22 dezembro 2004
Entrevista com o Pai Natal
Claro que levei o gravador, papel e caneta. Mas também calcei umas dim-up pretas com rendinhas na liga. E vesti um sutiã preto com bolinhas vermelhas, a condizer com o evento e as cuequinhas do conjunto, a bem dizer, um fio dental mais fio que outra coisa.
Porque quando terminei a entrevista cheguei-me mais ao Pai Natal para lhe agradecer. Tirei-lhe o barrete e afaguei-lhe os cabelos macios. Sentei-me ao seu colo e de um gesto tirei fora o vestido colante que levava. Encostei-me ao seu ombro, cheirei-lhe o pescoço e perante o sorriso dele comecei a desabotoar lentamente cada um dos botões do casaco vermelho. Ele ajeitou-me melhor no seu colo, lendo com as palmas das mãos todo o contorno das minhas nádegas. Retirei-lhe o cinto preto e ele fez saltar os meus seios para as suas mãos para os debicar como uma mão cheia de cerejas. Escorreguei devagar do seu colo para lhe puxar as calças vermelhas e descobrir o tronco de Natal.
Descobri também que, apesar da idade, o Pai Natal tinha um rabinho todo rijinho e os músculos todos no sítio. Só me faltava saborear o meu Pai Natal. Lambi o barrete a toda a volta, percorri-o todo de alto a baixo e espalmei a língua nas bolinhas, para de seguida o abocanhar ritmadamente enquanto os meus dedos se passeavam para trás e para a frente junto à sua próstata. E fui repetindo toda a degustação de boca, língua e mãos até ouvir as palavras mágicas do «oh! oh! oh!».
Isto, menina, foi beber o verdadeiro espírito natalício!
21 dezembro 2004
Isto é que é uma decoração na tal!
(decorada pela Gotinha)
Sugestões para as figuras do presépio:
Super Tongue - Eu cá pendurava um exército de pequenos anjinhos rubicundos, mas com sexo - e que isso fosse evidente - à porta da gruta, equilibrados nos grandes lábios. E pendurado no clito sugeria um Pai Natal, de saco às costas, assim a modos como agora se utiliza nas varandas: a trepar. No rego, lá mais para trás, diria que há sulco suficiente para a caravana dos Reis Magos! E à entrada da gruta, claro está, o menino, em cama de pintelhos. Ah, que lindo! Dispensam-se os animais da estrebaria, que da gruta, só por si, já emana calor suficiente para aquecer o menino, os anjinhos, o Pai Natal, os Reis Magos e a porra da comitiva toda. Eu cá sou o pastorinho. Quando lá chegar a primeira coisa que faço é dar um graaaaaande beijinho ao menino Jesus. É preciso é ter cuidado com os choques eléctricos. Sim, que com tanta lâmpada ali à volta...
JF - Nada como o sininho de Natal a badalar à entrada da gruta do presépio rodeado por
Homenagem ao linguado português - 6
b) fellatio feito a um mocho. Exemplo: «A canária engasgou-se a fazer um brôcho»
c) legume da família do grelo. Exemplo: «Este Natal vou comer bacalhau com brôchos»
Este é o último dos testes enviados pelo Betes, que viu isto na revista "Kapa" de Agosto de 1991.
20 dezembro 2004
Odes no brejo - Um triste pio...
Um passarinho cantou
Às quatro da madrugada
Estouvado passarinho
Que não deu pela espingarda
Um passarinho cantou
Entre o bando dos pardais
Coitado do passarinho
Que agora não canta mais
Um passarinho calou-se
Às mãos daquele caçador
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...
OrCa, desculpa lá mas isto ficava bem mais erótico com um toque "à São". Por isso agora quem te ode sou eu:
A passarinha cantou
Às quatro da madrugada
Estouvada passarinha
Que não deu pela espingarda
A passarinha cantou
Agora não canta mais
O malvado caçador
Queria ficar nos anais
A passarinha sentiu
Por trás uma forte dor
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...
São Rosas
"Em boa verdade se diz que por trás de um grande passarinho há sempre uma passarinha maior!... Talvez viesse desta máxima a fixação do teu caçador à retroactividade."
Orca
Prendinhas de Natal - Sugestões da Gotinha
2- Para os homens que ousam ser diferentes, sugiro uma visita ao X-Dress: podem escolher desde uma palete de maquilhagem passando por lingerie de borracha até cuequinhas rendadas bem ao gosto masculino.... eis a minha favorita!
Sem jeito
Tento prender-te numa quadra
Mas mesmo apertando-te
A quadra é pequena para nela te prender.
Tento então um soneto
Mas fico eu num aperto
Porque não sei escrever sonetos,
Têm uma métrica estreita
E desisto da empreitada
De escrever um soneto
Ou prender-te numa quadra.
O melhor é mesmo um poema corrido
Livre, irregular sem sentido
Sem linhas alinhadas, trabalhadas,
Atabalhoado como é o desejo
Que arrumado já tu estás no meu peito,
E para quadras ou sonetos
Eu não tenho jeito.
(Para a São)
encandescente
O OrCa ode sempre que tem um ataque de ciúmes:
Não te prendas no soneto
Ou até na fraca rima
Porque te encima a veneta
De dares à São a estima
Daqui de longe te afirmo
Do meu estro imperfeito
Que o teu empenho confirmo
No versejar escorreito
Há assim incandescências
Que mal se vêem no olhar
Mas que são mais que evidências
Que apuras no versejar
(Então, a mim, mal me venho à Funda São logo me dá p'rà rimação...)
Na tal das meninas...
Presépio pouco católico
Foram escolhidas algumas celebridades para personificar as imagens cristãs do tradicional presépio de Natal.
O casal Beckham, com toda a sua humildade, dá o corpo (de cera) às figuras de S. José e da Virgem Maria. E a lindíssima Kylie Minogue ao anjo Gabriel.
Mas onde estavam com a cabeça quando escolheram tais figuras?
David Beckham, nem barba tem... e S. José, que se saiba, nunca deu um chuto numa bola. O brinco na orelha é um diamante. Que eu saiba, nenhum dos três Reis Magos levava pedras preciosas nas suas oferendas ao menino.
Nem o manto nem o ar cândido farão de Victoria Beckham uma verdadeira virgem. Sei que procuraram mas não encontraram, em todo o Museu, uma figura feminina que fosse verdadeiramente virgem (Madre Teresa de Calcutá, ao que se sabe, já não estava em idade fértil).
Kylie Minogue, numa posição pouco angélica mas com umas imaculadas asas brancas, flutua por cima da natalícia cena, anunciando aos visitantes a boa nova.
Depois do amor feito
Depois do amor feito há a paz
O silêncio cheio de palavras
Que não dizemos
Mas que trocamos
Em carícias lentas e preguiçosas.
Há o corpo doído, saciado
Que descansa no teu,
Os teus olhos
Onde me vejo inteira
E o tempo que pára
Porque não há espaço nem tempo
Quando o meu corpo repousa no teu
E a tua mão recebe a minha.
Onde estão todos ao Domingo?! Deixam-me aqui abandonada...
(deixada aqui pelo Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem)