Da gordura a formosura chama-lhe sua quem quer
No fundo a maior doçura, o mistério mais profundo
É esse ser que se quer - quer seja fino ou rotundo
E que se chama Mulher
Há depois para alguns a escolha
Para outros a que calha
A mais doce maravilha
Ou a proeza que orgulha
Com mulher mais nova ou velha
Mas sempre e só a Mulher
A Mulher que se faz ilha
A guarida
A partilha
Esta opressão no meu peito
Se ao leito não me ajeito
De a ter comigo
De amá-la
A Mulher que é mãe e amiga
Mas a Mulher que é amante
Aquela de roubar o sono só por querer possui-la
Tê-la minha em breve instante
Fazer dela o meu sonho
Com quem, acordado, cismo
E por fim
O riso
O gozo
Um grito a saltar do peito
O orgasmo!
OrCa
(*) faça-se uma ode tendo como mote o Diário da Gordinha
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Uma por dia tira a azia