Nunca te sinto tão bem como quando escreves na minha pele com a ponta dos teus dedos. Usas o meu corpo nu para escreveres episódios do teu sonho. Desenhas mundos dentro do mundo enquanto me arrepias com a língua. Escreves em mim. Desenhas-me e crias-me à imagem do teu desejo. Sou tua então. Por ti. Para ti. Tornas-me o tudo e reduzes-me a nada. Assim...tão simples. Com o toque dos teus dedos. Com a doçura da tua língua. Com a força do teu desejo. Fazes-me tua e tornas-te meu. Por momentos. Para sempre. No meu corpo gravas a tua vontade. E permites que me reinvente nesse abraço húmido em que me destróis. Apenas para me voltar a construir...à tua medida, à tua vontade. És o meu deus e o meu carrasco. Prendes-me na tua necessidade, libertas-me no teu desejo... Vens?
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado