31 julho 2009

Acessórios de Verão

Stephanie Seymour

Eu gosto de colares.
E gosto de peixe.
Mas não gosto de colares de peixe.

Stephanie Seymour via things that excite me
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Desafiam o OrCa com o odor a peixe fresco... e dá-lhe logo para o lirismo:

"se de um aroma me falas
de peixe aroma seria
de peixe o quanto me calas
desse aroma a maresia

e no aroma me acalmas
qual Sodoma me dirias
nesses seios nossas almas
de tão mulher tu ririas

peixe de aroma na areia
lua-cheia e harmonia
de te saber a sereia
de quanto mar eu daria"

Responde a moça:
"É tão giro o efeito
do meu cheiro a bacalhau:
Os homens ficam sem jeito
e levam na cara... pau!"

Deu no jornal

Curta-metragem, animação de Yanko Del Pino.
Descoberta pela c&a.

30 julho 2009

ASAS

O miserável caracol sem asas arrastou-se penosamente até alcançar a libertina libelinha lilás. Ofegante, controlou a respiração e, depois de a cumprimentar com um abafado olá que não recebeu resposta, disse:
– Então?
Com um sonoro suspiro enfadado a libelinha olhou-o de soslaio e retorquiu:
– Então, o quê?
Cansado, o caracol encolheu os ombros que não tinha, cerrou as sobrancelhas que não sabia o que eram e mordeu os inexistentes lábios com os nunca nascidos dentes.
– Então, nada – acabou por resmungar. – Estava só a falar contigo.
– Queres alguma coisa, é?
O caracol não respondeu logo. Reflectiu sobre o erro de ter vindo por ali e arrependeu-se de ter falado com o insecto. Puxou um escarro que lhe havia surgido na garganta depois da primeira resposta da libelinha e cuspiu-o.
– Que falta de educação – apontou a libelinha, com um esgar de nojo.
O caracol sorriu para dentro e perguntou:
– Quanto é que levas?
A libelinha fez uma careta, olhou-o com analítico cuidado e, profissional, inquiriu:
– Para?
– Para me levares ao céu! – exclamou o caracol, não conseguindo conter o entusiasmo.
A libertina libelinha lilás ergueu os olhos em prece, abanou a cabeça em negação e sentenciou:
– Podes lá ir mas nunca lá chegarás!
– Poupa-me às tuas filosofias – respingou o caracol. – Quanto é que levas?
A libelinha suspirou, conferiu as horas pela posição do sol, esticou as patas e depois as asas, tornou a olhar fixamente para o caracol com ar entediado e anunciou enfática:
– 30 segundos!
– 30 segundos?!
– 30 segundos, caracol, e já gozas!
– 30 segundos… – mastigou o caracol, desconsolado. – 30 segundos…
– É pegar ou largar, meu caro – insistiu a libelinha.
– E quanto é?
- Dás-me duas.
– Dou-te duas?!
– Sim e é se queres.
– Duas?! Por 30 segundos?
– Se quiseres, pode ser uma por quinze – propôs a libelinha. – Eu hoje estou magnânima.
– A Vanda varejeira faz-me 1 minuto por duas – replicou o caracol.
– Blargh! – fez a libelinha, de língua de fora e careta de asco. Recolheu as asas e concluiu com ensaiado desdém: – Tens bom remédio: vais com ela!
– Fico zonzo – admitiu o caracol. – Ela voa muito depressa e tem a mania de fazer tangentes a tudo o que mexe.
A libelinha deu uma gargalhada.
– E o cheiro?
– Qual cheiro? – inquiriu o caracol.
– Quando se vem.
– Ah!... Esse… – reconheceu o caracol torcendo os lábios e, sem desfazer a careta, explicou: – Eu exijo fazer antes de voar. Assim que a como arrancamos e, à velocidade que ela me leva, eu nem sinto nada.
A libelinha esboçou um sorriso trocista e comentou:
– Aí tens… Se já tens o problema resolvido, vai ter com ela!
– Eu gosto mais de voar contigo – confessou o caracol – e…
– E?
– E ela só me leva sempre um minuto e eu tenho de dar duas…
– E no fim da segunda já não vais voar – atalhou a libelinha.
– Pois… – concordou abatido o caracol.
O insecto riu. O caracol não.
– Isso é um problema teu – disse a libelinha. – Para mim, são 30 segundos a voar e duas no chão ou 15 a voar e uma no chão. É pegar ou largar!
– Uma – aceitou o caracol – e fazemos no fim.
– Não – afirmou a libelinha, com maus modos. – Fazemos amor antes de voar… Se fores mesmo bom, como na semana passada, recompenso-te – disse com um sorriso e um piscar de olho.
O caracol semi-cerrou os olhos, resmungou qualquer coisa contra o facto de o criador não ter distribuído asas a toda a gente e concordou:
– Vamos a isso!

