o lugar onde morre o poema,
é o da tua partida lenta,
inominável
(o poema violento, a crucificação
do amor vivido).
o lugar da morte em vida
(ausência das pequenas-mortes
vívidas do aurorescer)
é aquele onde inflorescem
os dedos; a salvação reside
nas noites que, todavia,
tardam em renomear o silêncio
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Uma por dia tira a azia