11 fevereiro 2017

«Uma pequena indireta super direta aos tolinhos de plantão!» - Cláudia de Marchi

"Ela é acompanhante, independente de qualquer coisa, tendo a grana do cachê ela atende". Amigo, volte duas casas e pegue seu cérebro e o bom senso!
Eu sou acompanhante de luxo, mas advoguei por 11 anos (passei no meu primeiro exame da OAB, em junho de 2005!), tenho uma ótima pós-graduação, lecionei para centenas de pessoas, estudo psicanálise, sou blogueira/cronista desde 2007 (outro site, não este, obviamente), o meu nome fictício homenageia à Simone de Beauvaior, ou seja, além de tudo eu sou feminista! (Sou, sim senhor!). Bom trato, respeito e educação é o mínimo!
Me valorizo mais pela cultura, bom gosto, boas leituras do que por ser formada ou especialista. Diploma, infelizmente, qualquer analfabeto funcional consegue. Mera "repetição de fórmulas". Fazer um curso superior é fácil, difícil é ler algo além de livrinhos da moda, é ter a mente livre, é ir além do trivial, do senso comum.
Sempre amei sexo, mas nunca fui volúvel ou fácil. Pelo contrário! Enfim, mané, você acha mesmo que só o dinheiro me importa? O "luxo" depois do acompanhante não é só porque sou bonita, tenho uma bunda redondinha e dura e um belo par de firmes seios naturais, é porque o resto (cérebro e cultura) são luxuosos e o gosto nato por sexo e orgasmos múltiplos são raríssimos de encontrar! E, consequentemente, isso é o mínimo que exijo dos meus clientes.
Dinheiro para me pagar qualquer cidadão pode ter, desde o milionário semianalfabeto até o trabalhador inculto que guarda seus trocados honestos mês a mês. Sequer de clientes cativos eu olvido em me afastar acaso aquela intimidade típica de namoros se instale e o sujeito se dê ao direito de começar a ser tosco e a falar tosquices para mim. Eu não quero ninguém se sentindo no direito de dar opinião não pedida na minha vida ou a respeito de como eu sou ou ajo. Não quero ninguém fazendo comparação imbecil ou querendo "prever" o meu futuro como mulher, cortesã ou intelectual devassa.
Sou boa, gostosa e sacana na medida em que o cara também é "bom", para isso existem espelhos e auto-análise. Se eu quisesse alguém se sentindo "íntimo" meu só porque transamos, eu estava por aí atrás de um "grande amor" ou casamento. Sou feliz sozinha, por mais que nenhum machista conservador acredite, problema deles ter a mente tacanha, não meu.
Sou diferente de todas as mulheres desta "área" das quais eu já ouvi falar, motivo pelo qual não tenho amizades. Nem busco, eu não quero só ter dinheiro (parcerias ajudam), quero viver em paz! Ademais, jamais farei ménage com mulheres. Só com homens! (Pênis o ponto forte do sexo masculino. Sexo bem feito: um dos únicos momentos em que o ego masculino "desinfla").
Tenho 3 melhores amigos: minha mãe, o Zeus e o Pequeno Bolota, meus gatos. Eles me bastam e entre nós não há inveja, competição, intrigas e essas mediocridades humana.
Não me deslumbro com a fama que o interior me deu, com o dinheiro, com os lugares suntuosos que eu venha a ir e já tenha ido. Minha alma, além de livre é incorruptível com futilidade. "Ah, vai em eventos ostentar a sua beleza", "você já é vip, aproveita". Eu não gosto, não sou muito fã de ambientes noturnos e não curto me exibir como picanha em promoção no açougue. E aí está o lance: NÃO É SÓ PELA GRANA! Mantenho meu jeito caseiro, meu gosto por literatura e filmes cult (uma dica, o filme Truman! Argentino-espanhol com o super Ricardo Darín! Vou assistir domingo, mas está passando aqui só no espaço Itaú de cinema!).
Mas, enfim, meu caro, sabe o ditado que diz que "o diabo sabe para quem aparece"? Então, seja como o diabo!
Beijos de luz!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!