nunca o fiz antes. Para que te receba e aceite sem ses nem mas.
Venda-me
para tudo o que não sejas tu e eu. Para que mais não possa enxergar a não ser o nosso próprio prazer...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
para que te possa ver com os olhos da alma e os sentidos de corpo.
Venda-me
para que te veja através do teu cheiro, essa mistura explosiva de macho e perfume de marca.
Venda-me
para que te conheça através do teu sabor, quando me enches a boca com a tua virilidade.
Para que te reconheça na maneira doce mas firme como me tocas, na textura dos teus lábios nos meus.
Venda-me
para que possa sentir a tua língua explorar-me, o teu sexo a possuir-me. Para que o calor do teu corpo acenda o meu.
Venda-me
para que, não te olhando, te consiga ver como nunca o fiz antes. Para que te receba e aceite sem ses nem mas.
Venda-me
para tudo o que não sejas tu e eu. Para que mais não possa enxergar a não ser o nosso próprio prazer...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Desenhos humorísticos de René Caillé
Duas taças em plástico com imagens humorísticas, provenientes de França para a minha colecção.
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01 outubro 2014
«pensamentos catatónicos (309)» - bagaço amarelo
É então que reparo que, apesar do meu humilde gosto pela cozinha, nunca preparo nada com antecedência. Quando cozinho para amigos, o máximo que faço é temperar a comida uns trinta minutos antes. Se cozinhar só para mim, nem isso.
Com o tempo perdemos o tempo, ou seja, perdemos a disponibilidade para pensar nas coisas com alguma antecedência. Só por si, a coisa pode não parecer grave. Afinal de contas vende-se bacalhau já demolhado e vinagre tão bom que tempera bem os bifes em cerca de dez minutos. É na falta de projecto que está o problema. Para a geração da minha mãe tudo era um projecto de vida, para a minha tudo é um improviso.
Às vezes tenho a sensação que este princípio se aplica a tudo. Também ao Amor, onde vamos Amando o que é possível Amar sem ensaiar muito a coisa. Dez minutos agora, vinte minutos amanhã. Só por si a coisa não parece grave. Afinal de contas os Amores vão-se digerindo como uma qualquer refeição improvisada.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
30 setembro 2014
Postalinho do Butão
"Na aldeia de Chhimi Lhakhang existe um templo dedicado a Drukpa Kinley ou Divino Louco que é um Deus da Fertilidade. Em muitas casas do Butão, principalmente nos meios rurais, as pessoas pintam o símbolo fálico nas paredes das suas casas para terem muitos filhos.
Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"
Detalhe:
Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"
Detalhe:
«triste melancolia do corpo nu» - Susana Duarte
quando amanhecer, não estarás aqui.
serás só a sombra inóspita dos corpos-
amantes de ontem. quando amanhecer,
serás a névoa que antecede a chuva,
e os trigais ceifados dos meus olhos.
na insólita melodia dos corpos-amantes,
ficas apenas enquanto o sol amadurece
as mãos, e os corpos se digladiam
sob o antecipado adeus. na triste
melancolia do corpo nú, antecedes
a manhã, e as chuvas de maio. quando
amanhecer, o teu corpo será o breve
traço de luz desenhado nos lagos.
quando amanhecer, procurarei por ti.
quando amanhecer, procurarás por mim.
mas teremos já partido para o lugar
onde as águas se movem, e o dia
recomeçará em cada um de nós,
insuspeito, inóspito como o deserto
de estarmos sós. quando amanhecer.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
serás só a sombra inóspita dos corpos-
amantes de ontem. quando amanhecer,
serás a névoa que antecede a chuva,
e os trigais ceifados dos meus olhos.
na insólita melodia dos corpos-amantes,
ficas apenas enquanto o sol amadurece
as mãos, e os corpos se digladiam
sob o antecipado adeus. na triste
melancolia do corpo nú, antecedes
a manhã, e as chuvas de maio. quando
amanhecer, o teu corpo será o breve
traço de luz desenhado nos lagos.
quando amanhecer, procurarei por ti.
quando amanhecer, procurarás por mim.
mas teremos já partido para o lugar
onde as águas se movem, e o dia
recomeçará em cada um de nós,
insuspeito, inóspito como o deserto
de estarmos sós. quando amanhecer.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Jubileu do Crazy Horse de Paris
Medalha do jubileu do clube Crazy Horse de Paris 1951 - 1981.
Medalha do jubileu com a inscrição no verso: "On 19 de Maio de 1951, Alain Bernardin founded the Crazy Horse de Paris - souvenir of the Jubilee 1951 - 1981"
Uma peça histórica, a partir de agora na minha colecção.
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Medalha do jubileu com a inscrição no verso: "On 19 de Maio de 1951, Alain Bernardin founded the Crazy Horse de Paris - souvenir of the Jubilee 1951 - 1981"
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29 setembro 2014
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