31 maio 2004

Cubo/Puzzle de Kubrik

Como cubo de Kubrik
Tento reconstituir-me
Encontrar a sequência certa
Juntar as faces
As fases
Resolver o puzzle.
Começo por uma ponta
Dou voltas e mais voltas
Viro-me do avesso
E não consigo que tudo fique
Alinhado, lógico
Sequencial.
Talvez o certo seja isso mesmo:
Ser ilógica, incerta
Desalinhada
Cubo/puzzle de Kubrik
Por resolver.

Poema de
(para lerem este e outros poemas dela, visitem o blog)

Dá-se o mote e o OrCa ode

Perguntei-lhe se o nome completo dele seria OrCaralho. De imediato esclareceu: «eu nunca ralho». Respondi-lhe como odia:
Se és só OrCa sem mais nada
Cumpro à risca e não falho
Mas não tenho voz de fada
Pois de facto eu, Orca, ralho.


Pois o OrCa pediu lá à Florbela autorização e saiu-lhe este espancamento:

Tu queres ralhar, ralhar perdidamente!
Ralhar e que ralhar, como convém...
Mais este e aquele, o outro, e tudo à frente
Ralhar! Até não haver para marrar ninguém!

Perdoar? Esquecer? 'Tás é demente!...
Atracar ou dar de frosques? É mal? É bem?
Quem disser que se pode aturar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há pouca coisa boa nesta vida
É preciso pois levá-la bem vivida
Pois em nós tudo é bom de aproveitar!

E se um dia acordarmos sem mais nada,
Se tivermos dado à noite uma bem dada,
Essa é nossa! Já ninguém a vai roubar!...

OrCa

A arca da Shivaree é funda...

Era disto que estavas à procura?Que tal jogarem uma paciência com pin-ups?...
Já conheciam a Playboy em braille?...
Apreciem uma mulher que engole tudo...
A Shivaree, ao ver o video seguinte, lembra-se da piada «A couple is on a taxi on their way home, and, for some reason, they start making out. What do you call the taxi driver? A screwdriver!»
Por sermos um serviço púbico, aqui disponibilizamos uma base de dados mundial de putas.
Apreciem um vídeo musical: Diva - Milk Shake...
E vale sempre a pena revermos esta cena no WC dos homens.

Teste de acuidade visual


(enviado por Matrix)

30 maio 2004

Frustração


avier estava a falar com o seu melhor amigo e este nota que o Xavier estava com cara de preocupação:
- O que é que se passa, Xavier? Tens algum problema?
- Tenho uma frustração do caralho, Jorge. Eu estava orgulhoso do que conseguia fazer à minha mulher. Quando ela chegava ao orgasmo, era uma coisa tremenda: como estremecia, brincava, soltava gemidos, ficava com os olhos brancos,...
- E... descobriste que era tudo a fingir?
- Não. Descobri que é epiléptica!

(enviado pela Alexandra)

Oda-se! (*)

Da gordura a formosura chama-lhe sua quem quer
No fundo a maior doçura, o mistério mais profundo
É esse ser que se quer - quer seja fino ou rotundo
E que se chama Mulher

Há depois para alguns a escolha
Para outros a que calha
A mais doce maravilha
Ou a proeza que orgulha
Com mulher mais nova ou velha
Mas sempre e só a Mulher

A Mulher que se faz ilha
A guarida
A partilha
Esta opressão no meu peito
Se ao leito não me ajeito
De a ter comigo
De amá-la

A Mulher que é mãe e amiga
Mas a Mulher que é amante
Aquela de roubar o sono só por querer possui-la
Tê-la minha em breve instante
Fazer dela o meu sonho
Com quem, acordado, cismo
E por fim
O riso
O gozo
Um grito a saltar do peito
O orgasmo!

OrCa
(*) faça-se uma ode tendo como mote o Diário da Gordinha

Super-Vendedor


elo rapaz Alentejano, vai trabalhar para um grande hipermercado de Lisboa.
Ao fim do primeiro dia, o chefe pergunta-lhe quantas vendas tinha feito.
- Uma.
- Uma venda? Hmmm... isso é mau porque os meus vendedores normalmente fazem entre 25 a 30 vendas por dia. Ora diz lá de quanto foi a venda!!!
- 356.427,85 euros...
- O quê?! Mas afinal o que é que vendeste?
- Primeiro, vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio, e a seguir um anzol grande! Ora, com tanto anzol, vendi-lhe uma cana de pesca. Perguntei onde ia à pesca e ele disse-me que ia para a costa. Claro que lhe expliquei que para a costa era melhor ter um barco. Levei-o à secção de barcos de recreio e vendi-lhe um Silver Esprit. O gajo até se passou. Conversa puxa conversa e ele disse que o carro dele era um Fiat Uno. Claro que precisa é de um 4x4 para puxar o barco. Direitinhos ao stand e vendi aquele Mitsubishi que lá estava.
- Muito bem, deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a um gajo que só queria um anzol pequeno!
- Qual anzol, qual quê? O gajo veio comprar uma caixa de Tampax para a mulher e eu disse-lhe "já que tem o fim de semana lixado, mais vale ir a pesca"!

