16 maio 2018
15 maio 2018
«segmentas a noite» - Susana Duarte
segmentas a noite
traçando caminhos dúbios
onde se sagraram primaveras,
elas próprias desprendidas do hálito
das flores. talvez sejas a lua,
talvez a noite
-ela própria fracturada-
que se desvia das manhãs
e procura a fresca linha radial
dos encontros
dos olhares.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
traçando caminhos dúbios
onde se sagraram primaveras,
elas próprias desprendidas do hálito
das flores. talvez sejas a lua,
talvez a noite
-ela própria fracturada-
que se desvia das manhãs
e procura a fresca linha radial
dos encontros
dos olhares.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
O Twitter já teve melhores mam... dias!
"O Twitter antigamente era melhor. Só cus e mamas por toda a parte. Agora é só linhas de fora de jogo e o caralho a sete. Isto deixa-me entristecido. :'("
Alentejano!
Já justificava um movimento colectivo de apoio, este apelo angustiado de um tuiteiro em crise de fé.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Alentejano!
Já justificava um movimento colectivo de apoio, este apelo angustiado de um tuiteiro em crise de fé.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Asa de homem
Azulejo com quadra popular: "Todo o homem que arrasta a asa/ À mulher deste e daquele / Merece perto de casa/ Outro homem como ele".
Junta-se a outros azulejos na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Junta-se a outros azulejos na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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14 maio 2018
Quando o rei faz ânus
Patife
@FF_Patife no Twitter
Figuras públicas
Além das gárgulas eróticas que proliferam por muitos monumentos, há figuras meramente decorativas que também não estão nada mal. Por exemplo, estas:
Aqui podem ver muitas mais.
Aqui podem ver muitas mais.
13 maio 2018
«conversa 2196» - bagaço amarelo
(por skype, com uma amiga portuguesa)
Ela - Vê se levas o meu marido uns dias aí para Inglaterra...
Eu - Ele está a precisar de sair de Portugal?
Ela - Sei lá!
Eu - Então queres que ele venha porquê?
Ela - Sou eu que preciso que ele saia de Portugal por uns tempos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho da Alta de Coimbra - 2
"Numa das paredes da residência de estudantes da Rua João Jacinto, as pinturas murais são como a maioria dos graffiti que atacam quase todas as paredes e muros da Alta de Coimbra: uma vergonha. Aqui, só o torso de mulher escapa, por motivos... académicos..."
Paulo M.
Paulo M.
12 maio 2018
«percorro-te» - Susana Duarte
percorro-te caminhos situados nas nervuras das veias
e subo montanhas onde os poros se revelam aves soltas
as montanhas são heras trepadeiras que voam rumo
a lugares que não sei. deusas conspiram para que as asas
quebrem
e a queda sobre as ervas madrugadoras seja a realidade
imposta às sonoridades dos meus olhos. os olhos
não te vêem e,
na queda das águas da manhã, não seguram a tristeza.
amar-te é a queda das folhas sobre gotas orvalhadas
de uma montanha longínqua. e as sobras das neves.
percorro-te. sonho-te. sinto-te onde não te vejo. estranho
as auroras
pálidas do desejo de ser água. percorro-te. sonho-te.
sinto-te onde não te vejo. as danças pagãs pararam
nas portas das montanhas cobertas de gotas orvalhadas
pela tua longa ausência. sei-te onde não estás. percorro-te
marés e encontro-te nas portas da noite. de olhos fechados.
Susana Duarte
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e subo montanhas onde os poros se revelam aves soltas
as montanhas são heras trepadeiras que voam rumo
a lugares que não sei. deusas conspiram para que as asas
quebrem
e a queda sobre as ervas madrugadoras seja a realidade
imposta às sonoridades dos meus olhos. os olhos
não te vêem e,
na queda das águas da manhã, não seguram a tristeza.
amar-te é a queda das folhas sobre gotas orvalhadas
de uma montanha longínqua. e as sobras das neves.
percorro-te. sonho-te. sinto-te onde não te vejo. estranho
as auroras
pálidas do desejo de ser água. percorro-te. sonho-te.
sinto-te onde não te vejo. as danças pagãs pararam
nas portas das montanhas cobertas de gotas orvalhadas
pela tua longa ausência. sei-te onde não estás. percorro-te
marés e encontro-te nas portas da noite. de olhos fechados.
Susana Duarte
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