Na curva do meu ventre,
Saboreaste uma cereja,
Por muito mais que eu tente,
Não consigo ignorar quem me deseja.
Na curva do meu seio,
Sugaste o liquido leitoso,
Em banho de lágrimas, eu creio,
Edificar um sonho jubiloso.
Na curva do teu lábio,
Provei o sabor da noz moscada,
Na pradaria dos sabores, quem é sábio,
Profana silêncios em desgarrada.
Na curva dos teus dedos,
Encontrei-me com o meu prazer,
Na virtude deste fogo repleto de credos,
Deixei-me seduzir, podes crer!
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
no Facebook
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia