20 janeiro 2007
Qrònicas do Nelo
...çó de pinçar quela puderia querer eça brinquadera de me afogar nas covas...
Ai melhéres ca minha Efigénia anda dum todo...
Cumo les diçe, fomos paçar uma timporada a Espanhia, a beim dezer a Bajadoz e açim, perque ela, a melhér, anda a ver umas revishtas que le trasiam as amigas pros chás e açim, e hera çó gaijas lambesgoitas, todas loirassas com uma pouca vergonha de roupas que les puziam as covas cuase há vista, muito magrinhas e açim...
E ela shatiava-çe de nam puder uzar as rôpitas que via nas montras e nas revishtas e açim. E por munto que eu le disseçe que nam valia a pena perque eu que çôu o seu gajo, çôu munto home, munto home, munto home, e nam importo com o çeu metro e sinquenta e dois de altura e os çeus sento e doze quilitos de fermezura...
Ai mas nam quis dar ôvidos e çó falava niço...
Xi... que coiza, melhéres... vosses çabeim lá o que éi uma gaja cuando mete uma edéia no sentido?
Beim mas adiante, adiante, que barco mijado nam faz vinagre
Fomos todos a Bajadoz.
Eu fui pros més ingates, (ai iço de ingatar em Espanhia e em spanhiol, melhéres... hihihih ai que les conto pra çemana,... hihih. Cala-te Nelo qués uma lambona eim qualquer idioma. Hihihi )
Ela foi lá a uma Quelínica de Imagrassimento e quande shegámos de volta ó nosso duplex das Avenidas Novas, ela vinha cuaze uma lambisgoita igual hás das revistas. Já trasia menus uns dez quilos de banhas, e já vestia uns trapitos açim mais pro apertadito... já çe notava a difrença...
Mas ó despois ei que foróm elas!
Eli comessou as festas do Natal... e já neim shegou ao Ano Novo.
Melhéres, que paçádos duas çemanas já stava inda mais gorda...
Lá teve de ir o Alfredo incher o Mercedes de gazoile e prontes.
Tudo para Espanhia ôutra ves perque a melhér ia rebintando de beleza.
Mais cuinze dias de Quelínica em regime apertado!
E uma melhér cumo eu, ali sozinha e açim, no meio dos Spanhóis...
Rezumindo, lá teve de çer: passei o Ano Novo a levar no cu em Espanhia...
Ao menus póço diser que tenhu u pacote internasionalizado, dunz Anus para os ôutros...
Hihihhiiii ai o queu gosto de trucadilhos... hiihihi
Ai melhér... Mas inda beim que stou de volta perque nam á nada cumo uma boa broshada há Portugueza, çe a minha Efigénia nam der per mim a çair há nôite...
Anda tam nervoza...
Deve çer do tartamento e dos comprimides, mas çó de pinçar quela puderia querer eça brinquadera de me afogar nas covas, agora que stá mais magra çó fala eim sexo e açim...
Fó- fó -fó melhéres que noijo...
Ai e logo eu, uma bisha!
Eu, melhéres, queu nunca gostei de covas... Bleeeghhhhh!!!...
...
Shuuuuuiiii agora pareçe-me que stá durmindo.
Nam a acordeim nam çe alembre ela déças ideias.
(Beim deicha-me çair pra rua e respirar liberdade
... Bom fim de çemana, gajedo... e boas broshadas...)
Nelo
Sequiosa de Conhecimento
Bits & Pieces
"Bem que esta foto está para o sonho como o verso para a poesia.
Digam lá se não é um poema perfeito,
a menina de pau lambido e os olhos cheios de esperar?
E enquanto solta um ai.
Sei lá: Pode rimar!
Com pipo, calipo,
pito ou aflito,
pico e pipo
... e se a folha cai,
será que ela
morde o dito?...
MargaridaBeijaflor"
"O que a folha da parra encerra
Não se morde, acaricia-se.
Pois em todos os sítios da Terra
A mulher, ao beijá-lo, delicia-se!
Basco da Cama"
"Morderá?... Não morderá?...
Eis a questão que se impõe
Aposto que o lamberá
enquanto se recompõe
Ou que não se recomponha,
não será essa a questão.
é certo que com o que sonha
é que se solte a folha e apareça o tesão
Calipo, ou doce que seja
da moça, será o consolo
será sempre uma cereja
que a atrairá para o bolo
Mas é de pedra o feitiço
que lhe atrai o olhar
E para que saia serviço
não bastará lambê-lo... terá de o demolhar
(para amolecer) hehehehehe
Bartolomeu"
Falta de Juízo Final
A Fresquinha informou-nos de uma realidade bem pornográfica: "O Pentagrama actualizou a imagem do Relógio do Juízo Final, o símbolo gráfico da proximidade do mundo à alienação nuclear. (...) [Este relógio] tem sido usado no «Bulletin of the Atomic Scientists» como um terrível lembrete do perigo nuclear. O mais perto da meia noite foram dois minutos, em 1953, depois dos Estados Unidos e a União Soviética terem testado bombas de hidrogénio; o mais longe da meia noite foram 17 minutos, em 1991, depois dos Estados Unidos e a União Soviética teram assinado o Tratado de Redução de Armas Estratégicas."
Aqui têm uma notícia em português: SIC on-line.
Agora a sério, o logotipo não é um casalinho a dar uma rapidinha (nos tais cinco minutos que faltam para um desastre nuclear)?
Calão e jantarinhos
Os comentários foram mais que muitos, foda-se!
Esclareceu o zb: "A linguagem é afinada consoante o objectivo de mandar alguém para o caralho ou trazê-la até ao caralho. Perceberam? É que facilmente um homem percebe «Vai para o caralho» e com uma mulher já dizer «Vem ao caralho» pode ter o efeito contrário de a afastar. Não tem nada a ver com aberturas, mas com tácticas e objectivos, mas isso sabem vocês todas muito bem, pois são mestres no «não quero» quando estão desejosas de algo".
Bartolomeu: "Eu sou dos que chama os bois pelos nomes, de modo a conseguir localizar-me no espaço e no tempo. Nada é intemporal. Não perceberam onde estou a querer chegar? Então deixem, não se preocupem. (...) Não vale a pena perder tempo com calões, ou chavões. Não é a linguística que altera o significado das intenções. Isto porque, se um tipo simplesmente deseja «morfar» a tipa, mas ela não está para aí virada, bem pode gastar o ordenadinho em jantares, que não chega a lado nenhum. No entanto, se é vontade dela que se realize uma enorme festança, digo-vos e podeis acreditar, não é preciso o caramelo preocupar-se com o jantar, ela encarrega-se do assunto. Mas... em verdade vos digo e para que sejamos honestos no falar, a «coisa» corre melhor se houver antes o romantismo de um jantar, que não tenha o gosto de pagamento de factura. (...) Criou-se um faz-de-conta geral, que diz o seguinte: Todo o gajo que é gajo, «faz» a gaja e depois basa. Ilusão! Nem o gajo quer basar, nem a gaja quer que o gajo base, nem o gajo quer só enterrar a piça na greta da gaja, nem a gaja se resigna a receber a piça do gajo, em troca de um almoço, ou de um jantar. O que todos desejam, homens e mulheres, é que a relação, breve ou longa, seja apreciada por ambos, sem espertezas, nem enganos. Obviamente, para além dos olhos-nos-olhos e da atracção física, mesmo que não haja amor, pretende-se que haja desejo... de ambos."
Charlie: "Ai... é por isso que hei-de ser sempre um desgraçado com o coração feito em pedaços. Perdido em tempestades de emoções e poesia. Eu gosto mesmo é de amar. Sentir o coração da mulher a bater no meu peito e morrer por ela. Sexo é bom, pois é. Mas sem amor... Estou como o Zezinho: espera aí que já venho, vou ali bater uma..."
fábula: "Há que falar a linguagem da pessoa que se tem à frente, independentemente do sexo da pessoa. Se é uma conversa, o que interessa é que as pessoas se entendam, certo? (com ou sem caralhada pelo meio, eh eh!)"
São Rosas: "Eu também não sou gaja para tolerar caralhadas por dá cá aquela foda".
Nelo: "Pois eu Roza, quande éi pelo cu assima éi quande éu goste mais..."
