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03 janeiro 2021

O fundo Baú - 102

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 28 de Setembro de 2004, publicámos um texto da Atalhos...

Canal carnal

Amiguinho, tenho uma coisa para te relembrar...
Sabes, por acaso, que ter a box em casa te poderá impedir de, quando estás sozinho, ter fantasias comigo?
Quando chegámos ao teu apartamento quiseste, imediatamente, mostrar a maravilha que te emprestaram. Ligaste o aparelho televisivo e foste fazendo o famoso zapping pelos três canais carnais. Rimo-nos, admirámos os corpos de formas exageradamente definidas das gajas e dos gajos mas... vimos alguma coisa que não tenhamos já experimentado?!?
Sendo assim, entre o Apocalipse Now e a Playboy TV, decidi mostrar-te os meus dons: eu também sei fazer strip... e ainda melhor quando já só tenho as cuequinhas e uma t-shirt larga, masculina e tua, vestida.
Coloquei-me à tua frente tapando a televisão, e... roda a anca, afasta as pernas e espeta o rabo, cuequinha para baixo, cuequinha para cima, roda a anca, levanta a t-shirt, apoia a perna no banco, vira para a mesa, apoia-te sobre ela e baixa, de vez, as cuequinhas... rebola, vira-te de frente, afasta as pernas e levanta-as, apoiando os pés na borda da tua secretária: estou aqui, e tu já estás em mim.
É real, em carne viva e fresca (e menos usada!...). É, ainda, mais puro, porque este é um motor que trabalha com AMOR - uma energia renovável (apenas dependente de não cair em monotonia), uma fonte inesgotável, não só de prazer como de carinho, não só de carne, como de espírito.

Atalhos

27 dezembro 2020

O fundo Baú - 101

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»







Em 28 de Setembro de 2004, mostrámos um...


Piano com a escala completa

20 dezembro 2020

O fundo Baú - 100

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 27 de Setembro de 2004, publicámos mais um texto de Quim Nogueira:


Hoje não me movo 

"Hoje não te toco; hoje não te beijo nem te abraço. Hoje estou quieto à tua disposição; apenas corpo solto sem amarras nem vontade. Hoje não te toco; hoje só tu tens esse poder, o de me fazer ficar quieto inteiramente entregue à tua fantasia, à tua gula de prazer (...)."

13 dezembro 2020

O fundo Baú - 99

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»






Em 26 de Setembro de 2004, alguém pôs a mão na massa...




06 dezembro 2020

O fundo Baú - 98

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 25 de Setembro de 2004 fizemos uma...

Justa homenagem


29 novembro 2020

O fundo Baú - 97

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 24 de Setembro de 2004, publicámos um dos primeiros postalinhos enviados pelas visitas e pelos visitos do blog:

Passatempo - o que querem dizer com isto?

Vejam a fodografia que nos enviou da Guiné o Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem:


Ele mandou a tradução disto: 
"Acho que é um aviso às mulheres para levarem no cu, que evita engravidarem e apanharem paludismo. Na tenda, devem dormir de cu para o ar" 

As traduções livres da malta não ficam atrás: 
Super Tongue - "Mô! Tirem-nos os mindinhos do cu, Mô! Estamos prenhes de paludismo, e não vos batemos uma a dormir por baixo da tenda. Usa o punho, mocinho!" 
Isso Agora... - "Não, livra! Não a um cu mínimo nem à Di que estava prenha. Não ao paludismo. Já basta dormir debaixo da tenda quando nos pedem o cu, mocinho." 
Gotinha - "Nossa Senhora do Paludismo nos livre de cus emprenhados pois o cu do mocinho peidou na tenda e ficou com as partes baixas dormentes!" 
Alguém2 - Isto parece um dos Códigos DaVincianos... "Não te livras de emprenhares hoje, Paludismo não vai dormir debaixo da tenda com Pudo Messinhu" 
Bruno - "Não te livras de um minete no cu e não engravidas de dia. Para evitar o paludismo (tortura com "pau") basta dormir debaixo da tienda de cu posto na mesinha." (PS: entenda-se mesinha como banca. Assim sendo, "se puseres o cu na banca da loja (tienda) e o estiveres a oferecer... evitas a tortura do pau...")

22 novembro 2020

O fundo Baú - 96

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»





Em 24 de Setembro de 2004, seguimos a área da engenharia civil...

Já podiam ter pensado nisto antes...


15 novembro 2020

O fundo Baú - 95

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 19 de Setembro de 2004, falava-se aqui sobre a prostituição a sério... mas por pouco tempo...

Prostituição - contra a hipocrisia e o «deixa andar»...

«A legalização da prostituição permitiria defender a dignidade das mulheres, acabar com o espectáculo de rua, para além de salvaguardar questões sanitárias e o pudor público»
Rui Rio, entrevista à Visão, Agosto/2004

Recomendo uma abordagem a essa entrevista feita no blog Filho do 25 de Abril, com este post complementar.
Leiam também os livros "As Vendedoras de Ilusões" de Alexandra Oliveira e "Puta de Prisão", de Isabel do Carmo e Fernanda Fráguas.
Polémica? Sem dúvida, mas concordo plenamente. E é decerto uma das causas pelas quais vale a pena lutar.

Negociando...

O PortoCroft concorda, em absoluto, embora com as seguintes salvaguardas:

1. - As putas teriam atribuído um CAE, obrigadas a passar recibo por consulta efectuada e a efectuar retenção de IVA na fonte;

2. -Os chulos teriam que ser Técnicos de Contas, efectuarem os respectivos descontos para a Segurança Social e sujeitarem-se ao pagamento de Impostos;

3. - O Estado providenciaria a criação da disciplina de Prática da Educação Sexual, a ser ministrada por estas formadoras e atribuir o respectivo certificado de nível 2, de acordo com a Decisão do Conselho de Ministros de 16 de Julho de 1985 (85/368/CEE), JOCE n.º L199/565;

4. - As putas teriam assento privilegiado no organismo de concertação Social, mormente no que respeita à política de preços ao consumidor;

5. - As putas passariam a ser incluídas no Cabaz de Compras, porque nem só de pão vive o homem;

6. - Todas as putas, no exercício de cargos públicos, deveriam ser objecto de estudo por parte da Comissão de Ética da Assembleia da República;

7. - As putas oriundas dos países da UE e da CPLP teriam, obrigatoriamente, que aprender a cantar o Hino, saudar a bandeira e saber quem foi o primeiro Rei de Portugal;

8. - O Estado seria obrigado a incentivar as Instituições bancárias a conceder Crédito à Habitação, a juros bonificados;

9. - Às putas, o Estado concederia o Estatuto de Profissão de Desgaste Rápido, com todas as benesses fiscais inerentes.

Neste blog não se consegue falar a sério... (ainda bem)

08 novembro 2020

O fundo Baú - 94

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 17 de Setembro de 2004, colocámos uma pergunta ao auditório [M/F]:

Homens, iça-se-vos quando sois enrabados?

Quem não visita os comentários - a que eu chamo "blog-in-blog" - perde algumas pérolas de cultura e serviço púbico.
Senão apreciem este diálogo:
isso agora... - Ai, Sãozinha, tenho andado a tratar do orçamento para o próximo ano e sabes lá o que me aconteceu. Fui discuti-lo à Alemanha e... fui enrabado! O pior é que gostei. Vim com um sorriso nos lábios...
Super Tongue - Isso, içou-se-te quando estavas a ser enrabado? Nunca hei-de perceber como é que tal pode ser possível. Admito que se goste de levar no cu e não faço juízos de valor a esse respeito. Eu cá às vezes gosto de ir ao cu, portanto acho bem que haja quem goste de levar. Mas estou mais virado para as senhoras, ó Isso. Agora, o que me faxina é perceber se levar no cu, uma actividade claramente passiva, é ou não compatível com uma erecção, uma característica claramente orientada para uma actividade sexual activa. Não acham faxinante?
isso agora... - Não te sei responder, Super. E, para ser franco, nem quero vir a saber. Quem vai já não volta. Uma vez vi um video em que um gajo levava na peidola e a pilinha abanava como se aquilo não fosse nada com ela, o que, respondendo à tua faxino-questão, significa que não, não é compatível. Já eu, pessoalmente, ivaginava que sim. Afinal, quando se gosta tudo dá tusa, né? Olhar para um par de tetas é uma actividade passiva e dá tusa. É uma boa questão para colocar à Assembleia da Fundi São. Quem sabe não editamos um livro. E já sabem, quem sabe não responda (que é uma forma simpática de dizer: se és gajo e és paneleiro, não quero saber).

Está aberta (e escancarada) a Audiência (essa grande porca...) . Homens, esclareçam. Mulheres, mandem palpites...

01 novembro 2020

O fundo Baú - 93

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»






Em 14 de Setembro de 2004, publicámos um...

Passatempo (quase) vegetariano


25 outubro 2020

O fundo Baú - 92

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 11 de Setembro de 2004, publicámos um texto da Didas:

História sobre uma coisa que rima com foguete - uma pérola da Didas, a Própria

Hoje acordei num dos meus dias. E vou-vos contar uma short story.
Há uns anos atrás tive uma chefe, numa das repartições públicas em que trabalhei, que não era... digamos... dotada de grandes conhecimentos em determinadas áreas. Ficamos assim.
Um belo dia a senhora chegou ao serviço e chamou-me à parte. Tinha ouvido uma palavra da qual desconhecia o significado e queria que eu lhe explicasse o que era.
- Ouve lá, tu sabes o que é um "minete"?
Após uma fracção de segundo em que o meu cérebro chocalhou todo cá dentro, oscilando entre a incredulidade e o mais puro gozo, posso afirmar que tive um dos momentos mais brilhantes da minha vida, modéstia à parte. Mantendo estoicamente o ar sério, sem esboçar sequer uma tentativa de sorriso, respondi-lhe:
- Claro. É um requerimento que não exige papel selado.
De facto, não é sempre, mas há dias em que me encontro particularmente inspirada.
E o resultado viu-se passados alguns dias, quando a dita senhora, com toda a propriedade, se virou para um utente ao guichet e o informou:
- Para esse efeito o senhor vai ter que fazer um minete!
Ainda me lembro como se fosse hoje das caras das pessoas que se encontravam no átrio à espera de serem atendidas, muito particularmente de um marmanjo de bigode que exclamou:
- Ai, "sigurem-me"! "Sigurem-me" senão eu caio!
E agora digam-me: Será que conseguem adivinhar quais foram para mim as consequências desta façanha?
Pois está claro. Nesse ano tive uma classificação de serviço que não me permitiu ser promovida, acompanhada da observação escrita "A funcionária não demonstra o necessário respeito quer pela instituição, quer pelos colegas e superiores hierárquicos". Além disso tive o director a chamar-me ao gabinete e a passar-me um raspanete, notando-se de qualquer modo que estava com uma vontade de rir do caraças.
Mas hoje, à distância de uns quinze anos, não me arrependo e acho que tomei a opção certa no momento certo. O que eram cinco miseráveis contos de aumento comparados com o privilégio único de ver a nossa chefe, ao guichet, a pedir um minete a um gajo?

Didas, a Própria

18 outubro 2020

O fundo Baú - 91

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 6 de Setembro de 2004, partilhámos um pensamento de Salman Rushdie...

"A pornografia é vital para a liberdade" 

«Em determinadas ocasiões, a pornografia torna-se uma bandeira da liberdade e, inclusive, da civilização» 
Salman Rushdie 

"Salman Rushdie volta a provocar polémica, agora gerando a fúria tanto de muçulmanos quanto de cristãos. O motivo: um ensaio no qual defende a pornografia - segundo ele, uma sociedade livre e civilizada deve ser julgada pela sua disposição em aceitar a pornografia. Num trecho do ensaio The East Is Blue, Rushdie indica que os muçulmanos são consumidores ávidos de pornografia por causa da segregação entre os sexos." - in O Estado de S. Paulo - 10/8/2004 - por Sarah Baxter e Richard Brooks/The Sunday Times. 
Polémico?! Este escritor atrai a trovoada... mas concordo plenamente. E, porque não, talvez seja mais uma causa pela qual vale a pena lutar...

11 outubro 2020

O fundo Baú - 90

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»



Em 30 de Agosto de 2004, demos conta de um dos assuntos mais falados por essa altura: a vinda  Portugal do navio Borndiep, da organização internacional «Women on Waves».


Nem tudo o que nos fode é erótico! 

Se o Governo português queria abortar a vinda do navio Borndiep a Portugal, não devia fazê-lo com base num aborto de argumento [pondo em causa, com uma fundamentação muito questionável, a legalidade desta campanha]. 
Será utópico esperar que a hipocrisia da classe política termine? Que se deixe de fazer «debaixo dos panos» o que deveria ser assumido e acompanhado pelo Estado como um problema de saúde pública [aliás, tal como acontece com a prostituição]?

 
Até o OrCa sai do sério e ode sem rimar: 

1. Não chamem "barco do aborto" à embarcação das Women on Waves, que isso já é meio caminho andado para a estupidificação nacional; 

2. E não chamaria homossexuais a alguns mentores desta vergonhosa proibição, digna do Santo Ofício... Chamava-lhes mesmo era paneleiros, que a indigna atitude não merece pompas; 

3. Ninguém é a favor do aborto! Isso é outra estupidez e distorção de juízos. E a atitude deve ser sustentada exclusivamente pela consciência individual. Ninguém pode estar na pele de ninguém, ainda para mais numa matéria deste tipo.

04 outubro 2020

O fundo Baú - 89

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 29 de Agosto de 2004, questionámos...



Onde pára o sindicato?


27 setembro 2020

O fundo Baú - 88

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 29 de Agosto de 2004, fizemos um levantamento de...

Frases pós-orgasmo

A frase optimista:
Vais-me telefonar outra vez, não vais?

A frase adolescente:
Veste-te, os meus pais estão a chegar!

A frase literária:
Cuidado, assim vais acabar por molhar esses papéis;

A frase higiénica:
Passa-me um kleenex, por favor;

A frase de pânico:
Vieste lá dentro?

A frase paranóica:
Confere o preservativo;

A frase dorida:
Sopra, que está a arder;

A frase tardia:
Ai, acho que estou no período fértil;

A frase tonta:
E agora, o que vais pensar de mim?

A frase púdica:
Não olhes para mim até eu me vestir;

A frase farsante:
Nunca me tinha sentido tão bem;

A frase mentirosa:
És o primeiro!

A frase insatisfeita:
Vamos dar mais uma?

A frase oral:
Gostaste do sabor?

A frase de noivado:
Veste-te rápido que já é tarde, vão zangar-se comigo!

A frase marital:
Até amanhã;

A frase financeira:
São 25 contos.

Shivaree

A Espectacológica acrescenta...

Frase "Manda uma (pelo menos)":
Esta será a primeira de muitas, espero...

Frase optimista:
Amanhã há mais...

Frase original:
Escreve e... goza!

O Ocasional propõe...

Frase rapidinha:
Já vais?

... curiosa:
Amanhã trabalhas?

... ocasional:
Aproveita hoje, que nos próximos 5 dias é só cabidela e tu não gostas!...

... pontual:
nem te chegues aos cortinados!

20 setembro 2020

O fundo Baú - 87

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 28 de Agosto de 2004, publiquei uns excertos de um livro da minha colecção:

Leituras de verão - 4

(...) o sexo das mulheres é bem maior do que o dos homens e, nesse aspecto, representa o pleno e eles são o vazio.
(...) Nunca acabamos de pagar o preço deste seu amor. Esses conhecem o abismo irrecuperável do meio das pernas. É a caverna deles e todos desejam ser os quarenta ladrões num só.
(...) E quando olha diz que não somos nada quando comparadas a ele, que traz aquele dardo não excisado.
(...) é por isso que se amam entre eles, que possuem essa espécie de atracção irreprimível, pois assim se confortam e nisso podemos ver, de facto, uma espécie de fragilidade. Portanto, também podemos entender por que estão tão preocupados com eles próprios, por causa dessa fragilidade que espera ressuscitar o caos primevo, aquele de onde jorra a luz se tivermos a paciência de suportar a dor das trevas, que parece eterna.
(...) - Só os rapazes sabem chupar os homens? - murmurei, pois isso já o meu namorado me dissera.
(...) Portanto, eles, cuja virilidade imperativa é, por princípio, vitoriosa, sabem obscuramente que não podem satisfazer esta expectativa qualquer que seja o seu amor ou o seu ódio, tal como os seus sexos não podem preencher o sexo da mulher, feito para a dilação da criação.
Nenhum membro pode pretender alcançar o tamanho do filho que engendra.

Catherine Breillat
«Pornocracia»
Edição: Editorial Teorema

«Origem do Mundo» - Gustave Courbet

13 setembro 2020

O fundo Baú - 86

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»



Em 26 de Agosto de 2004, a Atalhos revelou-nos uma...




Vénus assimétrica

- Quero mostrar-te uma coisa, antes que te assustes...

- Ah!!!

- Rapei-os todos e descobri que não sou simétrica!

- Ai não? Deixa cá ver isso...

- Humm...

- Humm...

Jan Saudek, The Virgin Michèle

06 setembro 2020

O fundo Baú - 85

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 24 de Agosto de 2004, houve...


O Baile do Capot

(foto enviada pelo Vizinho)



A Didas descobriu logo a marosca:

O Vizinho bem tentou
Enganar a Vizinhança
Mas na marca da sujeira
Nota-se o cinto da gaija.
Quer dizer que não foi queca
Foi só mesmo batoteira.

Mas o Kaiser defende a honra do Vizinho:

Quem te diz que é o cinto,
e não as collants?
Um buraco na traseira,
revitaliza todas as manhãs!

O PortoCroft também ode (e bem):

Cá p'ra mim é uma túnica
Enrolada à cintura.
As mamas não São chita,
Foi canzanada impúdica
A alargar a comissura,
Mas não era chavalita.

Lá descobriu, o Vizinho,
Uma maneira porreira
De dar gozo à canseira
Que é lavar o carrinho.

O XL tem também um palpite, mais prosaico:
Mas que grande estratagema do vizinho! É que a moça sujou a roupita no calhambeque e teve que a despir para lavar (não ia para casa naquele estado sujo) e, uma vez despida... afundou!

Smaug - Mera encenação! Algo interessante se tivesse passado e a "imagem" não estaria tão nítida...

Canzoada - Pelo que me é dado observar, tratou-se de uma canzanada!

PréDatado - é o único que consegue dizer que o rei vai nu: "Lava-me porco!" é pouco original, mas o carro está mesmo todo cagadinho.

O OrCa ode quem duvida do Vizinho:

Ode o Vizinho no carro
À canzana... Não duvido.
Nesta verdade me amarro
... e deve ter bem odido.

Reparai lá, oh descrentes
Que a donzela, no derriço
Tinha até as mãos trementes...
Vocês não deram por isso?

E o cinto, ora, lérias
Cala-te lá, nem prossigas
Também se leva para férias
Um belo cinto de ligas...

Depois com jeito e sem pressa
Decidido o quanto basta
Já que a cueca, ora essa
Num instante ela se afasta

Fica o Vizinho a preceito
De iniciar a função
Deixando meia sem jeito
A malta da Funda São...

Ao Vizinho eu agradeço
Por ter borrado a pintura
E imagino quanto posso
Como urdir tal urdidura

E sabeis do que vos falo
Dessa verdade de estalo
Julgue-o quem pode julgá-lo
Mas melhor é experimentá-lo!

Ao abrigo da lei dos blogs, o Vizinho usa o direito de resposta. Como aqui não há antenas (pelo menos dessas), é por escrito. E mostra que sabe também oder:

Parece que há quem duvide
Da canzana do vizinho
Nem na SIC de Carnaxide
Se come tão bom cuzinho

Não percebeis que a chavala
Antes de dançar as valsas
P'ra não se sujar ao mamá-la
Deitou-se em cima das calças?

