(pescada por Luís Lopes)
28 dezembro 2004
Ementa de Fim de Ano
Com tanto trabalho para reservar o quarto de cama redonda e espelho no tecto, eu sei que falta tempo para pensar na ementa de final de ano. Assim, deixo-vos aqui a minha sugestão de comer e chorar por mais.
Entradas
Ameijoas ao natural
Pipis
Punheta de Bacalhau
Rabo de Porco de Coentrada
Tomatada
Pratos de Substância
Caldeirada de Enguias com Tomates
Sarda Assada no Forno
Chouriça com Arroz de Grelos
Frango à Maricas
Fressura de Cabrito
Iscas com Elas
Salsichas na Brasa
Túberas de Fricassé
Sobremesas
Encharcada
Papos de Anjo
Gargantas de Freira
Bolas de Ovos
Rosquilhas
Vinhos e licores
Quinta da Pacheca (branco e tinto) e Licor de leite
27 dezembro 2004
Da sodomia - reflexão phylosophyka
Há na vida semelhanças que são em tudo diversas
Que fazem a gente tanta deixar-se ir em tais conversas
Sem cuidar de se apurar da vida as razões dispersas
Vem ao caso a reflexão colhida em trato de enganos
De sermos nós tudo quanto de nós faz o passar de anos
Mas sermos feitos também de quanto passa pelo ânus
Os anos lá vão passando assim construindo a vida
Enquanto passam pelo ânus desperdícios de comida
A que o tracto digestivo entendeu não dar guarida
E quando eu ouço dizer que esta vida é uma merda
Embaraço-me a saber se o que esse alguém sobreleva
Será mero desabafo de uma vida em triste perda
Ou se nele ressalta apenas o que o ânus não conserva
Por estas e outras questões que a filosofia apura
É que o homem descobriu na vida diversa andança
E se aos anos passantes não altera a contradança
Já ao ânus pelo contrário lhe dá diversa andadura
Afinal o que resulta desse lento passar de anos
É a margem de prazer que alcança a criatura
E pelo ânus colher o prazer de que falamos
Será apenas também mera questão de postura
Por certa fica a certeza de que o tal doce remanso
Neste suave balanço de uma vida bem levada
Se nem a todos agrada... certo é ser um descanso.
Que fazem a gente tanta deixar-se ir em tais conversas
Sem cuidar de se apurar da vida as razões dispersas
Vem ao caso a reflexão colhida em trato de enganos
De sermos nós tudo quanto de nós faz o passar de anos
Mas sermos feitos também de quanto passa pelo ânus
Os anos lá vão passando assim construindo a vida
Enquanto passam pelo ânus desperdícios de comida
A que o tracto digestivo entendeu não dar guarida
E quando eu ouço dizer que esta vida é uma merda
Embaraço-me a saber se o que esse alguém sobreleva
Será mero desabafo de uma vida em triste perda
Ou se nele ressalta apenas o que o ânus não conserva
Por estas e outras questões que a filosofia apura
É que o homem descobriu na vida diversa andança
E se aos anos passantes não altera a contradança
Já ao ânus pelo contrário lhe dá diversa andadura
Afinal o que resulta desse lento passar de anos
É a margem de prazer que alcança a criatura
E pelo ânus colher o prazer de que falamos
Será apenas também mera questão de postura
Por certa fica a certeza de que o tal doce remanso
Neste suave balanço de uma vida bem levada
Se nem a todos agrada... certo é ser um descanso.
Pensamento de todos os dias
Só pensamos em sexo.
E é por isso que o País não vai para a frente!
Vai para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, ..., ..., ...
E é por isso que o País não vai para a frente!
Vai para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, para a frente e para trás, ..., ..., ...
(relembrado aos pulos pela Gotinha)
Cisterna da Gotinha
Fetish Fair: é em Londres no dia 2 de Janeiro! Aproveitem para fazer lá a passagem de ano e depois vão enfeirar...
26 dezembro 2004
tentaSão na Tal
Frutas cristalizadas em ti, espelho dum prazer que devoro, mesclando a secura da tua voz com a saudade do beijo com sabor a noz.
Do êxtase dos teus amendoados olhos, retenho a vontade alada - quase súplica - que depois do cansado voo, pousa e faz de mim rei…
Envolto na tua prata me deito, no teu ouro desperto...
Ave de lã, tão fofa que te polvilho dum branco de mim, doce em ti!
Rei do teu bolo!
(são tão boas as tuas festas, assim em fatias.)
Do êxtase dos teus amendoados olhos, retenho a vontade alada - quase súplica - que depois do cansado voo, pousa e faz de mim rei…
Envolto na tua prata me deito, no teu ouro desperto...
Ave de lã, tão fofa que te polvilho dum branco de mim, doce em ti!
Rei do teu bolo!
(são tão boas as tuas festas, assim em fatias.)
O verdadeiro milagre da Rosas
Um dia, o rei ia a cavalo pelo bosque. Encontrou a rainha, despenteada e com as roupas num desalinho. E algo parecia estar debaixo do manto:
- O que é isso que aí tens por baixo do manto, minha rainha?
- São Rosas, senhor!...
- Ah, bom!
O rei voltou para o castelo e a rainha pôde continuar o que estava a fazer com a Maria da Conceição Rosas.
Moral da história - Debaixo dos mantos havia papos húmidos e não papossecos...
- O que é isso que aí tens por baixo do manto, minha rainha?
- São Rosas, senhor!...
- Ah, bom!
O rei voltou para o castelo e a rainha pôde continuar o que estava a fazer com a Maria da Conceição Rosas.
Moral da história - Debaixo dos mantos havia papos húmidos e não papossecos...
EXCLUSIVO - Descoberto o apito dourado!
(descoberto pelo João Mãos de Tesoura)
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