Zé: "Não existe nada mais sábio que o tempo. Passo a explicar: hoje até se aceita que um «jantarinho» pode ser romântico e prévio a um encontro amoroso que desague numa relação sexual. Vero?... Há umas boas semanas atrás, ouvi das «boas» por sugerir que um bom jantar ajudaria certamente a que as pessoas se desinibissem e tornassem mais íntimos os momentos que se seguissem... E acusaram-me de «meter dinheiro» nestas coisas... Hoje,parece-me discutirem como será melhor. Se ele, se ela a pagar... e - pasme-se! - se umas «caralhadas» (com que vergonha me expresso desta forma) ajudam ou não à situação..."
OrCa: "Nestas coisas a dois, o que dá gozo só a um faz-me sempre lembrar a história do outro que quis mostrar à mulher como se fazia amor à paraquedista. Já agora, a propósito, bate o vate:
e deve usar-se como um fato por medida
que fazer rapapés à mal fodida
quando se vai ver dela... já fugiu
tudo aqui se concerta num concerto
se a língua se destrava é por consenso
e então tanta graça, tanto ardor e tanto incenso
faz em ambos que se fodem mais acerto
tudo o mais feito a sós é uma treta
que a dar gozo como aqui tão bem se estima
é bruteza fera e negra e faz mau clima...
por um só - meus amigos - só punheta.
H2SO4: "O que interessa a terminologia? Fazer amor, foder, fazer sexo, encavá-lo ou abocanhá-lo...? Quanto mais variado for o sexo que se pratica com amor ao dito, melhor é a foda. E quem pensa em comer se a fome é foder? Mainada!"
OrCa:
bem de frente e formas lisas
que o vernáculo é tão belo
como o amor sem camisas
dizer foder é fodido
ou cona ser do caralho
tudo vai do seu sentido
ou do contexto a retalho
mas dizer seja o que for
este, aquele de peito ao ar
há-de dar gozo maior
se tanto disser o par
e um que mata, outro esfola
cada um a seu contento
mal ele diz: «- Sarapitola!...»
diz ela: «- Já cá está dentro!»
Anos dos bons para todos!"
Alcaide:
do momento, do trabalho,
de pé não diz palavrão
se deitados, é o caralho...
os dois na cama perdidos
e se ela se abandona
há caralhos e gemidos
até peidinhos na cona!
a treta inacabada
oh! filho não pares mais
oh! filha estás encabada
eu me venho...não te vais!
palavra meu palavrão
quem é que o não sentiu?
numa fraca ocasião
dizer... puta que pariu!..."
Nelo:
De sentir-me açim no meio
Dum caralhal bem disposto
Sem vaidades ou desvaneius
Ei uma melhér que faz um verço
E outro home pelo mejmo caminho
Um ei Orca desde o Berço
outro um Alcagoitezinho
Mas nam pençeim que me squeço
das gaijas imbora as covas.
E há nina Matere eu pesso
Que nunca me ponha há prova
Queu çou bisha, ai pois çôu
Mas neste mundo bem squezito
Tudo por um caralho dou
Mas de repente gosto dum pito
ai foge pençamento
Que ideia feia e porca
Continueim Alcagoita
E o Bardo eçe, de nome Orca..."
zb: "Ena c'um C******. Um gajo anda uns tempos por fora, que nem tem tido tempo para coçar os C***ões e chega aqui e pimba. Ora tenho a esclarecer: A coisa está um bocadinho fora do contexto pois tudo foi retirado do seu contexto. Assim, eu não digo que tenho dificuldade a falar de sexo com mulheres (muito menos em fazê-lo), digo apenas que normalmente com mulheres costumo elevar o nível da linguagem (ou será que o desço com os homens?), não invalidando que não diga foder ou outras carvalhadas do género, mas atentamos a este exemplo: Estando com um amigo posso dizer : «Aquela gaja levava uma 'ganda' foda». Se estiver com uma amiga (que não esteja interessada) já direi: «Aquela rapariga é interessante!». Se for com a própria rapariga, não lhe vou dizer «Levavas uma 'ganda' foda» nem «és interessante» mas, dependendo das circunstâncias e inspiração do momento: «Estás muito bonita... blá, blá, blá, etc. Queres jantar comigo?». Sim, jantar, porque nestas coisas ou é ou não é. É que «Jantarinho» rima com «arranjinho» e por muito que o seja nenhuma mulher gosta de admitir que uma relação o é. E depois o pagar está implícito, ninguém deve dizer que paga. Isso é coisa de putos. Aqui eu sou muito à moda antiga: o homem, normalmente, deve pagar o jantar, mais não seja por a mulher estar à espera disso".
Nelo: "Acho Zei Bei que tens cunverça a mais... Iço soa me a desculpas, melhér... que tal um boa broshada com caralhadas há mistura?..."
zb: "Nelo, não sei como é que pensas fazer um broche e falar ao mesmo tempo, mas de qualquer maneira, para mim, broches só os feitos por mulheres. Tens de procurar clientela noutro lado para esses teus dotes artísticos. Já agora, tens algumas amigas (fêmeas) boas que necessitem de algum «ombro» amigo? Humm?"
Zé: "Para encerrar o debate, em verdade vos digo : ou se faz amor, ou se faz sexo... tudo o mais que se possa dizer sobre a matéria carece de fundamentaSão prática (e até mesmo empírica...). Essas expressões vernáculas, que me recuso a reproduzir, são apenas sinónimos (e fracos) do mesmo étimo.Vão-se catar!..."
E nós fomos, caralho.
19 janeiro 2007
Bom fim de semana
Foto: Oleg Tityaev
Os pedacinhos do Amor, por moStrenGo adamastoR
Acordei!
Olhei para a luz do despertador e eram 2:15. Que estranho, quando dizem que os sonhos surgem, ou nos lembramos deles, quando já dormimos tudo...
Não me saías da cabeça. Parecia que sentia o teu cheiro, depois lembrei-me da tua SMS do dia anterior, onde li "Mas podes enfiar o vibrador a pensar em mim... hummm", quando eu te dizia que queria ter-te comigo... Estava excitada e, simultaneamente, cheia de sono. Levei um dedo lá abaixo e, de facto, tinha os lábios internos molhados de tesão... Não ia conseguir adormecer novamente sem fazer alguma coisa...
Despertei a acariciar o mamilo esquerdo, entretanto duro — o que mais se assemelhava com a tua tesão perto de mim — enquanto o dedo médio da mão direita se passeava pelos lábios da minha cona molhada e, contraditoriamente, cheia de sede... de ti. E estava tão encharcada que, quando é assim, até parece que perde sensibilidade às carícias. Precisava, de facto, de algo mais forte.
Abri a gaveta da mesinha de cabeceira e tirei o meu amigo das horas solitárias, de quando preciso de sentir a tua virilidade e o teu vigor e não posso. É um vibrador que já não vibra — tudo se avaria nas minhas mãos — mas a verdade é que o teu caralho também não o faz e satisfaz-me... Fi-lo entrar em mim devagar, bem até ao fundo — estava suficientemente lubrificada para isso — fiz alguns movimentos lentos de entrada e de saída, "vendo-te" em cima de mim, e acelerei o movimento como tu costumas fazer-me quando brincamos com ele, e eu adoro.... A rapidez dos movimentos de entrada e saída do vibrador que não vibra, mas que imita a pele e a carne humanas na perfeição, deram-me o orgasmo que eu queria ter tido contigo. É curioso que, com a rapidez que consigo imprimir a este objecto, me venho sem tocar sequer no clitóris. Também ajudou eu dizer baixinho "queres ver a tua putinha agora a vir-se, não queres? Toma..." e imaginar-te a acenar afirmativamente com a cabeça, lambendo os lábios e a fazeres pontaria com o teu caralho para vires para dentro de mim, antes retirando o clone com toda a velocidade, para ainda sentires as minhas contracções internas.
CISTERNA da Gotinha
Galeria de Josie Maran
O MN descobriu como é que se esconde uma erecção. Não me perguntem como...
50 meninas com pompons ou as claques femininas: apresentam um trabalho esmeradinho.
Fisco atrás de doadores de esperma - Doadores dinamarqueses terão de declarar rendimentos das suas doações e pagar impostos: Chamem dadores portugueses!
