Frutas cristalizadas em ti, espelho dum prazer que devoro, mesclando a secura da tua voz com a saudade do beijo com sabor a noz.
Do êxtase dos teus amendoados olhos, retenho a vontade alada - quase súplica - que depois do cansado voo, pousa e faz de mim rei…
Envolto na tua prata me deito, no teu ouro desperto...
Ave de lã, tão fofa que te polvilho dum branco de mim, doce em ti!
Rei do teu bolo!
(são tão boas as tuas festas, assim em fatias.)
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Uma por dia tira a azia