"em Sines corre o boato
que um cromo de mascarilha
resolveu curtir o prato
de apalpar mamas e bilha
e tudo quanto é donzela
puta velha ou só matrona
desconchava com aquela
violação aldrabona
se em terras doutro panache
se mata, estripa, tortura
temos por cá outro encaixe
outro gosto de aventura
nós vamos com outro enredo
por nossos brandos costumes
a medo pomos o dedo
basta curtir os curtumes
em Sines um mascarilha
que se esconde em Porto Covo
se vê mulher... - maravilha!
logo vai ver se tem ovo
é decerto ele um portuga
já tão farto de chatices
que sem ter saída ou fuga
se dedicou às meiguices
e nós que tão apalpados
andamos sem saber como
devemos dar graça aos fados
por existir este cromo.
porque pouco nos é dado
nesta vida de esmoler
sorte tem esse malvado
ao apalpar o que quer
quem sabe fará rastreio
do que é duro à portuguesa
e busca sem mais paleio
nas lusas carnes rijeza
toca em Sines a rebate
o sino da confusão
só porque um cromo as bate
à pala da apalpação..."
OrCa
E já arranjaram um bode expiatório, mas nós sabemos quem era realmente o Mascarilha, que se confessou aos microfodes deste blog:
"Ai a fama, que coisa esta
Querem todos ser bem notados
Até pensam por na testa
O enfeite por mim usado
Porque sou moço de vergonha
e quando mal me cruzo com elas,
corre-me logo a langonha
É só manchas amarelas
Mas como gost´dápalpar
sem que molhado me conheçam
toquei de me mascarar
apalpo todas que me apareçam.
E por isso oh meus amigos
Isto não é uma maravilha
por me vir sem lhes tocar
Tenho de usar a mascarilha..."
Zezinho
17 janeiro 2007
o Mascarilha
Mascarilha ... ataca mulheres em Sines.
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