25 outubro 2004
Mais ninguém
-Diz o meu nome como só tu sabes.
Di-lo como fazes sempre, como se amasses cada letra.
Nunca ninguém disse o meu nome como tu.
Ela disse.
-Toca-me como só tu sabes. Faz do meu o teu corpo.
Nunca ninguém amou o meu corpo como tu.
Ela tocou.
-Agora, vem. Deita-te em mim. Deixa-me entrar em ti como só eu sei. Dar-te o que só eu sei.
Nunca ninguém tocou a tua alma no teu corpo como eu.
Ela recebeu-o.
E foi alma e corpo.
Foto: Imogen Cunningham
Consultório Sexual: Dr. Bichana Gato Responde
Pergunta
Tenho 18 anos e estou apaixonada pelo professor de filosofia. Ele é um pão. Esfrego-me todas as noites a pensar nele e faço tudo para me fazer notada mas ele só me fala de gajos que já morreram e que, a avaliar pelo que escreveram, eram uns mongos. Tem alguma receita para me dar?
Resposta
Apanhe-o num sítio isolado e espeta-lhe os mamilos nos olhos. Se ele fingir que não se passou nada e começar a citar Platão, dê-lhe um valente pontapé no mangalho. Pode ser que ele continue armado em maricas mas tenho a certeza que vai ficar com a citação a meio.
Tenho 18 anos e estou apaixonada pelo professor de filosofia. Ele é um pão. Esfrego-me todas as noites a pensar nele e faço tudo para me fazer notada mas ele só me fala de gajos que já morreram e que, a avaliar pelo que escreveram, eram uns mongos. Tem alguma receita para me dar?
Resposta
Apanhe-o num sítio isolado e espeta-lhe os mamilos nos olhos. Se ele fingir que não se passou nada e começar a citar Platão, dê-lhe um valente pontapé no mangalho. Pode ser que ele continue armado em maricas mas tenho a certeza que vai ficar com a citação a meio.
Carta de Amor, por AdamastoR
Vejam bem como ficaram os circuitos do meu computador, depois de eu visitar a fUnda São:
E a fumarada que isto deita!!!
P.S. - Perdoem-me o facto de as fotografias serem tão explícitas.
24 outubro 2004
Impotência
Sabem o que é bom para impotência?
Asas de galinha!!
.....
se levantam uma galinha porque não hão-de levantar um pinto??!...
(para os mais distraídos, atenção ao significado de pinto na variante brasileira da língua Portuguesa...)
Asas de galinha!!
.....
se levantam uma galinha porque não hão-de levantar um pinto??!...
(para os mais distraídos, atenção ao significado de pinto na variante brasileira da língua Portuguesa...)
Acrescento Poético do Orca:
Ponta a ponta se faz pinto
Ovo é galinha o põe
Se voa o filho da pinta
Não voa o filho da mãe
Com asinhas de galinha
Põe-se a pitinha no ar
P'ra levantar a coisinha
É dar-lhe asas p'ra voar...
Ponta a ponta se faz pinto
Ovo é galinha o põe
Se voa o filho da pinta
Não voa o filho da mãe
Com asinhas de galinha
Põe-se a pitinha no ar
P'ra levantar a coisinha
É dar-lhe asas p'ra voar...
G.T.I. ou o picante das 17h
Às 17h, ao sair do trabalhinho, tive uma surpresa que me fez brilhar os olhos, avermelhar os lábios, humedecer as partes mais íntimas e espevitar os dois faróis: era ele, o gajo mais lindo, bom e inteligente que eu alguma vez saboreei. Digamos, um G.T.I., quer dizer, Gentle não muito, mas a gente cá se vai entendendo com umas boquitas ora azedas, ora doces como a compota da sua mãe.
Foi uma visita bem curta e mais encurtada quando me virei para ele e disse "anda, vamos, que eu quero ir beijar essa boca boa, mandar uns melos nesses lábios meus!". E pronto, levei-o ao carro, fi-lo entrar e apoderei-me de si, do seu corpo que apertei o mais que pude. Apalpei aquele rabo rijo enquanto a minha língua lavava o seu pescoço e os meus dentes mordiam os seus lóbulos. Entretanto, e já sentada ao seu colo, costas apoiadas no volante, mãos puxando os caracóis, os nossos corpos quase eram um, não fosse a quantidade de gente que passava a caminho do shopping...
Quem me dera ser surpreendida desta forma todos os dias, embora, como é de prever, se isso me acontecesse diariamente, perdia a graça, deixava de ser uma surpresa para se tornar numa rotina de melos bons, de apalpanços suados, de mordidinhas arrepiantes, de rigidez perturbante - uma espécie de tesão das 17h... ai, que aborrecida que pode ser uma rotina destas, não é?
Foi uma visita bem curta e mais encurtada quando me virei para ele e disse "anda, vamos, que eu quero ir beijar essa boca boa, mandar uns melos nesses lábios meus!". E pronto, levei-o ao carro, fi-lo entrar e apoderei-me de si, do seu corpo que apertei o mais que pude. Apalpei aquele rabo rijo enquanto a minha língua lavava o seu pescoço e os meus dentes mordiam os seus lóbulos. Entretanto, e já sentada ao seu colo, costas apoiadas no volante, mãos puxando os caracóis, os nossos corpos quase eram um, não fosse a quantidade de gente que passava a caminho do shopping...