(enviado pelo Dentes)

29 maio 2004

Estou fatigadinha...

Que bem que sabe, molhadinha em açúcar... hmmm...

Avô e neto


stava o avô com o neto a pescar num lago, quando o avô acende um cigarro. Pede-lhe o miúdo:
- Ó avô, dá-me um cigarro.
- Já chegas com a pila ao olho do cu? - pergunta-lhe o avô.
- Não...
- Então cala-te!
Passado um bocado o avô abre uma cerveja. Diz o miúdo:
- Ó avô, dá-me um bocadinho.
- Já chegas com a pila ao olho do cu? - pergunta novamente o avô.
- Já disse que não...
- Então está caladinho porque não vais beber nada.
Passado um tempo, o miúdo tira um pacote de bolachas da mochila e começa a comê-las. Pede-lhe o avô:
- Dá uma bolacha ao avô.
Já chegas com a pila ao olho do cu? - pergunta-lhe o neto.
- Sim.
- Então vai-te foder porque as bolachas são minhas...

(enviado por Jorge Costa)

28 maio 2004

Tesouro


Queria cravar
Gravar o teu rosto
No instante
Em que o prazer te esvazia
E o orgasmo te atravessa.
Queria fechar o corpo
Guardar em mim
A liberdade que recebo
No prazer que te dou.

Poema de
(para descobrirem o tesouro deste e doutros poemas dela, visitem o blog)

Curso de Fodografia - 5

Profundidade de campo - distância à frente e atrás do plano de focagem em que os objectos ficam razoavelmente focados.
A profundidade de campo é inversamente proporcional em relação à abertura. O «jogo» entre a abertura e a velocidade é importantíssimo para o resultado final da fotografia.
Veja-se este exemplo, em que aparecem focadas a cara de uma menina... e duas montanhas:

Comentário do OrCa - para se obter aquela focagem abrangente, a abertura deverá ser mínima, o que pode levar a problemas técnicos desvairados. A saber: depois do impulso para a frente, a força acção-reacção desenvolvida pela contracção e expansão das soberbas glândulas projectará o indivíduo, em movimento descontrolado, no sentido oposto o que, SE NÃO HOUVER CUIDADOS PRÉVIOS DE FARTA LUBRIFICAÇÂO, poderá ocasionar a síndrome do ângulo recto - figura em que passará a estar o pénis do indivíduo ao falhar, com violência inusitada, a entrada esperada...
É sabido que uma ligeira tendência de esquerda, que se verifica no apêndice masculino, pode levar a impulsão alguns milímetros ao lado - nas bordas, portanto -, o que não augura nada de bom.
São estes alguns dos primores que fazem da arte fodográfica um saber de experiência feito, como diria o Luís Vaz...

Arbusto erótico


ário e Maria passeavam agarradinhos e de mãos dadas pelo parque. Os desejos sexuais de Mário aumentavam à medida que avançavam entre as grandes e sombrias árvores.
Quando o Mário já não aguenta mais de desejo e se prepara para se declarar, a Maria interrompe:
- Espero que não te aborreças, amor, mas quero fazer chichi!
Mesmo espantado com o pedido inusitado, Mário concorda:
- Tudo bem, Maria. Vai para ali, detrás daqueles arbustos!
A Maria então desaparece da vista do Mário.
Enquanto o amado, nervoso e possuído pela luxúria, escuta o som erótico da cuequinha deslizando pelas coxas suculentas da Maria, imagina tudo aquilo ali tão pertinho e à sua disposição.
Incapaz de se conter e seguindo os seus instintos animais, o Mário introduz o braço através dos arbustos e toca na perna de Maria.
Suavemente sobe as mãos mais e mais até que, horrorizado, agarra algo grosso e quente, no meio das pernas dela! Muito assustado, pergunta:
- Maria! Por amor de Deus! Mudaste de sexo?
- Não! - responde ela irritada. - Mudei de ideias e... estou a cagar!

(enviado pela Gotinha)

27 maio 2004

Odei-vos uns aos outros... (*)

Há uns que lhes chamam cricas
Outros racha
Passarinha
Lá mais ao norte pachachas
Chamam-lhe até andorinha
Mesmo eu que não vou em tricas
Vou da conaça à coninha
Consoante o ar que passa
Cheire a ranço
Ou fruta fresca
(Como ali a da vizinha...)
Por vezes é tão grotesca
Tão inchada
Ou tão sumida
Que vemos porque é diversa
A vida dali saída

Mas a verdade maior
A verdade mais rotunda
É que seja como for
Mais torcida ou escorreita
Branca
Preta
Ou de outra cor
Sabe bem se for estreita
Está-se bem se for profunda.

(*) NOTA IMPORTANTE: Oder - neologismo - fazer odes brejeiras.
Sendo cada português um poeta, ao menos que deles se diga que odem que se artam!...

OrCa