Lingerie- Fétiche



Bits & Pieces


"Tornou-se evidente que, no caso do Moura, um brincalhão trocou as gravações científicas de hipersono por pornografia hardcore."

28 julho 2009

Música Portuguesa no seu melhor...

Peço desculpa a todos pela ausência mas os tempos estão reservados à tese... está quase... agora deixo-vos com um tesourinho directamente de Portugal...



Oferta da ediSão - a capa:

CISTERNA da Gotinha

Um miúdo com imaginação e muita vontade de crescer...

Charlen Chua com o seu alter ego
Sygnin tem um portfolio muito variado e sexy.



Uma ilustração à maneira na Erotic Oddities (via expo7000).

Prenda especial para o Nelo

27 julho 2009

Despedido por estar casado com actriz porno

Esta notícia chega direitinha dos EUA: um administrador municipal foi despedido por estar casado com uma actriz pornográfica, de nome artístico Jazella Moore, após uma reunião de emergência do Conselho da vila de Fort Myers Beach na Florida, que votou esta decisão por unanimidade.
A reunião aconteceu mal se soube da natureza da profissão da esposa do administrador, tendo a decisão sido fundamentada pela perturbação que o facto tornado público poderia causar na comunidade, podendo esta ser "distraída" daquilo que realmente é importante para a vila.
O presidente da câmara local referiu ainda que não está em causa o desempenho do administrador, não tendo aliás razões de queixa do seu trabalho, isto embora o presidente não tenha tecido qualquer apreciação às qualidades da Jazella enquanto actriz.
O bom disto é a constatação de que, apesar de pequena e conservadora, a comunidade de Fort Myers Beach é apreciadora de cinema.

DiciOrdinário - controlo de tiragem


O controlo de tiragem do DiciOrdinário Ilustarado tinha que ser original... e é. Um autocolante que fornecemos ao editor, com o desenho de um balão, tapa uma frase que, se aparecer, é mau sinal.
Mas a malta é amiga e o autocolante tem uma cola suave (tipo post-it), pelo que o podes descolar com jeitinho para leres essa frase... e voltares a colar.
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O DiciOrdinário IlusTarado está à venda nas livrarias. Mas podes encomendá-lo aqui, com uma dedicatória personalizada.

O risco de usar Nivea Body Smooth

26 julho 2009

Pela beleza real




O fotógrafo alemão Peter Lindbergh decidiu defender a beleza real e criou um movimento contra os excessos na manipulação de imagens.
As imagens criadas com recurso ao PhotoShop são tão inatingíveis e abusivas que são esses mesmos profissionais os que agora defendem o regresso à beleza natural ou com intervenções discretas que não deixem as modelos parecidas com "verdadeiros objectos de marte", como disse Peter Lindbergh.
O fotógrafo fez em Maio uma série de capas para a revista Elle francesa, retratando mulheres sem maquilhagem ou retoques digitais, entre as quais as actrizes Monica Bellucci, Sophie Marceau e a modelo checa Eva Herzigova.