Quem me dera ser surpreendida desta forma todos os dias, embora, como é de prever, se isso me acontecesse diariamente, perdia a graça, deixava de ser uma surpresa para se tornar numa rotina de melos bons, de apalpanços suados, de mordidinhas arrepiantes, de rigidez perturbante - uma espécie de tesão das 17h... ai, que aborrecida que pode ser uma rotina destas, não é?
De amor
( - Já chegou o tempo de acender a lareira, que o entardecer arrefece...)
Trago-te na palma da mão
E sorvo-te só de um trago
Sirvo-te
Enquanto ardo
Em lume brando
No chão
E na mão cabe o teu seio
Que me sabe
Ao doce enleio
De o saber na minha mão
Como a tua pele macia
Quase fria à luz do dia
Emudece a solidão
Tenho-te na minha pele
No tremor da tua narina
Que sorve o ar que respiro
No suspiro de menina
Na ardência da mulher
Na urgência que me impele
Que me instale no teu corpo
Que sinta o fogo da pele
Que tu és mar
Do meu chão
Toda eu te sorvo
Salgada
Bebo o teu fogo
O teu mel
Venho-me em ti
Minha amada
E no instante quase-nada
Fico eu à tua guarda
Fico assim
Na tua mão.
Trago-te na palma da mão
E sorvo-te só de um trago
Sirvo-te
Enquanto ardo
Em lume brando
No chão
E na mão cabe o teu seio
Que me sabe
Ao doce enleio
De o saber na minha mão
Como a tua pele macia
Quase fria à luz do dia
Emudece a solidão
Tenho-te na minha pele
No tremor da tua narina
Que sorve o ar que respiro
No suspiro de menina
Na ardência da mulher
Na urgência que me impele
Que me instale no teu corpo
Que sinta o fogo da pele
Que tu és mar
Do meu chão
Toda eu te sorvo
Salgada
Bebo o teu fogo
O teu mel
Venho-me em ti
Minha amada
E no instante quase-nada
Fico eu à tua guarda
Fico assim
Na tua mão.
Pobre rica...
uas prostitutas, que não se viam há algum tempo, encontram-se numa esquina.
Uma, suja e desleixada. A outra, bem tratada e de casaco de peles ...
Diz a primeira:
- Mas que bem que tu estás. Que te aconteceu?
Responde a segunda:
- Um cliente velho e rico acolheu-me. Dá-me tudo o que eu preciso e trata de mim com todo o respeito. Imagina, que até me pede, se pode introduzir o pénis!
- Pénis?! O que é um pénis?
- Olha, é uma espécie de caralho, mas mais mole...
(enviado por Ana Rita)
23 outubro 2004
"... Se me viesses ver à tardinha ..."
Gosto da pose da Florbela.
A Espanca.
Deitada num canapé
Aguardando triste e lânguida
Um amor que não chegava.
Já ensaiei a pose
Mas...
Não me fica bem.
Deve ser culpa do sofá
Tenho de comprar outro
Um mais apropriado para me recostar
E dizer calmamente
Suspirando
"..Ai, se me viesses ver à tardinha..."
Eu, quando espero
Espero de pé
A bater o pé
E impaciente digo:
- Vê lá se te despachas!
Como eu gostava de ser como a Florbela.
A Espanca.
E esperar-te calma e lânguida
Em poses de canapé
Foto:IVes Noir
Avé, Gotinha!
- Pagar?! Eu?!
- Tal & Qual!
Desconhecidos na noite
Alice, João.
A amiga apresentou-os assim, enquanto ela despia o casaco.
A respiração dele no ouvido quando lhe beijou o rosto, sobrepôs-se à música dos Skunk que ecoava no bar.
Quando descobriu o olhar dele soube.
Aceitou o convite para a levar a casa.
- Vamos dar uma volta? - disse ele, já sentados no carro.
- Vamos. - respondeu, afundando-se no banco ao lado.
Num semáforo vermelho da cidade adormecida ele estendeu a mão e tocou-lhe o rosto.
Ela fechou os olhos, roçou a pele naqueles dedos, virou-se e com a língua provou a palma da mão que a tocava.
Pousou a mão no colo dele, enquanto ele conduzia, sentindo, antecipando a dureza que a penetraria.
Ele suspirou.
Um local ermo, com árvores.
Encostou-se ao carro. Olhou-o.
A mão dele na camisa desabotoando os botões que o impediam de chegar à pele.
Sentiu a saliva no peito, o vento nos cabelos, o desejo no sexo.
Ele levantou-a. Deitou-a no banco de trás, subiu no corpo dela até afundar o rosto ali, onde o desejo palpitava.
- Faz amor comigo.
E arqueou o corpo quando ele lentamente entrou nela.
- Não venhas ainda, espera! - exigiu arquejante quando sentiu que ele estava quase no orgasmo.
Amou-o então só com os músculos do corpo, em movimentos imperceptíveis, até se esgotarem um no outro, um ao outro.
- A minha mulher volta amanhã com as crianças. - despediu-se ele quando a deixou à porta de casa.
Ela soltou uma gargalhada:
- Quem disse que te queria ver outra vez?
Foto: Howard Schatz
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