O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Em 24 de Outubro de 2004, o Mestre Jorge Castro odeu-nos mais uma vez, como só ele sabe oder:
Trago-te na palma da mão
De amor
( - Já chegou o tempo de acender a lareira, que o entardecer arrefece...)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1ZoNt36CKlSPAx87M19vHWAuK5vX2AcJPbsdA4Csrsjq8SAQtG2Z0dHWwTmGHXxzXorp2bwtyWBXmyu-fqYgHb2xFggk78ml6X8XkVVBnRn99oFJ6l3Fvy5sKX-Kq1ES159n9/s400/extase.jpg)
E sorvo-te só de um trago
Sirvo-te
Enquanto ardo
Em lume brando
No chão
E na mão cabe o teu seio
Que me sabe
Ao doce enleio
De o saber na minha mão
Como a tua pele macia
Quase fria à luz do dia
Emudece a solidão
Tenho-te na minha pele
No tremor da tua narina
Que sorve o ar que respiro
No suspiro de menina
Na ardência da mulher
Na urgência que me impele
Que me instale no teu corpo
Que sinta o fogo da pele
Que tu és mar
Do meu chão
Toda eu te sorvo
Salgada
Bebo o teu fogo
O teu mel
Venho-me em ti
Minha amada
E no instante quase-nada
Fico eu à tua guarda
Fico assim
Na tua mão.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia