28 dezembro 2004

Poesia Popular

Diz a Karla Vainessa:
Pinta-me os lábios, pinta-me
Pediu-me ela, de joelhos
Agarrei no piçaralho e,
Pintelhos.

Responde o Bruno:
Lambo-te os lábios
os lábios vaginais
enterro-te caralho
para gritares ais ais!!!


E o Orca remata:
A poesia brejeira
Arte superior do povo
Traz nela forma e maneira
De dar à vida outro ar
Vento fresco e rumo novo...
De cultura popular
Mais redonda do que um ovo
Dá um pinote certeira...
E é postura copular
Nas tintas p'ra quem não queira!

vem brincar

foto de Marina An

vem brincar com os meus seios
toca-lhes com as mãos
com a suavidade de uma pluma
aperta-os com carinho
toca nos meus bicos
docemente, com os dedos
está na altura de usares a tua boca
de os acariciares com os lábios
de os molhares com a língua
em suaves movimentos
ora num, ora noutro
delicia-te...


(pescada por Luís Lopes)

Ementa de Fim de Ano

Com tanto trabalho para reservar o quarto de cama redonda e espelho no tecto, eu sei que falta tempo para pensar na ementa de final de ano. Assim, deixo-vos aqui a minha sugestão de comer e chorar por mais.
Entradas
Ameijoas ao natural
Pipis
Punheta de Bacalhau
Rabo de Porco de Coentrada
Tomatada
Pratos de Substância
Caldeirada de Enguias com Tomates
Sarda Assada no Forno
Chouriça com Arroz de Grelos
Frango à Maricas
Fressura de Cabrito
Iscas com Elas
Salsichas na Brasa
Túberas de Fricassé
Sobremesas
Encharcada
Papos de Anjo
Gargantas de Freira
Bolas de Ovos
Rosquilhas
Vinhos e licores
Quinta da Pacheca (branco e tinto) e Licor de leite

a filomena.. não me recordo se o banho foi antes ou depois..

27 dezembro 2004

O verdadeiro frango de aviário (avia-as a todas)


(cuzinhado pela Gotinha)

Da sodomia - reflexão phylosophyka

Há na vida semelhanças que são em tudo diversas
Que fazem a gente tanta deixar-se ir em tais conversas
Sem cuidar de se apurar da vida as razões dispersas

Vem ao caso a reflexão colhida em trato de enganos
De sermos nós tudo quanto de nós faz o passar de anos
Mas sermos feitos também de quanto passa pelo ânus

Os anos lá vão passando assim construindo a vida
Enquanto passam pelo ânus desperdícios de comida
A que o tracto digestivo entendeu não dar guarida

E quando eu ouço dizer que esta vida é uma merda
Embaraço-me a saber se o que esse alguém sobreleva
Será mero desabafo de uma vida em triste perda
Ou se nele ressalta apenas o que o ânus não conserva

Por estas e outras questões que a filosofia apura
É que o homem descobriu na vida diversa andança
E se aos anos passantes não altera a contradança
Já ao ânus pelo contrário lhe dá diversa andadura

Afinal o que resulta desse lento passar de anos
É a margem de prazer que alcança a criatura
E pelo ânus colher o prazer de que falamos
Será apenas também mera questão de postura

Por certa fica a certeza de que o tal doce remanso
Neste suave balanço de uma vida bem levada
Se nem a todos agrada... certo é ser um descanso.

Pensamento de todos os dias

Só pensamos em sexo.
E é por isso que o País não vai para a frente!
Vai para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, ..., ..., ...

(relembrado aos pulos pela Gotinha)

Quem quer coisital com a linda Carochinha?...


Cisterna da Gotinha


Fetish Fair: é em Londres no dia 2 de Janeiro! Aproveitem para fazer lá a passagem de ano e depois vão enfeirar...

Amor à Primeira Vista: uma animação animada!

White Trash Xmas: o musical deste Natal!

Gaja-Natal: gosto da fatiota dela...

My Pleasure: site muito completo de sex toys.

26 dezembro 2004

Feliz Natal


(vim-me atrasada.... mas ainda a tempo!!!)

Carta aberta ao Blograting

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tentaSão na Tal

Frutas cristalizadas em ti, espelho dum prazer que devoro, mesclando a secura da tua voz com a saudade do beijo com sabor a noz.
Do êxtase dos teus amendoados olhos, retenho a vontade alada - quase súplica - que depois do cansado voo, pousa e faz de mim rei…
Envolto na tua prata me deito, no teu ouro desperto...
Ave de , tão fofa que te polvilho dum branco de mim, doce em ti!
Rei do teu bolo!
(são tão boas as tuas festas, assim em fatias.)