27 maio 2017

«EGO» – Klaus Obermaier com Stefano D’Alessio e Martina Menegon


EGO – Klaus Obermaier with Stefano D'Alessio & Martina Menegon from Klaus Obermaier on Vimeo.

Postalinho das compras online


"Ter peitos nos joelhos deve ser uma sensação estranha...
Bei,
Ju"


«O mandador» - por Rui Felício

«Dançarina do ventre nua»
Óleo sobre tela, 60x50cm, 2003
Colecção de arte erótica «a funda São»
Por esta altura do ano, já o Calmeirão andava a ser solicitado para o ponto alto das Fogueiras de São João que ocorriam no mês dos Santos Populares em todos os bairros de Coimbra.
Na Arregaça, nos Olivais, no Calhabé, no Tovim, no Terreiro da Erva, na Alta...
No auge da festa, o Calmeirão empoleirado num palanque, de onde emergiam grinaldas de coloridas flores de papel, comandava a roda de pares que de mão dada circulava em torno da orquestra que tocava as marchas alusivas à época.
Era um homem corpulento, dono de um vozeirão que se sobrepunha aos instrumentos da orquestra e que ecoava pelas paredes do casario que envolvia o largo onde decorriam as fogueiras.
Mandava avançar, mandava inverter a marcha, rodopiar, mandava levantar os braços dos dançarinos, chegarem-se, afastarem-se, que lhe obedeciam com rigor.
- Todos para a direita, ao contrário palmas, chegadinhos, mulheres ao centro, tudo certo! - gritava ele a plenos pulmões.
Algumas frases da sua autoria incentivavam, aumentavam o calor dos corpos e dos corações.
Houve uma que ele cantava e que nunca esqueci:
- Nesta roda não há putas!... - cantava o Calmeirão martelando as silabas.
E os pares, ingénuos, embriagados pela alegria, respondiam em coro no mesmo tom:
- Há... Há... Há...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Haja alguém!...

Crica para veres toda a história
O sono selvagem da Sonja


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26 maio 2017

Postalinho de Dublin

"São Rosas
Olha mais uma pérola aqui da ilha"
João Miguel Roque


Vem... sem pudor...

Foto by Shade
Meu anjo... quero-te mais que nunca. Não te escondas. Vem para meus braços e deixarão de existir fronteiras!
Vamos ser mais que demónios... vamos ser uma mulher e um homem procurando o êxtase... o delírio... a loucura!
Vem para os meus braços... quero nossos corpos nus desvendando o que ainda há para desvendar!
Vem... sem pudor... porque nos espera o infinito!

A.Braga

Luís Gaspar lê «Não sei, amor, sequer, se te consinto» de Pedro Tamen

Não sei, amor, sequer, se te consinto ou
se te inventas, brilhas, adormeces nas
palavras sem carne em que te minto a
verdade intemida em que me esqueces.

Não sei, amor, se as lavas do vulcão nos
lavam, veras, ou se trocam tintas dos
olhos ao cabelo ou coração de tudo e de
ti mesma. Não que sintas

outra coisa de mais que nos feneça; mas
só não sei, amor, se tu não sabes que sei
de certo a malha que nos teça,

o vento que nos leves ou nos traves,
a mão que te nos dê ou te nos peça,
o princípio de sol que nos acabes.

Pedro Tamen
Pedro Tamen estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se licenciou. Entre 1958 e 1975 foi director da (extinta) editora Moraes e administrou a Fundação Calouste Gulbenkian de 1975 a 2000. Paralelamente presidiou o P.E.N. Clube Português (1987 - 1990) e foi membro da direcção e presidente da assembleia geral daAssociação Portuguesa de Escritores.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

#adeuscarlos - Ruim

Continuo a achar que a melhor coisa para a nossa forma física é uma separação. Venha a nutricionista que vier, não há regime de legumes cozidos que consiga competir com a alteração de estado civil de uma pessoa. A felicidade engorda e isto não é uma opinião, é um facto: "casal gordinho, felicidade no ninho". Mas uma separação? Uma separação é o maior motivador para se entrar num ginásio, correr maratonas e largar os fritos. Gajo que fique solteiro, olha-se no espelho e sabe perfeitamente o que tem a fazer se quiser espatifar senaita alheia: "Ninguém vai pinar com isto *a apontar para o espelho*, por isso, tenho de fazer algo para eliminar isto *a apontar para a bocha* para poder dar uso a isto *a apontar para o meio das pernas*. E porque é que a felicidade engorda? Não é desleixo. Ok, também é. Mas é a própria natureza da felicidade vivida a dois: muita conchinha no sofá, muita jantarada seguida de conchinha no sofá e muita jantarada no próprio sofá (que acaba também em conchinha). Basicamente, a felicidade é um caminho, o sofá o destino e a conchinha o objectivo. Isto não significa que "oh meus deus, estou gorda, Carlos vais com os porcos!". Nada disso.
Mas...
#adeuscarlos

Ruim
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