Fonte: jornal i

Como refere a Sophie Marceau: "Quando retocam uma das minhas fotos, não me consigo encontrar"

crica para visitares a página John & John de d!o

Ela já encontrou o seu ponto G

24 julho 2009

27 de Outubro de 1902

Hesitante, Teodorica Balankova aproximou-se da porta entreaberta. Por um momento pareceu que ia recuar mas, num assomo de coragem, pôs a mão no puxador e num só gesto, repentino, empurrou a porta e entrou no quarto obscurecido, cheirando a pecado e devassidão.
A luz vinda do exterior da porta aberta por Teodorica Balankova deixava entrever o contorno de dois corpos desnudados, entrelaçados em repouso.
Em silêncio, Teodorica encostou a porta e, subrepticiamente, aproximou-se da cama, onde Alexandrina Fiodorova e José Eduardo dormiam. "A sorrir", constatou Teodorica irada, enquanto apreciava o quadro sensual que os corpos jovens e sãos proporcionavam.
Sobressaltada pelo estalar da madeira na sala ao lado, Teodorica procurou, por precaução, a penumbra para se ocultar e estacou sem respirar, certificando-se que ninguém se aproximava ou que os amantes não acordavam. Ante a paz cálida e o silêncio penumbroso que a casa e o quarto mantinham, a empreendedora Teodorica cerrou os lábios num sorriso cortante e iniciou a execução do seu maléfico plano.
A coberto da sombra, confiando na ausência de testemunhas e no óleo que usara na roldana, Teodorica começou a puxar suave mas resolutamente a corda que levantava o peso de 16 toneladas que se havia de colocar sobre os corpos nus de Alexandrina Fiodorova e José Eduardo.
"A morte será rápida e indolor" pensou Teodorica, vendo o peso subir inexoravelmente. "É pena" lamentou. "Preferia uma morte lenta e dolorossissima", Teodorica hesitou nesta palavra e apontou mentalmente que deveria estudar mais afincadamente a língua mãe.
Tensa, Teodorica Balankova escutava o rumorejar contínuo e lamentoso da corda e da roldana e procurava, nos seus gestos contidos e muito ensaiados, a calma para levar o seu plano até ao fim. Entreabriu os lábios, numa espécie de sorriso desdentado, quando a corda deixou de lhe obedecer e os seus olhos brilharam diabolicamente ao constatar que o peso de 16 toneladas se encontrava na posição prevista e tão ansiada.
Alheios a tudo, os amantes permaneciam placidamente adormecidos e Alexandrina Fiodorova enroscou-se mais em José Eduardo, permitindo a Teodorica a invejosa contemplação das suas nádegas firmes e rosadas.
"Alexandrina Fiodorova tem um belo cu" constatou Teodorica, que era psicopata mas não era cega e, rindo em silêncio, concluiu com prazer: "Mas isso agora não lhe vai valer de nada!"
Na verdade, como bem sabia a infeliz e despeitada Teodorica, Alexandrina Fiodorova, rica em carnes e refegos, era dona de um dos mais belos e cobiçados corpos de São Petersburgo e, vista dali, Teodorica percebia bem porquê . "A puta é boa" sentenciou sem ironia. Mas, no seu intímo, no mais profundo do seu ser, no âmago da sua alma, Teodorica comprazia-se por saber que José Eduardo nunca amara a menina Fiodorova, amava-a a si, Teodorica Balankova!
Com a corda na mão, certa de que a vida dos amantes estava, literalmente, por um fio, Teodorica, que era psicopata mas não era megalómana, permitiu-se num assomo de assassina bonomia rectificar a sua ideia e, sem mágoa, reconheceu que, na realidade, não só o português não a conhecia, como se porventura os seus destinos se cruzassem, o melhor que lhe podia acontecer era que José Eduardo se condoesse de si e lhe desse uma de esguelha na caleche que o transportava aos banhos às segundas-feiras depois das quatro da tarde.
Interrompendo as conjecturas delirantes de Teodorica Balankova, Alexandrina Fiodorava, sem abrir os olhos, rebolou de costas para cima de José Eduardo que, na sua lassidão de amante saciado permaneceu de rosto impassível mas demonstrou verdadeira alegria e pujança ante os avanços da russa rebolona. Sorrindo candidamente, Alexandrina Fiodorova movia o seu avantajado mas sensual corpo para que José Eduardo entrasse em si. Teodorica, de corda na mão, tudo via sem nada compreender. Via os inconscientes, quase transcendentes, movimentos síncronos dos amantes e observava com toda a atenção a cega mas aparentemente decidida jornada do enorme órgão reprodutor de José Eduardo para as enormes nádegas de Alexandrina e, espantada, tentava perceber onde a menina Fiodorova o arrecadava, pois, a posição em que esta se colocara não permitia que José Eduardo a estivesse a penetrar onde a santa mãe igreja ordena. Escandalizada, Teodorica Balankova tudo percebeu, afinal conhecia a anatomia humana e, inadvertidamente, deixou escapar um sonoro "OH!!"
Alexandrina Fiodorova e José Eduardo olharam-na perplexos.
Teodorica esboçou um sorriso, largou a corda e gritou:
"Morram, sodomitas! O dia do vosso julgamento chegou!"
E encolheu-se e fechou os olhos, esperando o estrondo, o quente espirro de sangue, de fluídos corporais e de alguns ossos mas, surpreendentemente, nada aconteceu, ou melhor, nada aconteceu ao peso que se manteve miraculosamente suspenso sobre as cabeças dos amantes, pois, José Eduardo, ainda com ele entalado, gritou um impropério em português, que as duas mulheres russas não compreenderam e que, agora, para o caso, pouco ou nada adianta, e tomado de uma fúria irreprimivel e brutal ergueu-se sobre as nádegas de Alexandrina de braços estendidos e mãos assassinas tentando alcançar a carótida de Teodorica Balankova.
Alexandrina Fiodorova gemeu.
Teodorica deu um passo atrás.
José Eduardo insistiu, esticando-se.
Alexandrina Fiodorova tornou a gemer.
Teodorica permaneceu fora do alcance das mãos do homem, sorrindo desafiadora.
José Eduardo e Alexandrina Fiodorova, com um duplo grito primordial de dor, estatelaram-se no chão encerado. O sangue jorrou do ânus de Alexandrina que gritava como uma louca, enquanto José Eduardo apenas murmurava num último estertor "Partiu-se, meu Deus, partiu-se".
Teodorica, vendo que de forma ínvia o seu plano acabara por resultar melhor do que o esperado, não se conteve e riu à gargalhada acabando por imprudentemente deixar-se cair sobre a cama.

Antigamente havia bons filmes


A vida no convento não pode ser só rezar

O DiciOrdinário também já está na BookHouse



Entretanto, no Twitter, há quem mostre a sua felicidade, como o Rui Simões.
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O DiciOrdinário IlusTarado está à venda nas livrarias. Mas podes encomendar aqui e recebê-lo pelo correio, com uma dedicatória personalizada.

23 julho 2009

Agora cantem todos: «Apit'ó comboio!...»



"Ao confundir a teoria de Freud sobre a ligação entre o pentear-se com a escova do cabelo e a masturbação, a Maria descobre que a ignorância é uma maravilha."

Prenda especial para o Charlie

Eva «Tundi» Horvath dança (chamemos-lhe assim) ao som de «Psyché Rock», de Pierre Henry. Guarda objectos que possam cair com abanões!


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Como diz a Paula Raposo, "Não duvido que exista quem goste!"
É o caso do OrCa, que ode tudo o que mexe:

"enorme - brutal - ingente
mamalhão latifundiário
mamas assim nem são gente
são bossas de dromedário

gostava de a ver no metro
Lisboa em hora de ponta
vá de frente ou vade retro
onde encaixar tal afronta

aquilo não é um peito
é coisa mais sideral
mete-nos susto e respeito
p'ra lá do fenomenal

imagino a agonia
se por baixo eu me pusera
morrendo de asfixia
esmagado por tal fera

são alemães os melões
estes mercedes mamários
darão bem p'ràs provisões
de mais de mil usuários

e nem parece que sejam
algo assim siliconado
estão ali p'ra que vejam
o que é ser sobredotado..."


O Charlie faz-se esquisito (acha que as mamas estão verdes, não prestam, só os cães as podem tragar):

"Ai este Orca que com a São
me enchem o cais de vel' em prumo
digo-lhes entanto que não chegais
aos navios da Gota, esses sim um sumo.

Que se a fruta se quer alta
mas à mão dum breve esticar
Quando cai assim é certo que mata
Esta sede que desejo farta
Mas só ao ponto do meu saciar."

O OrCa nunca se satisfaz só com uma ode:

"ai que sacia, sacia
e se queres experimentá-lo
com três chupões ela avia
quem ousar ir lá cantá-lo

aos quatro é inundação
espirra que é um gosto
é mesmo bom tê-la à mão
em caso de fogo posto"

O Charlie bem tenta desvalorizar a mercadoria (ou melhor, o par de mercadorias) mas parece que está hipnotusado:

"ai que sacia, isso sacia!
É palavra Douta e Orca
Mas não quero experimentá-lo
deixo-a de gosto à tua porta
E aos três chupões que avia
quem ousar ir lá cantá-lo
Digo-te: antes melancia
Que perder por lá a minhoca."

Abençoadas tetas que até o Santoninho as ode!

"Nem bossas de dromedário
que apontam para o céu...
e, mesmo cobertas c'um véu,
são mamas de campanário!

Ingentes... in tu mescentes
Prenhes de líquido orgânico,
De um ordenhar mecânico...
precisa que lhe acrescentes!

Eléctrico, a pilhas ou a gás,
em organdi, máscara, na tromba...
E co'a docura de uma pomba,
Sacar-lhe o vírus... e zás!

Depois, uma branlette à espanhola
Que, aquilo, só para isso serve...
E então, fenece-nos a verve...
E dá-nos um tesããoo na tola!"

22 julho 2009

Quem dá mais por um exemplar do DiciOrdinário assinado pelos 3 autores?


Eu, o Raim e a Gotinha vivemos longe uns dos outros. Também por isso, os 20 exemplares - 20 que existem assinados pelos 3 autores - 3 valem 69 orgasmos - 69 (cada 1).
Se queres comprar um destes exemplares, faz a tua oferta por e-mail. O preço-base é o de capa: € 14,70 (mais portes). Quem der mais, leva (não, Nelo, não é no pacote)!...

Oferta válida até 31 de Julho de 2009

diciOrdinário e o furo...

Resposta do Raim ao concurso de ideias para o furo:




Venham-se mais ideias, que a gente gosta!
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Caetano - "Olha, boa! O furo serve para o Raim enfiar o lápis dele!"
espectacologica - "Experimentem dobrar o dedo indicador esquerdo e assim dobrado coloquem-no nas traseiras do livro... até conseguirem ver uma bela peida a querer sair do buraco!"
Caetano - "Olha, lembrei-me desta há bocado ao ouvir o Sócrates: O buraco serve para o colocarmos em cima do défice de forma a termos uma perspectiva mais optimista."

A Jessica Alba ensina...

... como retirar o soutien num só passo.



E aqui há mais.

21 julho 2009

Pornografia criminalizada na Ucrânia

"Queremos que todas as famílias ucranianas deixem de ter uma revista pornográfica nas cómodas dos seus quartos e sim uma bíblia"
Viktor Shvets, presidente da comissão do parlamento ucraniano que redigiu a lei sobre pornografia

Aquele penteado da Yulia Tymoshenko (primeira-ministra ucraniana ) é giro mas não augura nada de bom. E estas cruzadas anti-pornografia pegam-se mais que a gripe A!

EU Commission President Jose Manuel Barroso kisses Ukraine's Prime Minister Yulia Tymoshenko goodbye after a meeting at the EU Commission headquarters in Brussels, Monday Jan. 28, 2008. (AP Photo/Geert Vanden Wijngaert)
Notícia em inglês.
Notícia em francês.

Escada do Sucesso


Temas polémicos


Alexandre Affonso - nadaver.com

20 julho 2009

DiciOrdinário - concurso de ideias para o furo


O furo no canto do DiciOrdinário foi feito como homenagem ao saudoso «Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos», em que aquilo era o buraco de uma bala ("estamos a ser atacados").
Aqui, a ideia foi mostrar que "a São é mesmo funda".
Mas a malta é muito criativa e ideias não faltarão para aquele buraco. Venham-se!

Tim Tim - "Eu pus um cadeado para ninguém ler"
Nelo - "Pindurado pelu boracu na caza de banhu au ladu do papele ijiénico."Caetano - "Acredita, a minha vida mudou completamente desde que adquiri o exemplar. E por menos de 15 euros tu ficares com um livro que possui um furo e pode ser usado como porta-chaves, não é para toda a gente!"São Rosas - "O furo também pode ser para um piercing sem dor!"
Caetano - "Oh Sãozinha, aquele furo pode servir para tanta coisa... Podemos pendurar a obra a secar se, por acidente, ficar molhado; podemos também usar os furinhos numa situação de espionagem em que, para não dar nas vistas, fingimos que estamos a ler o diciOrdinário enquanto vigiamos discretamente alguém no café... Pode-se dizer que é um furo multiusos."
Paula Raposo - "Podemos utilizar o furo para meter um cordelinho e andarmos sempre com ele no pulso. Assim sabemos que não o perdemos da mão..."
São Rosas - "Agrada-me isso do cordelinho. E é uma bela homenagem à louça das Caldas. Boa cavaca, Paula!"
OrCa - "1. Já me disseram que aquele buraquinho era onde se tentava encaixar um mamilo quando, num acesso de ternura, se apertava o livro ao peito...
2. Muito útil, também, para a malta que vira a página cuspindo no dedo, pois sempre facilita a escorrência da saliva...
3. Atendendo a que, na maioria dos casos, o olho condutor é o direito, sempre servirá, também, para espreitar discretamente a(o) vizinha(o) de esplanada, aproveitando o ensejo para ir lendo qualquer coisita. Assim, de buraco em riste, não se perderá pitada... [nesta tiveste a mesma ideia do Katano... seus taradões!]
4. Forma inovadora de marcar a página: entala-se uma rolhita no buraco e, dali para a frente, ainda falta...
5. Porta-lapiseiras para os sublinhados...
6. Ou porta-cinzeiros para inveterados fumadores...
7. Espaço inovador do tipo leitura nas entrelinhas - que, no caso, será leitura no buraco, imaginando o que se lhe poderia lá introduzir...
8. Novo conceito de arrumação bibliotecária: um cordel e, zás, no prego..."

Caetano - "O orifício do diciOrdinário também pode servir para:
- Facilitar uma intervenção cirúrgica numa verruga;
- Quando estrategicamente colocado, pode servir para levar o amante, com ganas de efectuar uma vaginoscopia peniana, de que a mulher objecto do seu desejo ainda é virgem;
- Pode ser um instrumento útil na observação de um eclipse;
- Com a obra cuidadosamente enrolada de forma adequada, pode servir de funil
- Pode servir de auxiliar para as crianças fazerem círculos (ao estilo daquelas réguas de caracteres);
- Pode servir de ponto de mira (como em "Estou a mirar a gaiata e não tarda nada vai ao castigo")
- Eh pá, tanta coisa!"

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O DiciOrdinário IlusTarado está à venda nas livrarias. Mas podes encomendar aqui e recebê-lo pelo correio, com uma dedicatória personalizada.

Até os ratinhos gostam

Extinção da raça masculina

É muito mais fácil do que você imagina.



Capinaremos

18 julho 2009

Olhem para o DiciOrdinário tão bem acompanhado


Na Bertrand, procurem junto dos livros de sexualidade. Nesta livraria, até estavam (e muito bem) encostados ao Desporto!



Na FNAC, procurem nos livros de humor. Olhem ali tantos DiciOrdinarotes à vossa espera...

