Há uns que lhes chamam cricas
Outros racha
Passarinha
Lá mais ao norte pachachas
Chamam-lhe até andorinha
Mesmo eu que não vou em tricas
Vou da conaça à coninha
Consoante o ar que passa
Cheire a ranço
Ou fruta fresca
(Como ali a da vizinha...)
Por vezes é tão grotesca
Tão inchada
Ou tão sumida
Que vemos porque é diversa
A vida dali saída
Mas a verdade maior
A verdade mais rotunda
É que seja como for
Mais torcida ou escorreita
Branca
Preta
Ou de outra cor
Sabe bem se for estreita
Está-se bem se for profunda.
(*) NOTA IMPORTANTE: Oder - neologismo - fazer odes brejeiras.
Sendo cada português um poeta, ao menos que deles se diga que odem que se artam!...
OrCa
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Uma por dia tira a azia