18 janeiro 2007
Ritual sagrado
Gosto de sentir o rasto áspero.
Da tua barba raspando rasa,
a picar por entre as minhas coxas.
Da humidade da tua língua morna,
escorregando doce e gulosa,
pelo meu ventre de mar inundado.
Onde te espero no ritual sagrado,
de me chupares a alma pela cona!
De me pegares de polegares entalados,
com outros dedos nos peitos dançando.
E com as mãos já incendiadas
Fazeres-me vir perdida e maluca
Enquanto me penetras e eu em ti ardo,
nas palavras com que me chamas de Puta.
Margarida Beijaflor
Nota da rede à São: E que melhores boas vindas à fundiSão que ser odida pelo OrCa?
"ter-se assim tal Margar ida
como será tê-la à volta?
branco o ventre qual ermida
e tanto sacrista à solta
e depois de Beijaflor
vai debruando seu ninho
e sabe a mar em redor
mar feito da cor do vinho
de sabor acre mas doce
como se fosse um carinho
tecido como se fosse
duma rosa o seu espinho
e quando a barba lhe arranha
a macieza da perna
então já ninguém a apanha
mar guarida - fome eterna..."
E o Alcaide também não resiste a oder:
"Que doce Margarida p'ra colher
no campo de tão lindas margaridas,
deitada com as pernas tão compridas,
gemendo sentimentos e prazer.
Há pêlos a roçar... coxas a arder...
molhada a beija-flor de tão querida
de lábios e de língua bem estendida
sentia a Margarida sem entender...
Mas nesta vida o campo é... esquisito!
Pastava nesse campo vaca bruta
que lambia margaridas e um pito!
E a doce Margarida nem deu luta...
Nem susto, nem medo ...só um grito...
«lambe mais... minha vaca... minha puta»!"
Elizabeth Hurley
Fine Nudes
"Há suplícios do caraças... Vamos lá dar uma satisfação ao gajo:
quando de tão perto olho
esse teu doce tosão
estremece-me o sobrolho
tudo em mim é confusão
e por não poder tocá-lo
miro e remiro e então
faço do meu nariz falo
e da língua outra função
e no mais doce do embalo
mesmo sem ter pé nem mão
que doçura é afagá-lo
da comissura ao tosão..."
OrCa
17 janeiro 2007
o Mascarilha
"em Sines corre o boato
que um cromo de mascarilha
resolveu curtir o prato
de apalpar mamas e bilha
e tudo quanto é donzela
puta velha ou só matrona
desconchava com aquela
violação aldrabona
se em terras doutro panache
se mata, estripa, tortura
temos por cá outro encaixe
outro gosto de aventura
nós vamos com outro enredo
por nossos brandos costumes
a medo pomos o dedo
basta curtir os curtumes
em Sines um mascarilha
que se esconde em Porto Covo
se vê mulher... - maravilha!
logo vai ver se tem ovo
é decerto ele um portuga
já tão farto de chatices
que sem ter saída ou fuga
se dedicou às meiguices
e nós que tão apalpados
andamos sem saber como
devemos dar graça aos fados
por existir este cromo.
porque pouco nos é dado
nesta vida de esmoler
sorte tem esse malvado
ao apalpar o que quer
quem sabe fará rastreio
do que é duro à portuguesa
e busca sem mais paleio
nas lusas carnes rijeza
toca em Sines a rebate
o sino da confusão
só porque um cromo as bate
à pala da apalpação..."
OrCa
E já arranjaram um bode expiatório, mas nós sabemos quem era realmente o Mascarilha, que se confessou aos microfodes deste blog:
"Ai a fama, que coisa esta
Querem todos ser bem notados
Até pensam por na testa
O enfeite por mim usado
Porque sou moço de vergonha
e quando mal me cruzo com elas,
corre-me logo a langonha
É só manchas amarelas
Mas como gost´dápalpar
sem que molhado me conheçam
toquei de me mascarar
apalpo todas que me apareçam.
E por isso oh meus amigos
Isto não é uma maravilha
por me vir sem lhes tocar
Tenho de usar a mascarilha..."
Zezinho