... mas é claro que quem quiser um DiciOrdinário com uma dedicatória minha (e tão bem que eu faço dedicatórias... hmmm...) é só encomendar aqui. E, caso a opção for por envio em correio normal, os portes ficam por minha conta.

Canções eróticas com mais de 200 anos

Um livro (dois volumes) recebido de fresco para a minha colecção: «Chansons Érotiques», com capas em couro, impresso em Londres (claro que não mas isto era só para enganar as autoridades francesas da época) em 1783 (1º volume, com 207 páginas) e 1785 (2º volume, com 251 páginas)




Surpresa!

16 julho 2009

Tira!

– Tira – sussurrou ela, beijando-me o pescoço.
– Já tiro – respondi, tentando desajeitadamente pôr a mão esquerda dentro das suas cuecas.
Ela sorriu, como se soubesse que me havia de convencer, e abriu-me a camisa, beijando e lambendo devagar cada parte do meu peito que ia ficando descoberto.
Arrepiado, senti as mãos arrefecerem e passei a mão para fora das cuecas, para lhe sentir as nádegas sob a protecção térmica do tecido, esfreguei-as, agarrei uma e outra e, rodando a mão, passei-a lentamente entre as suas nádegas.
Desabotoada a camisa, ela pôs-me as mãos nos ombros, afastando-a e obrigando-me a despir. Enquanto despia a camisa e pensava no modo de aquecer as mãos, ela desapertou-me o cinto, abriu o botão das calças e o fecho. Deitei-me e pus as mãos debaixo do rabo, para as aquecer, mas também para o levantar quando ela me puxasse as calças. Foi o que fez a seguir.
– Tira – pediu novamente.
– Já tiro – voltei a responder, baixando os boxers quase até aos joelhos.
Ela sorriu, pôs as mãos no colchão e deu um pequeno salto para trás, mantendo-se de joelhos e, de uma vez, puxou-me calças e boxers, que deixou cair aos pés da cama.
Fiquei nu, deitado. Ela debruçou-se na cama sobre mim, agarrou as suas calças que estavam caídas encostadas à mesa de cabeceira, tirou um elástico vermelho, prendeu-o ao cabelo com desenvoltura em duas voltas e voltou à posição inicial, de joelhos à minha frente, acariciando-me o sexo, que beijava quando, nos seus movimentos pela minha barriga e coxas, a sua boca se encontrava com ele.
Ajeitou-se na cama, empurrou-me o sexo, encostando-o ao corpo e beijou e lambeu devagar, desde a base até à ponta, repetiu chegando aos testículos e ao períneo, utilizando o líquido seminal, que colhia com cuidado com a ponta da língua e com os lábios, para lhe lubrificar a boca e o meu corpo. Arrepiava-me, fazia-me tremer de desejo e quando, segurando-me no sexo, o beijou e engoliu, movendo a língua, usando os dentes e forçando os lábios, voltou a murmurar:
– Tira.
– Agora? – perguntei, a custo.
– Sim, tira – repetiu.
Olhei para ela, que acenou ligeiramente com a cabeça para me encorajar, ergui as sobrancelhas resignadas mas satisfeitas e ela com um luminoso sorriso ajoelhou-se na cama, dando-me espaço para tirar a prótese da perna direita.
– Quero-te tal como és – disse enquanto seguia os meus movimentos e, despachada a prótese, beijou-me onde terminava a minha perna, acima do joelho, e murmurou: – És o meu coxo preferido.
– Perneta – corrigi.
– Perneta – disse ela, com uma gargalhada. – És o meu perneta preferido.


"A Joana mais tarde apercebeu-se que ele, afinal de contas, não era mesmo o Hugh Hefner."

Wonderbra - o que terá acontecido aos rapazes?!

15 julho 2009

Lacuna


Mais que borboletas na barriga era um frenesi que me percorria toda como se o desejo substituísse a corrente sanguínea de cada vez que arranjávamos tempo para desentorpecer os músculos. Tão espontâneo e natural como adormecer atracava ambas as mãos no seu pescoço não fosse falhar o afogamento mútuo de línguas na boca e quando a sua mão se fincava no meu pescoço arrepiavam-se-me todos os pelinhos como a uma gata ronronante. Rapidamente passava ao furor de lhe percorrer cada bocadinho de pele em beijos húmidos, do pescoço ao umbigo para depois deslizar em linha recta espreitando-lhe os olhos de baixo para cima antes de lhe tragar o tortulho acabadinho de despontar.

Dessa vez quando em acto contínuo ele passou a espanejar as minhas zonas húmidas temi que a força das ondas lhe atingisse o nariz como o mexilhão bate na rocha de acordo com a crescente cheia que sentia mas com toda a calma ele acabou por se estender por cima de mim a alimentar-me com um beijo rechonchudo enquanto lançava âncora por dentro de mim. Abri espaço cruzando as pernas por cima do seu sacro naquela mornidão sacolejante como um comboio nas linhas e às tantas soou um pfffffff oriundo do orifício não ocupado.

Parámos momentaneamente para rir da falha humana que facilita tal descontracção do corpo e prosseguimos a viagem trocando de lugares para evitar a monotonia.

Jogo Virtual Kayla

Dá instruções em inglês, com palavras simples (kiss, fuck, lick, strip, nude,...).
Para desbloqueares o modo "para adultos", deves escrever "I am 18 or older".


Macy Gray - «Sexual Revolution»

14 julho 2009

«Fode-me» - peça de teatro minimalista

Personagens:

Ele

Ela

Acto I

Cena I

Local da acção: a casa de um deles (qualquer um, tanto faz)

Ela - "Fode-me!..."

Ele - "Porquê? Não me fizeste mal nenhum"

Cai o pano e acaba a peça (de pano)

CISTERNA da Gotinha



Bernardo Coelho - fotógrafo português muito talentoso.

Campeonato de
Air-Sex.

Vídeo de
Tampões de pára-quedas a cair numa praia.

Vamos lá Puxar pela Cabeça é um passatempo divertido, lúdico e cultural: cada menina tem um soutien correspondente a uma bandeira nacional e têm que identificar a que países correspondem os soutiens.

Recordemos a Sabrina em «Boys, boys, boys»


13 julho 2009

Que Eros vos abençoe!

Excitação Feminina - Quando a cabeça e o corpo femininos não estão em sintonia


Foto de: by Rikki Kasso©

Sobretudo no que toca a mulheres, a sexualidade parece não ser, de todo, um mecanismo simples de resposta a um estímulo.

"Uma teoria reforçada pelas conclusões de um estudo de uma investigadora do Canadá, Meredith Chivers, que foram divulgadas no New York Times e no The Independent.
A cientista mostrou a um grupo de homens e mulheres imagens de cariz sexual: actos de masturbação masculina e feminina, sexo gay, heterossexual, uma ginasta nua, um homem a andar nu numa praia e ainda símios a acasalarem. Durante a experiência, e através de diversos mecanismos, media-se a excitação de cada pessoa - a resposta física de cada uma, como, entre outras manifestações, a lubrificação vaginal, nas mulheres, e a erecção do pénis, nos homens. «Ao mesmo tempo, cada participante assinalava, por meio de um comando electrónico, as imagens com as quais se sentia excitado», refere o The Independent.
Os resultados foram previsíveis nos homens. A resposta física correspondeu ao que assinalaram no comando: sentiram-se excitados com aquilo que dizem que os excita, sobretudo sexo entre mulheres e entre casais heterossexuais. Já nas mulheres o cenário é «diferente». Apesar das respostas que assinalaram não o indicarem, elas sentiram-se excitadas com quase tudo o que viram: sexo entre homens, entre mulheres, com a ginasta nua, até com os símios. Conclusão: é possível que, muitas vezes, a cabeça e o corpo femininos não estejam em sintonia."

Parte da reportagem de Maria João Lopes sobre os motivos que levam as mulheres às consultas de sexologia, publicada no «Público» de 06.07.2009. Toda a reportagem aqui.