Foi uma visita bem curta e mais encurtada quando me virei para ele e disse "anda, vamos, que eu quero ir beijar essa boca boa, mandar uns melos nesses lábios meus!". E pronto, levei-o ao carro, fi-lo entrar e apoderei-me de si, do seu corpo que apertei o mais que pude. Apalpei aquele rabo rijo enquanto a minha língua lavava o seu pescoço e os meus dentes mordiam os seus lóbulos. Entretanto, e já sentada ao seu colo, costas apoiadas no volante, mãos puxando os caracóis, os nossos corpos quase eram um, não fosse a quantidade de gente que passava a caminho do shopping...
Quem me dera ser surpreendida desta forma todos os dias, embora, como é de prever, se isso me acontecesse diariamente, perdia a graça, deixava de ser uma surpresa para se tornar numa rotina de melos bons, de apalpanços suados, de mordidinhas arrepiantes, de rigidez perturbante - uma espécie de tesão das 17h... ai, que aborrecida que pode ser uma rotina destas, não é?
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Uma por dia tira a azia