18 janeiro 2015

«Flerte» - Porta-Curtas

Ficção
Grande Prémio 2014
Duração: 15 min
Ano: 2014
Sinopse: "Na noite, expectativas amorosas se misturam a um simples flerte. Dois homens se conhecem numa balada. Dominados pelo Desejo, eles seguem para a casa de um deles para uma louca noite de sexo. Mas a noite está apenas começando. Um flerte pode ser mortal?"

Postalinho automóvel

"Que raio de ideia teve a Alfa Romeo para pôr na traseira do seu modelo Giulietta...


... um duelo de caralhos?!"
Paulo M.


Happy end

Até quase ao final do século passado apenas os membros das famílias reais mantiveram a tradição de não efectuarem casamentos gay. A alegria não é uma razão de estado.


Camões, grande Camões...

Espaço para a poesia:
Descalça vem à minha fonte;
Leonor pela verga dura;
Vem formosa e sem secura.


Patife
@FF_Patife no Twitter

O João Barreto continua a oder:
Continuando a glosa:
"Dá a cabeça e o pote,
A verga nas mãos de prata,
Louca pela grossa batata,
Clama por todo o magote;
Mama a esperma de lote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Leva a piça à garganta,
Seu cú d’ouro enrabado
Fica de cor de encarnado,
Tão puta que o mundo espanta.
Chove nela esporra tanta,
Que dá tusa à fermosura.
Vai formosa e não segura."

E que o Luis Vaz me perdoe...

17 janeiro 2015

O Deus Mercúrio na apanha da fruta

A Villa Farnesina é um palácio renascentista situado na zona de Trastevere, em Roma.
Está repleto de frescos maravilhosos de Rafael. Para o que nos interessa especialmente aqui, uma das salas, a «Loggia di Psiche», é dedicada ao amor de Cupido (o Amor) e Psichê, a deusa da alma. E tem muitos frescos de uma enorme beleza erótica.
Um deles representa o Deus Mercúrio...


... cuja mão esquerda claramente tenta alcançar fruta...


... e que fruta!...


Recomendo que vejam este video. Aos 4m18s verão este fresco... bem fresco!

«Mergulho» - por Rui Felício



Carícia de chuva, fragrância de flor, sabor de mel, calor de sol, luz de lua, afago de vento, chilrear de pássaro, são sensações que o mergulho no amor faz experimentar.
Como no mar, tem os seus perigos.
Quando se mergulha não se sabe que escolhos estão abaixo da linha de água.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Selos eróticos de todo o mundo

Lote de 12 selos e blocos da Bulgária, Micronésia, Fujairah (um dos Emirados Árabes Unidos), Nevis (Antilhas) e Saint Thomas (Ilhas Virgens Americanas).
Mais uma dúzia de selos a juntar-se a tantos outros da minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)






Qu'é isso, papi?!



Capinaremos.com

16 janeiro 2015

Quando me conheceste... «Ganhaste a lotaria»


you won the lottery (when you met me) from queens of disco sleaze on Vimeo.

Castas só as uvas


A vizinha muito recatada e cheia de pudores tem três cuecas fio dental a secarem na varanda. Deve estar a alugar espaço no estendal ou assim.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Real» - João

"Era muito cedo, numa manhã desinteressante como tantas manhãs aqui passadas, eu na minha cadeira, sugado na atenção por um monitor de pixeis mortos, reprodutores de coisas sem vida, as paredes neutras de sensações, preenchidas de papeis amarelecidos, pastas sem cor, o ar carregado de um sítio onde não se quer estar, mesas e cadeiras emprestadas, porque sempre se está de passagem, a porta entreaberta, para ser honesto, mais fechada do que entreaberta, e só esperava vê-la abrir para entrar gente que nada me diz, que espero ver entrar sem desejar, e a janela atrás de mim está ligeiramente aberta para circular este ar abafado, viciado, a brisa vem ao meu encontro com o ar fresco da manhã e os telefones ainda não tocam, há silêncio. Sou eu, e os pixeis mortos. A atenção presa numa coisa qualquer. E abre-se a porta, espreitas e encontras-me, e eu ainda sem ver muito bem, e entras na sala a passo largo, puxas-me da cadeira, e eu surpreso entre o sorrir e o espantar, quase me rasgas a camisa, levanto-me atabalhoado, dás-me murros nos braços, no peito, bates-me, chamas-me nomes, e enquanto te procuro fazer parar, abraças-me com força, encostas a tua cabeça a mim e apertas as mãos nos meus braços ao ponto de me causar dor, mas eu nada digo, deixo-te apertar os dedos como garras, e eu arrisco apertar-te também, com medo que te partas, com medo de agarrar apenas ar e perceber o meu delírio. Mas o corpo é real, tu és real, e empurras-me, fazes-me cair na cadeira e sou lançado contra a parede com a força, e enquanto me recomponho já estás a sair, a correr, consigo ouvir-te correr corredor fora, e enquanto te tento alcançar já vais longe e não te vejo, e ecoam em mim as palavras que disseste enquanto me agarravas com força."
João
Geografia das Curvas

«Equilibrismo»- Shut up, Cláudia!




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