Ó grande poetusa,
Vá-se lá saber porquê, apetece-me mesmo republicar aqui o primeiro de muitos (mas que sabem sempre a pouco) poemas teus que aqui divulguei, em 27 de Abril de 2004.
Depois disso, publicaste já vários livros, tive o privilégio humedescente (olha, por mim poderia bem ser o teu nome) de te conhecer em pessoa e ganhei por ti um afecto especial muito para lá do virtual.
Por tudo o que nos tens dado, bem hajas, Encandescente.
São Rosas
"- Diz o meu nome como só tu sabes.
Di-lo como fazes sempre, como se amasses cada letra.
Nunca ninguém disse o meu nome como tu.
Ela disse.
- Toca-me como só tu sabes. Faz do meu o teu corpo.
Nunca ninguém amou o meu corpo como tu.
Ela tocou.
- Agora, vem. Deita-te em mim. Deixa-me entrar em ti como só eu sei. Dar-te o que só eu sei.
Nunca ninguém tocou a tua alma no teu corpo como eu.
Ela recebeu-o.
E foi alma e corpo."
Encandescente
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