07 novembro 2014

Ferro sem fogo



HenriCartoon

«Puta» - Rogério Skylab

Postalinho gourmet

"O que fazem à desgraçada da batata..."
Nelson (a rogo da Ivone)

«Dash dot dash» - João

"Olha que eu não me aguento, avisei, olha que se me deitas a mão eu não me aguento, não posso mais contigo e nem tiras proveito, que me venho logo, que rebento, e o caralho feito em pedra e a tua cona a salpicar-me e tu sem piedade sobre mim como se eu fosse passadeira rolante, e deslizas sem atrito, frenética, numa dança rebelde, e eu a dizer-te que não há igual a isto e tu a dizer-me que me venha, vem-te, vem-te, e tu a vires-te e nós a dançar, e o mundo a passar devagarinho lá fora e nós cá dentro, e eu dentro de ti, e o suor a escorrer, a roupa caída, colada, mal arranjada, os rostos alterados do prazer e o castigo, o meu caralho castigado, amassado, cavalgado e tu a vires-te e eu a dizer-te que não me aguento, que não me dás descanso, que te arriscas a que me venha logo, e passam minutos nisto e coleccionamos murmúrios e despejo-me na tua cona, esvazio-me, não me aguento mais e agarro-te com força, encostas-te a mim, e abraço-te, tapo-te, aqueço-te no calor que já é demasiado, e as minhas mãos nas tuas costas, e as minhas mãos no teu cabelo, e a tua cabeça no meu ombro, e estas almas ofegantes, estes corpos fatigados, e isto tudo foda-se, isto tudo nesta bolha que se condensa e nos segura, e nós a sublimar, e nós a sofrer, dos dedos dos pés ao infinito da alma e eu não me aguento, olha que não me aguento, e se me deitas a mão não sei que faça, não sei que te faça, só sei que não vai ser bonito de se ver, que vais ficar negra, e eu vou ficar negro, partidos, estilhaçados, e feitos parvos ainda a sorrir, salpicados, molhados, com trejeitos e olhares malandros a pensar next."
João
Geografia das Curvas

«F(O)CK» - Shut up, Cláudia!




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06 novembro 2014

«Beginning of the walk» (Início da caminhada)


Beginning of the walk - Fragment from paul manner on Vimeo.

Lote de 4 revistas «Charlie»

Revista francesa de humor e banda desenhada - números 65 (Junho de 1974), 69 (Outubro de 1974), 105 (Outubro de 1977) e 124 (Maio de 1979), que fazem parte da minha colecção.
Em estado de uso, com lombadas gastas e capas soltas. Na Nº 69 faltam páginas 43 a 54.
Com interesse para a colecção: Nº 65 (Junho de 1974) - capa, pp. 3 a 10, 21 a 24, 30, 40 a 56, 84 a 97, contracapa; Nº 69 (Outubro de 1974) - 12 a 20, 26, 41 a 56 (faltam páginas 43 a 54); Nº 105 (Outubro de 1977) - capa e contracapa, 3 a 922 a 25, 38, 41 a 48, 58 a 96, 97; Nº 124 (Maio de 1979) - capa e contracapa, 2, 7 a 12, 45 a 51, 52 a 57, 58.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)






Adivinha qual das imagens sou eu mesmo...

Crica para veres toda a história
Imagens de espelho

04 novembro 2014

«Clitóris - Prazer Proibido»

As qualidades de Tim Cook



HenriCartoon

«afluentes» - Susana Duarte

os afluentes da noite são ecos soltos sobre mim.
de ti, nada mais resta, senão a imagem que guardei no corpo.
os rios que me navegavam eram, apenas, ecos das águas.
e o meu corpo guardou-te, para te perder depois.

sobram ecos esquálidos das vozes com que me preenchias.
não ficaste e, todavia, esperei por ti. lívida, cadáver vivo
que se desfaz em cada uma das tuas palavras, eco
adiado dos meus anseios. os afluentes da noite são rios
sem voz. perdeste os meus gritos. perdeste a foz.

nada te resta, senão olhar-me de longe. sabes que habito
outro plano, o do dia e da luz com que prossigo, todavia,
sobre as flores submarinas. nada te resta, senão as lágrimas
e o arrependimento. talvez possas ressurgir, noutras vestes,
noutros seixos. mas serás sempre a sombra, a vida incompleta
que se declina nos lugares que já não procuro.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Luxúria

Estatueta em barro que faz parte da série 7 pecados mortais de Júlia Ramalho, uma artista de Barcelos pela qual tenho um carinho muito especial.
Uma das várias peças da Júlia Ramalho na minha colecção.

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03 novembro 2014

«Sex Commercial» - anúncio de sexo do «Metropolitan Film Institute»

«pensamentos catatónicos (314)» - bagaço amarelo

Em nome do futuro

É em nome do futuro que vamos esquecendo o presente. Todos vivemos em função do amanhã, mas quando ele chega transforma-se apenas num novo hoje de esperança. Nunca somos felizes, porque optamos por uma tristeza que nos pode trazer a felicidade num tempo que ainda não chegou. É assim na política, no trabalho, na educação e em tudo o que vamos fazendo. O futuro é a cenoura à frente do burro.
A única excepção é o Amor e, a espaços, uma cerveja com amigos na esplanada de um bar.
O Amor está sempre encostado à parede. Ou nos traz felicidade a cada momento que passa ou então não presta enquanto Amor. Ninguém, como na vida, se entrega a um Amor que não existe com a esperança que venha a existir no futuro.
E eu sempre estive com o José Mário Branco, que na canção histórica "FMI" canta assim: Eu sou parvo ou quê? Quero ser feliz porra, quero ser feliz agora, que se foda o futuro.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A vida real é muito cruel




Ps: Não fantasiem na frente da sua namorada

Capinaremos.com