das bruxas e
das quimeras vivas,
talvez haja um poema
(ou a sede)
por escrever.
talvez uma sombra,
as asas perdidas,
ou o esquálido
e angustiado nó
(deixado vivo nas noites
de outrora)
a agitar a ode marítima
com que me beijavas
a madrugada.
nas noites das quimeras,
vagueiam gárgulas perdidas
onde os nós se desatam,
sedentos, talvez,
de deixar
nas pedras as sombras
originais. eis os nós,
e as pedras.
eis o ser
que se transforma,
e a mulher-rocha das marés.
todas vagueiam,
na imensidão marinha
da procura.
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