23 dezembro 2004
Cisterna da Gotinha
Natal e o Viagra: uma história com fim feliz!
Filme de Natal : vão lá comprar as pipocas...
Meninas-Natal: continuo à procura dos meninos-Natal!!
Barbie Bondage: quem quer uma?! Pode ser que ainda vão a tempo de acrescentar este pedido na cartinha ao pai Natal...
Pirete: Aprendam como fazer um.
O nó da sorte
Não se arranhem umas às outras porque dá para todas...
Continuemos a escavar a arca da Shivaree
... assim é selado com qualidade...
... uma gaja boa na tropa...
... isto sim, são Jogos Olímpicos...
... a cultura é uma coisa muito linda: bloco informativo (nunca se sabe quando isto pode ser útil)...
... apreciem todas estas fotografias de qualidade...
... a doença das freiras loucas...
... I feel grrrrrrrrrrreaaaaaaaaaaaat!...
... é de parar o trânsito...
Nem sempre é melhor um pássaro na mão...
Concentrado, José testava o instrumento.
Há tanto tempo não o usava
Que não queria que nada falhasse
Quando chegasse a hora H.
A amada viajava, uma viagem demorada,
E José não via a hora
De a ter na cama deitada
E fazer amor com paixão.
Enquanto pensava nela e no coito de despedida,
Acelerou o movimento
Despertou de tal modo o instrumento
Que acabou em explosão.
A porta abre-se e entra a amada,
Que vendo a cena caricata,
De José seminu, com o instrumento na mão,
E não a cena desejada
De José de braços abertos a recebê-la com calor,
Furiosa e indignada atirou-lhe uma jarra gritando:
É assim que esperas por mim?
É assim que me recebes, seu grande estupor?
A jarra acertou na cabeça de José,
Que tropeçou, perdeu o pé, caiu desamparado.
E tanto azar teve José,
Que caiu no meio dos vidros, restos da jarra partida,
Que a amada, zangada, lhe atirou.
Lâminas dilacerantes, cortantes,
Cravaram-se no instrumento
E José chorou
Não de prazer como ansiava
Mas sim de dor, de sofrimento.
José aprendeu na pele uma importante lição:
Quem espera sempre alcança,
Quem não espera e se antecipa
Pode perder de vez o tesão.
22 dezembro 2004
Entrevista com o Pai Natal
Claro que levei o gravador, papel e caneta. Mas também calcei umas dim-up pretas com rendinhas na liga. E vesti um sutiã preto com bolinhas vermelhas, a condizer com o evento e as cuequinhas do conjunto, a bem dizer, um fio dental mais fio que outra coisa.
Porque quando terminei a entrevista cheguei-me mais ao Pai Natal para lhe agradecer. Tirei-lhe o barrete e afaguei-lhe os cabelos macios. Sentei-me ao seu colo e de um gesto tirei fora o vestido colante que levava. Encostei-me ao seu ombro, cheirei-lhe o pescoço e perante o sorriso dele comecei a desabotoar lentamente cada um dos botões do casaco vermelho. Ele ajeitou-me melhor no seu colo, lendo com as palmas das mãos todo o contorno das minhas nádegas. Retirei-lhe o cinto preto e ele fez saltar os meus seios para as suas mãos para os debicar como uma mão cheia de cerejas. Escorreguei devagar do seu colo para lhe puxar as calças vermelhas e descobrir o tronco de Natal.
Descobri também que, apesar da idade, o Pai Natal tinha um rabinho todo rijinho e os músculos todos no sítio. Só me faltava saborear o meu Pai Natal. Lambi o barrete a toda a volta, percorri-o todo de alto a baixo e espalmei a língua nas bolinhas, para de seguida o abocanhar ritmadamente enquanto os meus dedos se passeavam para trás e para a frente junto à sua próstata. E fui repetindo toda a degustação de boca, língua e mãos até ouvir as palavras mágicas do «oh! oh! oh!».
Isto, menina, foi beber o verdadeiro espírito natalício!
21 dezembro 2004
Isto é que é uma decoração na tal!
(decorada pela Gotinha)
Sugestões para as figuras do presépio:
Super Tongue - Eu cá pendurava um exército de pequenos anjinhos rubicundos, mas com sexo - e que isso fosse evidente - à porta da gruta, equilibrados nos grandes lábios. E pendurado no clito sugeria um Pai Natal, de saco às costas, assim a modos como agora se utiliza nas varandas: a trepar. No rego, lá mais para trás, diria que há sulco suficiente para a caravana dos Reis Magos! E à entrada da gruta, claro está, o menino, em cama de pintelhos. Ah, que lindo! Dispensam-se os animais da estrebaria, que da gruta, só por si, já emana calor suficiente para aquecer o menino, os anjinhos, o Pai Natal, os Reis Magos e a porra da comitiva toda. Eu cá sou o pastorinho. Quando lá chegar a primeira coisa que faço é dar um graaaaaande beijinho ao menino Jesus. É preciso é ter cuidado com os choques eléctricos. Sim, que com tanta lâmpada ali à volta...
JF - Nada como o sininho de Natal a badalar à entrada da gruta do presépio rodeado por
Homenagem ao linguado português - 6
b) fellatio feito a um mocho. Exemplo: «A canária engasgou-se a fazer um brôcho»
c) legume da família do grelo. Exemplo: «Este Natal vou comer bacalhau com brôchos»
Este é o último dos testes enviados pelo Betes, que viu isto na revista "Kapa" de Agosto de 1991.
20 dezembro 2004
Odes no brejo - Um triste pio...
Um passarinho cantou
Às quatro da madrugada
Estouvado passarinho
Que não deu pela espingarda
Um passarinho cantou
Entre o bando dos pardais
Coitado do passarinho
Que agora não canta mais
Um passarinho calou-se
Às mãos daquele caçador
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...
OrCa, desculpa lá mas isto ficava bem mais erótico com um toque "à São". Por isso agora quem te ode sou eu:
A passarinha cantou
Às quatro da madrugada
Estouvada passarinha
Que não deu pela espingarda
A passarinha cantou
Agora não canta mais
O malvado caçador
Queria ficar nos anais
A passarinha sentiu
Por trás uma forte dor
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...
São Rosas
"Em boa verdade se diz que por trás de um grande passarinho há sempre uma passarinha maior!... Talvez viesse desta máxima a fixação do teu caçador à retroactividade."
Orca
Prendinhas de Natal - Sugestões da Gotinha
2- Para os homens que ousam ser diferentes, sugiro uma visita ao X-Dress: podem escolher desde uma palete de maquilhagem passando por lingerie de borracha até cuequinhas rendadas bem ao gosto masculino.... eis a minha favorita!
Sem jeito
Tento prender-te numa quadra
Mas mesmo apertando-te
A quadra é pequena para nela te prender.
Tento então um soneto
Mas fico eu num aperto
Porque não sei escrever sonetos,
Têm uma métrica estreita
E desisto da empreitada
De escrever um soneto
Ou prender-te numa quadra.
O melhor é mesmo um poema corrido
Livre, irregular sem sentido
Sem linhas alinhadas, trabalhadas,
Atabalhoado como é o desejo
Que arrumado já tu estás no meu peito,
E para quadras ou sonetos
Eu não tenho jeito.
(Para a São)
encandescente
O OrCa ode sempre que tem um ataque de ciúmes:
Não te prendas no soneto
Ou até na fraca rima
Porque te encima a veneta
De dares à São a estima
Daqui de longe te afirmo
Do meu estro imperfeito
Que o teu empenho confirmo
No versejar escorreito
Há assim incandescências
Que mal se vêem no olhar
Mas que são mais que evidências
Que apuras no versejar
(Então, a mim, mal me venho à Funda São logo me dá p'rà rimação...)