14 dezembro 2017

Eva portuguesa - «Punheteiro»

São uma praga digna de um estudo social e antropológico. Propagam-se rapidamente e sem motivo aparente. A sua existência ainda tem poucas explicações e continuam a ser um mistério para os cientistas. Sabe-se que são frustrados, mal amados, normalmente imberbes e de um estatuto sócio-económico baixo. Detentores de fraca cultura e educação, vivem como parasitas, tentando agredir psicologica e verbalmente o objecto do seu desejo. Manifestam-se geralmente de forma anónima e demonstram características cobardes e falta de empatia social e/ou capacidade afectiva.
Pois é... dou-vos dois exemplos fresquinhos: como estive a semana passada em Coimbra, achei que podia levantar uma excepção e atendi um número privado. Oiço do outro lado:
- Ainda bem que atendeste! Estou a bater uma grande punheta!
Claro que a resposta me saiu sem pensar:
- Oh, filho, bate duas ou três! Porque grande não é de certeza, pois não tens capacidade física nem sexual para o fazer. E bater punheta ao telefone é realmente a única coisa que podes fazer comigo!... Ahahahahah
O segundo exemplo ainda é melhor: recebo por whatsapp uma mensagem do número 93xxxxxxx a dizer: "puta!" E depois faz uma vídeo chamada. Será que essa criaturinha achava que eu o ia atender?!...
Bem, a esta espécie eu desejo muito amor e muita luz. Porque deve ser uma existência muito triste para se entreterem e sentirem realizados com isto... e já se costuma dizer que gente bem amada não inferniza a vida alheia.
Beijos, meus amores.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

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