Fecha-se a rusga em beleza com uma ode do OrCa:

Quadras, quadris, quadrilheiros
Está tudo de parabéns
Contra os "quadrados" foleiros
Que mal conhecem as mães

Odei, amigos, que oder
Engrandece a natureza
Odamos até doer
P'ra manter a chama acesa...

Qual chama ou Napoleão
Chamemos os bois p'los nomes
É a tusa na Funda São
Como eu se tu não comes

O Vizinho odeu bem
Que lhe faça bom proveito
Se bem calhar eu também
Farei do capot um leito

Esta vida é uma pressa
E perde-se em correria
Agora, essa é que é essa
Quem num capot não odia?

30 agosto 2020

O fundo Baú - 84

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 23 de Agosto de 2004, revelámos mais umas...

Pesquisas de Verão...
... que (se) vieram dar à Funda São:

Google:
gases sexo anal
dar uma foda [aqui?!]
cus fio dental
sinfonia de peidos [!!!]
secção de fotos jorge luis pila
ESQUENTAMENTO [como pôs em maiúsculas, deve estar mesmo a doer]
frango assado sexo
sexo titânico
doenças venéreas com fotos
cu na mão
os três castigos de príapo [a cultura é uma coisa muito linda]
"meter no cu"
foda de foder [para se perceber bem]
sexo na Finlândia
seios+selecção+figueira
alho quantidade sémen
hemorróidas [alguém fez esta pesquisa de pé]
esporradelas jovens [só a Funda São dá resposta a esta problemática]
foder a vizinha
rata húmida
arrepio bikini
o fado do senhor passarinho [!]
jogo de memória com mulheres nuas
cona da prima
Roménia mulheres foder

Google Brasil:
mulheres que engolem esperma
marido pra ser bom tem que ser corno
orgia meninas leva piça
"meter no cu" [esta é ambígua]
cueca fio dental é coisa de homem? [há quem confunda pesquisa com aconselhamento]

Google Argentina:
contos de Jorge Amado [as partidas que o Jorge Costa prega...]

Google Austrália (!):
latim chulo

Cadê?
botões rosas (sexo) [não vá o Google apresentar botões de rosa sem sexo]
jogos eróticos para jogar agora

Clix:
o cu e a cona

Sapo:
foder e com a piça [convém especificar... não vá o diabo tecê-las]
fundação merda [vai tu!]

UOL (Brasil):
sodomizado na cadeia

E ainda dizem que a tarada sou eu!...

23 agosto 2020

O fundo Baú - 83

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 21 de Agosto de 2004, o tema foi a gramática erótica.

A tesão ou O tesão? Eis a questão...

A Encandescente acha que tesão é um substantivo feminino. Eu acho que é masculino (embora aplicável a ambos os sexos).
O OrCa não pode ler nada que nos ode logo:

Há que tempos não me vinha
comentar à Funda São
mas, mal entro, a adivinha
é se é ele ou ela tesão

Por mim que seja composto
Se é dele ou dela que importa
Seja tesão só por gosto
Tesão que a tesão transporta

Nada de agoiros abruptos
"- Desenfôa, que vem gente!..."
(É o coitus interruptus
De que fala a Encandescente)

E se a coita é mal de amar
Fica a título de recado
Que à falta de coitar
Há para aí muito coitado!

Coitai, pois, que tal tem graça
Mesmo sem palavra fina
Pois se apetece conaça
P'ra quê chamar-lhe vagina?

(São, se estivesses aqui, beijava-te. Assim, olha...)

Anota São - tomem lá, do Dicionário da Porto Editora:
tesão
substantivo masculino
1. rijeza; tesura;
2. figurado força;
3. figurado impetuosidade;
4. figurado perseverança;
5. vulgarismo erecção;
6. vulgarismo desejo sexual;

(Do lat. tensióne-, «acto de retesar»)