Tão amplo é este sonho em que mergulho
Na tarde liquefeita dos teus olhos
Que no canto das árvores purpurinas
Eu vejo espumas brisas maresias
Que descerram pensamentos e cortinas
Lá fora as cores saltitam agitadas
Na tarde liquefeita dos teus olhos
E do rúbeo silente que entra de rompante
Nascem fontes e lábios afogueados
Com que tu me presenteias o instante.
«Na tarde liquefeita dos teus olhos», 2023
© todos os direitos reservados
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3V5FIckj4kW0pFhSxeFKiskdqqEqKVER4uDGRPkJH3qJRN2ZU0m1Oxx9U90SP8nVwRXwrBTt7aaFjG91hTkRX2ljMKFQfhRVcwN13__XzwqqXUOBcDuUHJHEGvsOKYbExstRfBQNlebFYooqosYLAmylZgqFWG2_Rg-jCHQEvhY5mtLiERyYL/s16000/tarde_liquefeita_400px.jpg)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia